第9章

4K 594 687
                                    

Seguinte
Esse capítulo pode estar um pouco mais pesado que o normal
Se você se sentir desconfortável, é só comentar aqui e eu conto mais ou menos o que aconteceu
Não leia se acha que vai ficar ruim com a leitura sim?
Obrigada

Elementar meu caro Watson

Em certos momentos da vida, cada pessoa vivenciará algo que marcará toda sua existência. Pode ser bom, ou algo realmente traumático.

.

Há certas coisas que devem ser ditas, porque se não, nunca saberemos o que podia acontecer.

.

Em certas horas da vida, pequenos segundos importam muito. É como física, como as contas que se faz na escola. Sabemos que um segundo que seja, já muda completamente a equação.

.

Assim montamos a vida, a rotina. Com caminhos para tomar, com "e se" que colecionamos... Com o amargo gosto de não perceber que se falássemos mais um segundo com aquela pessoa, nada disso teria acontecido.

•°†°•

O final de semana chegou como um tiro para os meninos que perderam a noção do tempo assim que suas vidas viraram de cabeça para baixo.  Cada um saiu da cama cedo, tinham tarefas. De todos, Renjun era o único que não teria um dia tão cheio. Ajudaria o pai a concertar o portão, depois, teria a tarde livre. Enquanto isso, os outros meninos estariam nas empresas de seus pais.

Não teriam sinal de vida de Huang, já que ele dificilmente dava as caras no grupo que Mark o mandou entrar. Isso não preocupou nenhum deles. Sabiam que cada um tinha seu devido espaço. O que estava deixando os meninos aflitos, era o tempo que a polícia estava demorando para pegar Yun JiYeon. Que estava desaparecida a mais de três dias. Isso no domingo.

Renjun não deixou de pensar, o final de semana inteiro, o porquê de HyeIn simplesmente não querer que ele dissesse com o senhor Moon, o que ele descobrira. Será que ele já sabia disso? Ou tinha mais alguma coisa?

— Renjun – sua mãe chamou, batendo na porta. Sorriu para o filho assim que viu o mesmo tirar os fones e largar o lápis e parecer concentrado nela – tem visitas na sala – e voltou a fechar a porta, deixando o filho confuso. Yukhei estava em sua casa, aproveitando o único dia que Jungwoo tinha de folga. Ele se levantou e desceu as escadas, parando no meio assim que viu quem estava sentado no seu sofá.

— O que vocês dois fazem aqui? – Quis saber terminando de descer os degraus e se juntando a Mark e Haechan – não podiam esperar para segunda? – O único coreano revirou os olhos e se levantou, sendo seguido por Mark.

— Acontece que eu não queria esperar até segunda e Mark queria andar – o Lee mais novo informa – eu sei como An morreu – soltou em um tom baixo, já que ele não sabia se os pais de Renjun estavam perto. O chinês arregala os olhos, claramente curioso de como o outro com seguira tal informação – eu só precisei mexer em algumas coisas Huang, nada demais – deu de ombros e percebeu que não convencerá o castanho – tá legal. Eu disse que ajudava o Kim NamShi a passar em Álgebra se me contasse o que o pai dele contou. O senhor Kim é o parceiro do xerife.

— Não desconfiou dele? – Renjun pergunta se sentando no braço do sofá, vendo Haechan e Mark se entreolharem e rirem baixo – oh, vocês ameaçaram ele, e depois ofereceram algo pela informação que já tinha pego – constou. Donghyuck deu de ombros, como se fizesse isso sempre. Talvez fizesse mesmo.

— Ok – Mark olha para os lados – tem como conversamos com você sobre isso sem que alguém possa nos ouvir? – Quis saber e viu Renjun ir até a porta da entrada, direcionando o olhar para a rua. Os três saíram da residência e se sentaram na calçada, analisando as outras casas do local, e o céu azul bebê – pode contar Hyuck.

— An morreu enforcada – contou o Lee mais novo – ela não sofreu abusos sexuais e muito menos físicos além do enforcamento. Não havia sinal de um membro quebrado ou hematomas. Tudo que acharam nela foi uma meia lua desenhada no pulso direito. Ninguém sabe o que significa...

— Você conseguiu isso ameaçando o cara? – Renjun pergunta brincando com o zíper do casaco – só isso? – Quis saber e Donghyuck concorda, se apoiando nos cotovelos, quase que deitado no concreto.

— Eu estava me perguntando se teria algum motivo nisso tudo – Haechan comenta e encara o chinês para depois pousar o olhar no canadense. Nenhum dos dois respondeu. Não havia uma resposta para aquela pergunta. Pelo menos, não ainda.

. . .

Segunda feira, para Renjun, era como entrar na escola pela primeira vez. As fofocas e boatos não existiam mais. E ele estava pronto para ver novas fórmulas de problemas serem acumulados para logo serem apagados por sábado e domingo. Não sentiu mais os olhares sobre si e isso o deixou contente. Não era um bichinho de zoológico para ser observado como algo exótico.

Estaria normal. Seria uma segunda feira normal, a aula começou no horário, os professores passaram suas matérias e marcaram as provas. Mostraram o que queriam naquele semestre e prepararam os trabalhos. No primeiro intervalo, todos saíram da sala e deixaram Renjun ali. Nenhuma palavra foi dirigida a ele, não porque não queriam, mas porque agora eles tinham medo dele.

Pensando sobre isso, o Huang abriu sua mochila a procura do lanche, sempre levava uma fruta, já que o almoço seria dali a três aulas. Não deu atenção à presença de Moon HyeIn, que desenhava na primeira carteira. Ela também não fez questão de falar com ele.

Foi o vulto na janela que os fez encarar o céu claro e o sol brilhando forte. Foram os gritos no andar de baixo que os obrigou a levantarem e encostar suas testas no vidro da janela e enxergar a confusão que estava no jardim principal. Enquanto Renjun sentiu o café da manhã e até a janta, voltar de seu estômago, HyeIn apenas se afastou e saiu da sala, deixando o Huang assistindo a cena do corpo de Yun JiYeon, jogado do último andar de escola. A posição demostrava que ela quebrara cada osso que existia em seu corpo.

Mas talvez não fosse isso que deixasse a cena tão perturbadora. Talvez fossem os olhos dela, que estavam vidrados onde, minutos antes, se encontrava HyeIn.










Tá mega curto? Tá, mas ele já estava com mais de 1000 palavras e eu não queria sobrecarregar

Deu para ver que de uns capítulos para cá, as coisas tem sido mais tensas e os capítulos com mais informações

E além disso, esse foi o primeiro com o pensamento do Encapuzado. Sim, os primeiros parágrafos foram os pensamentos dessa pessoa

Espero que não estejam tristes com o tamanho

E nos vemos domingo ^^

So What?Onde histórias criam vida. Descubra agora