So What?

第6章

Você pode sentir o olhar dele agora?

Mark desligou a chamada e suspirou.

— Mandaram a gente ficar aqui – disse ele meio constrangido – acho que vamos levar um xingo quando formos para casa...

Renjun era quem estava mais assutado... Ele murmurou algo como "meus pais vão me matar!"

— Vai ficar tudo bem – Jeno tranquiliza o mais velho – seus pais não vão ficar bravos com isso – ele encara os demais – se a polícia perguntar, Renjun é nosso amigo a mais ou menos um mês. E por isso ele está ajudando a gente aqui.

Huang achou que os demais iriam discordar. Afinal, quem era ele no meio daqueles caras ricos e influentes?

— Tudo bem – Mark solta – entenderam certo? Não gaguejem a não ser que queiram que a polícia saiba que estamos mentindo.

E todos concordam. Renjun não soube o que fazer. Se perguntava porquê estavam aceitando aquilo, ou se chorava pela bondade deles.

Já que ele sabia que Mark se importava, acima de tudo, com os meninos do seu grupo. E ajudar Renjun não ajudava os amigos dele. Até os colocava em uma zona de perigo ao mentir para a polícia. Mesmo que fosse algo meio bobo como fingir uma amizade.

. . .

Renjun estava sentado em um daqueles sofás pretos e duros. O chinês mexia nas mãos, desconfortável. Ele fora o primeiro a entrar no cubículo cinza e ser bombardeado de perguntas. Disse a verdade em quase todas. Mas mentiu quando disse que era amigo dos meninos a quase um mês.

Ao seu lado estava Mark e Chenle, e os demais estavam sentados na sua frente. Jisung era o último a ser entrevistado. E quando a porta abriu revelando o mais novo. O policial que estava com eles naquele corredor, se levantou.

— Já chamamos seus pais, eles estão na entrada da delegacia – ele diz e o homem que conversara com os meninos sai do cubículo cinza – eu vou acompanhá-los.

— Eles podem sair sozinhos – o mais velho diz – não são culpados. Estavam só procurando um gato – depois encarou os meninos – é muito legal esse companheirismo entre vocês. Mas que não se repita... O próximo corpo que acharem podem ser um de vocês.

E os meninos fizeram uma expressão assustada. Pelo menos estavam avisados. Os sete rapazes caminham pelo corredor e depois Mark abre a porta dupla que dá para a entrada da delegacia e viram que a família de cada um deles estava esperando pelos meninos.

Os pais de Mark correram até o rapaz. A mãe tocou cada parte do corpo do rapaz preocupada.

Os pais de Jeno esperaram o filho se aproximar pelo tumulto perto da porta. Os dois se abaixaram e a mãe chorou baixinho pelo estado do filho, já que ele estava todo sujo.

Os pais de Jaemin viram o filho correr até eles, e mesmo Jaemin já estando do tamanho do pai, ele o abraçou forte. Deixando o Na mais novo a beira das lágrimas.

Quem estava ali com Chenle eram seus avós, já que eles que tomavam conta dos negócios da empresa na Coreia do Sul, enquanto os pais do chinês cuidavam de tudo na China. Então, a senhora Zhong abraçou o netinho forte e passou as mãos nos cabelos do mais alto.