O que é arte mesmo? E estética ainda existe?

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Cabelo moicano, fenômeno mundial de jovens da periferia de Salvador, garçons em Copenhague a jogadores mundialmente conhecidos. Chegamos ao ponto crucial. É interessante observar o fenômeno da moda e de repetição de hábitos. É como se não tivéssemos uma estética pessoal e o que fosse bonito ou a fonte e estrutura estética só tivesse valor ao ser mostrado por uma celebridade. A estética e a arte são uma discussão interessante. A arte tem que ser estética? E Andy Warhol com sua... %$%&*@!% Será arte? E a filosofia foge da arte. Talvez esteja aí o problema pensar a arte ou a sua estética. Seria esse o objetivo de Andy Warhol? Ponto. Suspense. Nem tanto. Respire. Espere. Próximo parágrafo.

A individualidade e o nosso poder de concepção e de criatividade estão podados. Nosso senso de beleza e jeito de vestir também. Com as tecnologias e a forma como a mídia introduz a moda. Com as blogueiras enriquecendo e ganhando fama ao ditar o que as mulheres deveriam fazer de forma empírica e muito mais cool.

Temos também o modo correto de nos portamos demonstrando uma tendência que refletirá em locais diametralmente distantes, geograficamente impossíveis de se pensar. Atualmente, com a internet este distanciamento é nulo e o que importa é parecer com seu ídolo ou, quem sabe, com o ídolo dos outros. O outro, assim, somos nós ou pelo menos o que gostaríamos que fosse, quando este outro responde bem as questões sociais, afetivas e comerciais do mundo. O outro só não é igual a nós quando não refletem a sociedade midiática ou não está a nosso serviço ou não respondem as nossas expectativas. Será nossa família?

Assim, atualmente, não caminhamos com as patinhas de Dr. Roger e também esquecemos-nos das nossas.

CRÔNICAS DE UM SOBREVIVENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora