第4章

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Decisões são as que mudam caminhos

Renjun entrou na escola, contente porque sua mãe fizera a sopa que ele mais gostava de tomar, para o café da manhã. Mas assim que pisou naquele corredor, e viu a expressão de puro medo de cada um dos alunos, aquilo fez com que o chinês parasse no lugar e voltasse a caminhar segundos depois, com passos suaves, como se pisasse em um canto minado.

— O que aconteceu? – Pergunta para um dos garotos que tinha o armário do lado do seu.

— O grupo do Topo não acordou em um bom dia – comentou enquanto fechava o armário – aconselho a não cruzar com eles no corredor.

Renjun sorri de canto, agradecendo pelo aviso. Claro que ele não iria cruzar com aqueles seis. Ele não era nem louco. Afinal, não só tinha respondido Lee Jaeno, como tinha empurrado Mark Lee. O Huang tinha cavado a própria cova.

Pensando nisso, ele nem viu quando Yukhei se encostou no armário do lado, e acabou assustando com a presença do mais alto.

— Credo, está em choque? – Pergunta rindo pela expressão do outro.

— Estou bem – Renjun empurra o primo com um sorriso – assustei com essa sua cara feia.

— What?

. . .

O Topo não estava nada bem. Cada um dos meninos pisara no chão do quarto com o pé esquerdo, e esse mau humor todo tinha nome e sobrenome. Huang Renjun.

Não sentiam raiva do chinês, longe disso, estavam envergonhados consigo mesmo. Renjun entrara naquela floresta antes deles e ficou lá, sozinho. Enquanto isso, os seis juntos, saíram correndo aos berros por conta de uma coruja. Aquilo era o novo vexame do ano.

Pensando sobre isso, Chenle se manifestou quando se encontrou com Jaemin e Jeno, já que o primeiro intervalo era junto com o segundo ano.

— Acho que devíamos pedir ajuda dele – comentou sorrindo para os mais velhos – quero dizer, olhe só para ele – falou, embora Renjun não estivesse pelos arredores – pelo que ele disse, ele provavelmente sabe muito bem como se localizar lá, ele não estava na trilha.

— Chenle, isso deixa tudo pior ainda – Jisung reclama, tendo seu ego ferido – acabou de dizer que além de medrosos, somos pessoas sem censo de direção.

O Zhong revira os olhos para o coreano e apenas faz um gesto com a mão, em um sinal claro que não ligava para aquilo.

— Lele tem razão – Jaemin comenta depois de um tempo – não conhecemos nada dali, e ele realmente parecia saber bem sobre tudo. Pelo menos devíamos perguntar.

— Devíamos falar com o Mark – Jeno fala – é ele quem vai decidir isso, sabem disso né? – E encarou os demais que apenas concordaram com a cabeça.

Achar Mark não foi difícil, ele estava na sala de informática, e como foi Chenle que o chamou, nenhum professor desconfiou que não era para a secretária que o canadense iria. Os dois estrangeiros caminharam pelos corredores vazios e quando chegaram na cobertura, o mais velho sorriu.

— Eu realmente não aguentava mais aquela aula – comentou e Chenle riu – mas me digam o que querem que precisavam me tirar da sala.

Jeno quem deu o primeiro passo, comentou em tom baixo sobre o que Chenle aconselhara e esperaram a resposta do castanho.

— Dá para responder logo? – Jaemin manda – nosso intervalo acaba daqui uns cinco minutos e eu e Jeno temos prova de física.

Mark riu pela falta de paciência do Na e apenas deu de ombros, como costumava fazer quando o assunto era alguém que ele não conhecia direito.

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