第17章

3K 527 460
                                    

You loose

Jaemin estava balançando as pernas de tanto nervosismo que sentia. Estava no carro da família de Jeno e se encontrava no meio deste e Renjun, que ficaram responsáveis em ajudar o mais novo em achar um bom jeito de arrancar informações da senhora Na sem que ela soubesse disso.

— Pode parar aqui senhor Oh – Jeno pede gentil para o motorista, que obedece o rapaz – Obrigado, e pode falar para a minha mãe que eu não preciso de um carro para ir para casa e você pode ficar de folga o resto do dia – sorri acenando para o amigo, que buzina e grita um “juízo” deixando os três corados.

— Vamos indo? – Jaemin fala após alguns segundos na rua, seguindo para sua casa e abrindo a porta com cuidado – mãe! Cheguei!

A senhora Na aparece da cozinha, com bobes na cabeça e um vestido estilo anos quarenta. Ela sorriu gentil para ao três e vai até o filho.

— Como foi a aula querido? – Pergunta enquanto abraça Jeno e Renjun – Olá meninos – diz depois de ter a atenção para filho.

— Normal mãe... Nós temos que fazer um trabalho, então vamos ficar no meu quarto tá? – Pergunta já puxando os mais velhos consigo. Seu quarto era no primeiro andar, atrás da cozinha. Era grande, parecido com o de Mark, mas sem muitas coisas, já que ele gostava das coisas arrumadas e simples. Tinham algumas estantes de livros que o Na tentou ler (ele não tinha culpa se não achava graça naquilo.) A que ele realmente gostava era recheada de revistas e jornais. Jaemin gostaria de ser jornalista se não fosse herdar a empresa do pai.

— Vai ser difícil – Jeno comenta – eu fico nervoso toda vez que tento enganá-la – soltou a última parte em um tom tão baixo, que os outros dois tiveram que se aproximar – Renjunie, você vai ter que se esforçar nessa, porque eu não sei se consigo mentir na hora H.

— Não acredito nisso – Renjun nega, mas sustenta um sorriso no rosto – acredita nisso Nana? – Pergunta quase infartando o mais novo, que corou e negou com tanta força, que não foi difícil para o Huang perceber que algo estava errado – por que está diferente hoje? – Pergunta tentando soar o mais gentil possível.

Jeno do outro lado, abriu a boca pronto para explicar o porquê daquilo, mas recebeu um soco no ombro, forte o suficiente para empurra-lo.

— Não há nada de errado – Jaemin solta, agora mais vermelho ainda – hum – olhou ao redor – eu estou com fome, querem algo? – E antes dos mais velhos responderem, o Na saiu correndo do quarto.

— Acho que ok. – Renjun solta encarando Jeno.

. . .

Já passavam das seis e Jeno estava de saída. A mãe ligara e pedira para o Lee mais novo ir jantar com eles, já que o pai havia conseguido sair mais cedo, e estava há um bom tempo sem ter uma conversa descente com o filho.

— Já sabem bem o que fazer não é? – Jeno pergunta pela sétima vez, vendo os outros dois revirarem os olhos. Jaemin se encosta no batente da porta e concorda.

— Vai embora logo encosto – tentou chutar o mais velho, que apenas desviou do golpe e riu baixo.

— Credo, violento – sussurrou o Lee – bem, eu vou indo então – comentou assim que olhou o horário no celular – nos vemos amanhã, mas digam no grupo o que descobriram tá? – Olhou os dois que concordam.

— Vamos sim Jeno – Renjun fala sorrindo, e para a surpresa dos dois, o Lee ri baixo e roubou um beijo do chinês, que deu dois passos para trás, completamente em choque – tchau – acenou antes de dar as costas e sair.

— Oh – Jaemin sorri tentando disfarçar o que sentia – já estão nesse nível dele roubar beijos? – Ele não sentia ciúmes. Só queria estar no meio daquilo.

— Eu sei lá! Eu não! Ele disse que! – E completamente vermelho, o Huang se afastou, voltando para a sala, onde estavam. Ele se sentiu no sofá e cruzou os braços, recebendo uma risada do Na.

— Meninos – A senhora Na aparece com uma bolsa na mão – vou ter que sair, então juízo – ela comenta deixando-a na cômoda ao lado da porta, e começando a colocar os brincos de prata. Ela sorri para o filho, que sente o desespero bater. Eles tinham que falar logo sobre o que sabiam antes de perder aquela oportunidade.

— Renjun! – Gritou assustando ambos daquela sala – você viu no álbum de 95? O aluno fantasma?

A senhora Na ri com aquela afirmação.

— Nana querido, não fale bobeiras. Não existem fantasmas – ela disse, passando um batom vermelho – era a foto da Hyun HyeJi – e sorriu.

— Você conhecia ela? – Renjun arriscou após se recuperar do susto – soube que ela era uma ótima aluna.

— Sim – a mulher checa os documentos – Hyun foi a nossa monitora. Cuidou dos primeiros anos com muito amor. Era uma ótima aluna, brilhante... E a estrela do tênis. Dizem que ninguém até hoje bate os recordes dela.

— E por que ela estaria apagada do álbum? – Jaemin pergunta tentando bancar o curioso inocente.

— Algum aluno da sala dela fez – se lembrou – não sabem quem... Mas isso não é papo para hoje, vocês tem um trabalho para terminar e...

— E se for ela que está pegando as meninas – Renjun arrisca um golpe fazendo Jaemin arregalar os olhos – aluna perfeita, ótima no tênis... Muito parecida com as que estão sumindo e morrendo.

— Impossível – A senhora Na pega as chaves – não pense nisso Renjun querido.

— Mas se for, a polícia deveria saber! – Jaemin imita o menor, vendo a mãe parar no meio do caminho e se virar para encarar os mais novos.

— Meninos – ela sorri e depois suspira – é impossível que seja a Hyun Hye-Ji – concluiu – porque ela morreu no ano da sua formatura.

Huuuuuuuuuuuuuuuuu

Creeping

So What?Onde histórias criam vida. Descubra agora