Something wrong

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Detective POV

- Mais uma vitima da assassina vermelha. – Daniel disse me fazendo voltar minha mente a cena do crime.

- Qual a ligação desse garoto com a nossa Primeira vitima?

- Ao que parece, nenhuma. – Júlia respondeu. – Tivemos mais uma ligação para a emergência.

Alguma coisa estava errada, eu observei tudo, cada pegada, cada marca, tudo, e aquilo estava me dizendo que não tinha sido um assassinato proposital.

- Senhor encontramos sinais de que houve um ato sexual aqui. – Daniel me informou.

- Já desvendei a charada, o que ocorreu aqui foi um estupro, não um assassinato proposital, não sei o porque da assassina vermelha estar aqui, mas provavelmente ele estava com a arma, a ameaçou, em algum momento ela tentou tirar a arma de suas mãos, houve uma briga, a arma dispara e o acerta no queixo, o matando na hora, isso explicaria o sangue no teto, e também o jeito com que ele se encontra. – Júlia aplaudiu.

  A equipe da perícia colocou o cadáver no saco e levaram, eu fiquei lá mais instantes, se esse assassinato foi acidental, então porque o primeiro assassinato, alguma coisa me dizia que tinha mais coisas que eu estava deixando escapar.

                                  *    *    *    

 - A senhora fez alguma ligação para a emergência entre as onze da manhã até a uma da tarde? – Júlia perguntou para a vizinha da primeira vitima.

- Não senhora, eu não sai de casa o dia inteiro ontem. – Ela respondeu.

- Senhora, aqui na vizinhança, há alguma pessoa menor de vinte anos? Que seja ruiva?

- Tem sim, a filha do Sr. Stone, Emma, menina gentil, ela vinha aqui todo dia quando ele e a esposa discutiam.

- Onde está o Sr. Stone? – Eu perguntei.

- O senhor não sabe?

- Não sei do que mulher! – Eu disse revirando os olhos.

- Ele morreu, ele se enforcou, ali na praça.

- Você tem certeza disso?

- Tenho sim, a esposa dele ficou tão triste, coitada.

- A senhorita Helena era mãe de Emma? – Eu perguntei, já sabendo a resposta.

- Não senhor, era madrasta.

- Muito obrigada, tenha um bom dia.

Entramos no carro, eu não disse uma palavra, deixei Júlia na casa dela e fui para minha casa, deitei em minha cama, com certeza Emma é a assassina, só resta saber o motivo.

   Meu celular tocou, eu o peguei na minha pasta e atendi.

- Alô ?

- Senhor, está havendo um assalto no Banco perto do centro.

- E porque eu estou sendo chamado?

- Porque o senhor, apesar de ser um detetive, é o melhor que nós temos no momento.

Desliguei o telefone, tomei um banho, quando saí em minha cama tinha um bilhete.

“ Não vá ! “

Bom, gora que eu iria mesmo.

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