Capítulo 12 Levantando a saia

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Laura PDV

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Laura PDV

N/A: Capítulo +18

A empresa do meu pai ficava bem no centro da metrópole de Boston, era um aranha-céu todo espelhado, eu dificilmente ia lá, na verdade eu só ia quando meu pai me chamava e hoje foi um desses dias, ele me chamou por que disse que tinha um assunto muito importante para falar comigo por isso tive que matar a aula no horário da manhã na faculdade para ir.

-Oi George! -Cumprimento o porteiro que abriu um sorriso quando me viu.

-Laurinha quanto tempo não aparece por aqui, como você está?

-Estou bem seu George, e o senhor como está?

-Muito bem, cada dia com mais saúde pra dar e vender. - Seu George deveria ter uns 70 anos, mas não aparentava.

-Quero ficar assim também se conseguir chegar a sua idade.

-Quer um conselho para ficar assim? -Ele me chamou para chegar mais perto do balcão que ele fica. -O segredo para ter uma boa vida é ser feliz, todo dia eu me deparo com vários engravatados indo e vindo e são poucos que eu vejo sorrir estão sempre de cara fechada como se o mundo fosse apenas o trabalho. Diferente de você menina, desde que conheci você ainda muito pequenininha sempre estava com um lindo sorriso estampado no rosto.

-Você sabe exatamente como levantar o astral de uma pessoa George.

-Só estou fazendo meu trabalho menina, e quando pessoas especiais como você aparecem fazem meu dia melhor.-Dou um beijo em sua bochecha antes de seguir para os elevadores.

A sala do meu pai ficava no vigésimo andar e quando eu cheguei no mesmo uma nova secretária que eu não me lembrava ser a mesma da ultima vez que vir aqui me recebeu ela parecia ser um pouco mais velha do que eu, suas roupas estavam compostas, era um dos requisitos que meu pai exigia para se trabalhar em sua empresa.

-Olá Senhorita Philips, o Sr.Philips lhe aguarda em sua sala. - Ela fez questão de pegar meu casaco para guardar.

Quando entrei na sala do meu pai me surpreendi por ver minha mãe lá também como sempre a Sra. Margot Philips estava muito bem vestida e com uma postura impecável que quando eu era mais nova ela fazia questão que eu tivesse também, só que eu e minha mãe sempre fomos muito diferentes, enquanto ela era uma verdadeira lady eu era a largadona e sem estilo.

-Mamãe que surpresa vê-la aqui. -Eu a comprimento com dois beijinhos no rosto depois dei um longo abraço no meu pai.

-Surpresa digo eu, minha própria filha quase não me visita. Esqueceu da sua casa? -Ela me olha dos pés a cabeça eu sabia que me avaliava. -Céus o que está acontecendo com você? Cabelos desidratados, unhas sem arrumar e nem vou falar dessas suas roupas parece até que você está morando em um gueto.

-Sempre crítica não é mesmo dona Margot? -Digo revirando os olhos. -Nem vai perguntar como estou?

-Claro que vou, como você está querida? O Chales está bem? - Ela muda rapidamente de postura adotando uma menos avaliadora.

Sr. Cínico (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora