31. Much better

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ZAYN POV

Eu fico congelado nas palavras dela e a minha boca abriu-se e fechou-se provavelmente umas milhões de vezes mas eu não conseguia dizer nada. Ela acabou de me pedir para a beijar? Eu ouvi bem?

Maya suspira e eu noto os seus olhos a ficarem mais brilhantes à medida que ela engole em seco algumas vezes seguidas. Ela humedece os seus lábios encarnados com a sua língua e então ela afasta-se quando se apercebe que eu continuo imóvel desde que aquelas palavras abandonaram a sua boca.

"Espera," Eu puxo o seu braço quando ela se prepara para ir embora. "Porque estás a chorar?"

"Esquece Zayn." Ela funga, recuando.

Porra, detesto vê-la assim!

"Maya..." Eu pressiono.

"Esquece ok?" Ela eleva a voz, enxugando os seus olhos ligeiramente molhados. "Esquece o que acabaste de ouvir. Foi parvo, muito parvo aliás, eu não sei o que se passou pela minha cabeça,  eu não pensei por isso apenas esquece que alguma coisa vez me ouviste a dizer isto e volt -"

Sem que ela possa terminar de falar, eu interrompo o seu discurso irritante pressionando os meus lábios nos dela de uma forma apressada. Maya fica hesitante durante os primeiros segundos mas logo as suas mãos se movem até à gola da minha camisola, apertando-a e puxando-me para mais perto. Os nossos lábios movem em sintonia um com o outro num beijo que eu já não experimentava á muito tempo, não havia pressas, não havia o desejo selvagem nem a necessidade por sexo, era um beijo lento, gentil e apaixonante. Um beijo com sentimento e muito saudade á mistura. As minhas mãos delizaram até aos bolsos de trás dos seus calções pretos, pressionando o seu corpo mais contra o meu, como se esta proximinadade não fosse já suficiente. Maya deslizou a sua língua para dentro da minha boca, explorando-a de uma forma que eu tinha saudades de a sentir fazer. 

O beijo foi então cortado por falta de ar de ambas as partes, as nossas testas estavam coladas uma na outra e, ainda de olhos fechados, eu pudia sentir o peito dela a subir e descer descompassadamente. Atrevi-me a abrir os olhos, as minhas mãos percorreram os seus braços até chegarem ao seu rosto moreno, um sorriso pequeno e preguiçoso brincava nos lábios da rapariga á minha frente e eu não pude de deixar de sorrir também. 

"Porque estás a sorrir feita parva?" Brinquei, raspando o meu nariz com o seu.

"Porque estás tu a sorrir feito parvo?" Respondeu com uma voz animada. O seus olhos esverdeados continuavam brilhantes mas nenhuma lágrima estava agora em perigo de deslizar pelo seu rosto perfeitamente desenhado.

"Estou feliz." Respondi sinceramente, causando assim um aumento do seu sorriso branco. Estou feliz como já não estava á muito tempo.

"Meninos, vamos embora." Nós ouvimos a voz de alguém atrás de nós. Maya recua, deixando uma distância saudável entre nós e eu não consigo evitar em uma gargalhada a escapar da minha boca quando reparo na sua expressão de assustada como se tivesse acabado de ser apanhada a cometer algum crime. A sobrancelha da stora estava levantada na nossa direção e uma expressão confusa tomava conta do seu rosto. "Está a turma toda à vossa espera. Vamos." Ela volta a resmungar, desaparecendo de seguida.

Maya lança-me um olhar intrigante, preparando-se para seguir atrás da stora até que eu puxo pelo seu braço, fazendo-a embatar contra o meu corpo violentamente.

Ela geme.

"Desculpa," Eu peço baixinho. "Mas acho que te esqueceste de uma coisa." Rapidamente eu levanto o seu queixo com o meu dedo indicador, pressionando a minha boca novamente contra a sua de forma lenta e deliciosa.

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