So What?

第8章

Nada é o que parece ser

Jeno estava confuso e meio alterado. Uma porque acordara mais cedo que o normal. E outra, estava gripado e usar máscara o deixava irritado. E tinha também uma terceira, mas Jeno não comentou sobre isso para Jisung, que perguntou do “por que essa cara de quem comeu e não gostou?”

Jaemin por outro lado, já tinha sacado o que estava acontecendo, e achou graça de tudo aquilo, afinal, foi só um abraço. Pensando nisso, ele acabou não percebendo que Chenle já tinha parado de andar e acabou tropeçando nele, o que quase o fez quebrar a cara no chão.

Os meninos ficaram de se encontrar na cobertura assim que Renjun mandou uma mensagem no grupo que fora colocado. Aquilo despertou uma curiosidade enorme em cada um. Afinal, o Huang nunca tinha se pronunciado lá, e além disso, mandara no meio da aula. O que quer que fosse, era importante.

Abriram a porta e se depararam com Renjun sentado no chão, ao seu redor, alguns cadernos, que deixaram todos ali completamente chocados.

— Você roubou o caderno de chamada do treinador? – Gritou Jisung perplexo – somos um péssimo exemplo, voto em mandar ele embora do grupo e voltar a ser o hyung certinho.

— Eu não roubei nada – Renjun avisa, sem tirar os olhos dos papéis, depois de alguns segundos, finalmente fitou nos meninos – eu percebi isso quando estava falando com o treinador, eu queria achar a Moon, mas pediu que eu fizesse a chamada por ele. Ai eu percebi uma coisa. Só peguei os livros quando ele pediu para guardar, depois eu coloco no lugar.

— Para mim tanto faz – Haechan dá de ombros e se senta ao lado do rapaz – o que você descobriu?

— An e Yun eram do clube de tênis – comentou e todos os outros ficaram em silêncio.

— Sério que eu matei a aula de arte para isso? – Jisung reclama e recebe um olhar mortal de Renjun – não ligo – apressou-se a dizer – odeio arte mesmo...

— A questão é que é uma das poucas coisas que as duas tem em comum – Huang explica olhando agora para Mark – mesmo círculo de amizades e fazem parte do clube de tênis – esperou a palavra do líder, que coçou a nuca – Desculpe se é tão inútil assim.

— Não é – Mark comenta e todos o encaram – quanto tempo até o Encapuzado acabar com Yun JiYeon? – Deu de ombros – não sabemos, afinal demoraram para achar a An. Não sabemos nada sobre ele, como ele pensa ou quem pode ser a próxima vítima, pior ainda. Não sabemos se é ele ou ela. Mas há uma grande chance de ser alguém do círculo de amizades das duas, e que está no clube de tênis.

— Devíamos falar com a polícia – Chenle conclui e todos concordam com a cabeça – se perguntarem ou suspeitarem da gente, falamos que percebemos sem querer – e como se fizesse isso toda semana o chinês mais novo do grupo sorri e encara Jisung – sabe o que tem de almoço?

— Agora eu quero saber quem vai – Mark ignora o pouco caso do Zhong, já que toda vez que estava com fome, se importava pouco sobre as coisas ao seu redor.

— Eu conheço a filha do xerife – Renjun comenta e sorri, já queria falar com a mais nova mesmo – eu posso comentar com ela se há um jeito de falar com o pai, aí fica mais fácil, já que se entrarmos na delegacia, não vão nos levar a sério, ainda mais depois do que aconteceu – Mark sorriu.

— Tudo bem – concordou – Jeno e Haechan podem ir com você.

— Eu falo com ela sozinho – o chinês nega a companhia – não quero que pareça uma ameaça – e olhou de forma acusadora para Jeno, que fez uma expressão de perplexidade.