Killer or Hero?

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Killer POV

Eu precisava dormir, eu precisava comer, eu precisava de dinheiro, abri minha mochila, peguei um dos cartões do meu pai, era do banco novo, eu já sabia sacar dinheiro pois eu ia sempre com meu pai ao banco, peguei um ônibus, meu cabelo estava molhado, fiz uma trança de lado, coloquei meus fones de ouvido. O ônibus parou no terminal e eu desci, fui até o banco entrei e fui direto ao caixa eletrônico, queria fazer tudo rapidamente e sair dalí. Ouvi barulhos de tiros, dois homens mascarados mandaram todos se abaixarem eu terminei meu saque guardei o dinheiro e o meu celular no bolso grande da blusa que eu havia pego na casa de Nick, fiz o que eles mandaram e me abaixei, um dos homens pegou minha mochila, como eu imaginei, ele nem me revistou ou coisa parecida. Ouvi as sirenes da policia, eles começaram o que eu chamei de plano B, eles abriram duas malas enormes e tiraram coletes delas, com bombas, eles amarram grupos de 5 pessoas, uma delas com o colete, eu estava amarrada com dois meninos que deveriam ter no Maximo 10 anos, o pai e a mãe deles, eu estava com o colete. 

- Soltem os reféns! – Escutei um homem do lado de fora falar pelo megafone, provavelmente um policial. 

- Nós queremos um helicóptero! – O assaltante disse, ele parecia desesperado. – Senão nós vamos explodir a todos. 

- Sem helicóptero, acha que somos idiotas, vocês vão explodir todos de qualquer jeito. – o homem desligou o telefone. 

Eu precisava sair dalí, mas eu não podia deixar aquela família. Os ladrões levaram uma senhora até o cofre, ela deveria ter a senha. Os burros deixaram os reféns sozinhos, eu me desamarrei das cordas e soltei as pessoas que estavam presas comigo desfarçadamente. 

- Não saiam até que eu mande vocês saírem. – Eu sussurrei. – Continuem fingindo que estão presos, quando eu disser para sair saiam na hora, e não se preocupem com a bomba. 

- Obrigada. – A mulher disse segurando minhas mãos. – Como você se chama? 

- Emma. – Eu disse a ela. 

- Emma, sua família terá orgulho de você, é uma moça muito corajosa. 

- Minha família morreu. 

Os ladrões voltaram, com pacotes de dinheiro, o mesmo que atendeu o telefone estava com o detonador. 

- Eu sou o detetive Paul, estou aqui para negociar. – Outro homem falou pelo megafone. 

- Nós queremos o helicóptero. 

- Soltem os reféns e nós traremos. – O ladrão riu com a resposta do detetive. 

- Nós não somos idiotas. – O ladrão gritou. 

- Me deixa tentar. – Eu gritei chamando atenção. – Eu consigo o helicóptero para vocês, só me deixei tentar, eu estou com uma bomba em amarrada em mim, se eu não conseguir é só me explodir. – Ele me puxou e foi me levando quase grudada nele. 

- É bom que consiga. – Ele sorriu. 

Eu saí do banco com as mãos para cima, o detetive se aproximou, se ele não fosse detetive eu diria que ele tinha minha idade. 

- Arranje o helicóptero para ele. – Eu falei alto, para os ladrões me ouvirem. 

- Eu não posso, ele vai explodir vocês do mesmo jeito. – O detetive falou olhando o chão. 

- Como você se chama mesmo? Paul? – Ele assentiu. – Paul, eles não vão, você tem que confiar neles. – Eu disse mostrando o detonador que havia pego enquanto aquele idiota me trazia. Paul sorriu e depois assentiu. 

- Conseguiremos o helicóptero. – Ele disse. – Você é boa. 

- Só mais uma coisa. – Eu disse e o beijei, ele ficou sem reação. – tchau. - Virei as costas e voltei para o banco. 

- Parabéns princesa. – O homem aplaudiu. – Agora volte para onde estava. 

Fiz o que ele mandou, dessa vez eu consegui sua arma, como os homens de hoje são distraidos .

Assim que o helicòptero chegou, os bandidos começaram a colocar os sacos de dinhero nele, enquanto eu soltava os outros refens, assim que eles voltaram. todos estavam sentados fingindo que estavam presos, um deles me olhou. 

- obrigado, por nos ajudar, eu queria muito deixar vocês todos vivos mas não vai rolar. - Ele passou a mão pelo cinto, procurando o detonador, eu sorri, ele procurou sua arma, mas ela estava comigo também, eu apontei para ele. 

- De joelhos! - Os dois bandidos me o bedeceram. eu apontei para a parede de vidro do banco e atirei nela, - Todos saiam. - Os refens correram para fora, onde ja haviam carros de policia estacionados, eu estava indo embora quando ouvi um disparo e nao foi da minha arma. minha coxa começou a arder, cai, fui perdendo meus sentidos.

Lucky GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora