第11章

3.8K 599 472
                                    

Nada é o que parece

Donghyuck suspira assim que é separado do grupo que seguia em frente, com falas altas e risadas exageradas vindas de Zhong. Renjun que puxou o castanho, e suspirou assim que percebeu que ninguém dera falta do mais novo. Pelo menos, até agora.

— O que foi Renjun? – O Lee  pergunta assim que vê o rosto sério do chinês.

— Moon HyeIn estava com os sapatos sujos de terra – informa, vendo a sobrancelha do outro arquear – não quero suspeitar dela, mas algo está acontecendo, e eu acho que ela sabe.

Donghyuck ficou com o olhar sério e pensativo, e o restante do caminho foi em silêncio, nem mesmo quando Mark fez uma piada sobre a carranca do outro Lee, foi motivo de uma mudança facial, e ao mostrar que não estava nem aí com aquilo, fez com que Mark o enchesse o caminho todo sobre o porquê daquela cara.

Só quando chegaram na casa do canadense, que ele parou com as provocações, e pegou a chave para abrir o portão. Quando chegaram no quarto de Mark, o canadense se jogou na cama e levou Donghyuck com sigo, que entre protestos, só parou de reclamar quando os meninos mandaram os dois calarem a boca.

— Posso usar uma de suas tomadas Mark? – Renjun pergunta tirando o carregador da mochila e recebendo um sorriso do Lee.

— Fala sério Renjun, somos amigos – se sentou na cama – não ache que estamos fingindo ainda – e piscou – pode até mesmo abrir minha geladeira sem permissão.

— E por que ele pode e eu não? – Chenle choraminga vendo o Huang escolher uma tomada e carregar o celular que já tinha avisado que desligaria.

— Porque vocês comem demais – respondeu simplista abraçando Haechan como se fosse seu ursinho. Renjun riu com a cena, ainda mais pelas bochechas coradas do outro Lee, e enquanto arrumava a mochila, que estava um caos pela pressa que tudo fora colocado ali, o chinês percebeu um papel que não com certeza não era dele. Com bordas rosas e desenhos fofos de ursinhos.

Claramente, aquilo não era seu. O chinês abriu o papel meio amassado apenas para ler a data 1995. Ele deu de ombros, decidido a ver de quem era o papel no dia seguinte. Isso se tivesse aula. Claro que ficariam um tempo sem ir para a escola, isso se o diretor não estiver obcecado em ter as melhores notas do Suneung da região. Então provavelmente, a escola estaria aberta no dia seguinte.

— Não acho que teremos um dia de folga – o chinês escuta, vendo Jeno se sentar ao seu lado – o quê? – Pergunta ao ver a expressão de surpresa do mais velho.

— Você sussurra enquanto pensa – soltou com um sorriso de canto, voltando a encarar os amigos que conversavam de assuntos aleatórios, enquanto Chenle tentava entender o porquê de Mark achar que ele comia demais.

— Não sabia disso – contou em um tom baixo, fazendo com que Jeno soltasse uma risada baixa – você vem me observando demais esses dias para saber disso – falou, sendo puxado para um braço de lado – é assustador isso Jeno, não romântico.

— Eu não fico te observando – se defendeu – mas eu normalmente fico prestando atenção em você quando estamos juntos. Até o Nana já sabe disso – deu de ombros, achando fofo as bochechas coradas do chinês – ele também acha fofo seu jeitinho – contou em um sussurro, apenas para ser empurrado pelo mais velho, que se levantou e se afastou, vermelho.

. . . 

Mark se despediu de Chenle e Jisung, que já estavam de partida. O mais novo morava na mesma rua que si, mas iria acompanhar o Zhong. Ninguém se surpreendeu, mesmo que Jisung começasse a dar desculpas esfarrapadas para aquele ato, apenas mandaram os dois embora antes que eles falassem o que já sabiam.

Depois de ver os dois acenaram e andarem próximos um do outro, o canadense fechou a porta e voltou para a sala, onde estavam logo depois de cansarem do seu quarto. Seus passos ligeiros o levaram para o lado de Donghyuck, que tinha enfiado a cara em um livro qualquer, provavelmente já estava estudando para as provas do próximo mês. Ele puxou o menor para mais perto de si, em um ato quase que inconsciente, era rotina fazer aquilo.

— Renjun tem algo para contar – informou Donghyuck, assustando os demais naquela sala, e ainda com o livro na cara, o Lee fez um gesto com uma das mãos, em sinal que o chinês abrisse a boca.

— O quê? – Mark pergunta virando sua atenção no menor, que coçou a nuca, anotando mentalmente que mataria Donghyuck assim que fosse possível.

— Moon HyeIn estava como os sapatos sujos de lama hoje na sala – informa, ainda encarando Haechan, e mesmo com um livro na frente, o coreano sentia que aquilo foi um passe livre para Renjun fazer algo contra ele também – acontece que não há nenhum lugar onde ela pudesse sujar os sapatos. E se estivessem assim antes de ir para a escola, alguém a teria parado e mandado limpar aquilo.

Jeno, que estava com a cabeça deitada no colo de Jaemin, se senta e sorri vitorioso.

— Eu disse que eu não gosto dela – e encarou Renjun, que apenas desviou o olhar, tentando se concentrar naquela informação.

— É realmente estranho – Mark comenta – mas não acho certo chegar nela já acusando de tudo – e seus olhos pousam em Jeno, que parou de comentar sobre Moon – Renjun, você é o que tem mais afinidade com ela, então acho que fica com você a missão de entender o que ela estava fazendo. Se for mesmo uma suspeita, então vai explicar porque não podíamos falar com o pai dela.

Renjun concordou em um aceno com a cabeça, e voltou a prestar atenção na série que Jaemin colocara. E embora tenha prestado atenção nos cinco minutos que se passaram, sua mente começou a se perguntar porquê HyeIn estaria envolvida nisso. Ela não era amiga de nenhuma das vítimas, não era vista com ninguém, ela era a definição de solitário. E embora tenha se preocupado consigo daquela vez, o Huang percebeu que muitas vezes, a mais nova era desligada com tudo a sua volta, e não dava importância às pessoas que faziam parte de sua rotina.

Rindo com o pensamento, talvez Moon HyeIn fosse o segundo enigma que ele encontraria em sua vida. 





Primeiro, valeu Helen por corrigir, te amo

Segundo, eu tô pirando muito com Na Jaemin todo enciumado que o Renjun colocou a pergunta sobre o Mark

Meu renmin é lindo

Eu amo os dois

Só falta o Jeno para ficar ainda mais perfeito

So What?Onde histórias criam vida. Descubra agora