O segurança e eu

Não consigo resistir

-Dá para parar de agir como criança?????Precisamos conversar. - Ele dizia como se fosse a coisa mais normal!!!!!!

Eu só queria fingir que não sentia mais nada por ele, queria fugir dali, de preferência o mais longe possível, mas decidi agira como adulta e entrei no carro, ele apertou o cinto ao meu redor - Não sou criança, se você quer tanto conversar, vamos para a minha casa....e fechei a cara.

Aquele carro estava pequeno demais, ele conhecia meus pontos fracos, e colocou nosso CD do Henrique e Juliano para tocar, logo "Minha Notificação Preferida"?

Sério??????????

Só me dei conta que não estávamos indo em direção a minha casa, quando ele entrou na Rua Real Grandeza, até seguirmos em direção a sua casa, já tinha vindo aqui, e cheguei a me sentir especial, achando que estávamos avançando no relacionamento....eita que os olhos encheram d'água....virei para o lado para ele não reparar.....

Esperei ele parar o carro e esperei do lado de fora, passaram – se 9 meses, será que não deu certo entre os dois? Será que ele realmente sentiu a minha falta? Só prestei a atenção em uma coisa; ele emagreceu e muito, parecia abatido, cansado...

Quando entramos na casa dele, vi que nada mudou, vários livros de Direito e doutrinas, mas tudo organizado...Ah, aquela casa viu tanta coisa, em todos os cômodos, balancei a cabeça, precisava esquecer e seguir em frente, em breve não o veria mais, e a vida seguiria em frente.

-Arthur, o que você quer tanto conversar? Preciso...

Ele estava a um passo de distância, e esse um passo, foi reduzido a milímetros de distância da boca de Bárbara, quando ele pegou em seu rosto, com as duas mãos, e olhou em seus olhos, e beijou seus lábios, com uma fome de desesperar.....