Indigestão

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Livro pirata, será? Pensaria Isaías! Ou será que algum dia, teremos a venda de livros dos grandes clássicos da literatura ou Best Sellers ou simplesmente livros de autoajuda nos camelôs? Qual fenômeno poderia explicar a não venda dos livros em camelôs? Alguém ou Tibúrcio responderia que se gasta muito mais para produzir um livro, folhas e mais folhas. E que um cd é mais barato e basta copiar. Bem pertinente. Porém, imagine agora que os livros são vendidos em áudio ou são reproduzidos em sistemas de armazenamento como pen drive, ou melhor, pequenos microchips, ou vendidos e reproduzidos em downloads pela internet. Isso já existe. Não fiz uma pesquisa para saber exatamente como funciona a venda de livros digitais pela internet.

Sei que existe um site no Brasil que de forma licita disponibilizava obras literárias de forma gratuita e que estava precisando de números de acessos para sobreviver. Posto isso, acredito que o camelô não poderia disponibilizar livros no seu balcão porque o consumo e a deglutição de um poema ou de uma ficção são lentos e quando se pensa em livros sobre filosofia a digestão então pode dar em uma congestão.

È mais fácil para os camelôs vender algo que cai logo no estômago - e assim posso me preocupar apenas com meu sofrimento rotineiro. Parafraseando Zeca Baleiro. Tire o seu metro-boulot-dodo que eu quero passar com minha dor!

Livro pirata, será? Pensaria Isaías! Ou será que algum dia, teremos a venda de livros dos grandes clássicos da literatura ou Best Sellers ou simplesmente livros de autoajuda nos camelôs? Qual fenômeno poderia explicar a não venda dos livros em camelôs? Alguém ou Tiburcio responderia que se gasta muito mais para produzir um livro, folhas e mais folhas. E que um cd é mais barato e basta copiar. Bem pertinente. Porém, imagine agora que os livros são vendidos em áudio ou são reproduzidos em sistemas de armazenamento como pendrives, ou melhor, pequenos microchips, ou vendidos e reproduzidos em downloads pela internet. Isso já existe. Não fiz uma pesquisa para saber exatamente como funciona a venda de livros digitais pela internet.

Sei que existe um site no Brasil que de forma licita disponibilizava obras literárias de forma gratuita e que estava precisando de números de acessos para sobreviver. Posto isso, acredito que o camelô não poderia disponibilizar livros no seu balcão porque o consumo e a deglutição de um poema ou de uma ficção são lentos e quando se pensa em livros sobre filosofia a digestão então pode dar em uma congestão.

È mais fácil para os camelôs vender algo que cai logo no estômago - e assim posso me preocupar apenas com meu sofrimento rotineiro. Parafraseando Zeca Baleiro. Tire o seu métro-boulot-dodo que eu quero passar com minha dor!

CRÔNICAS DE UM SOBREVIVENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora