Acabou....

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       Tive a impressão que um caminhão passou por cima de mim, e só conseguia pensar nos meus avós e em Babi, quando finalmente criei coragem para abrir os olhos apesar da dor, vi que meu braço esquerdo estava imobilizado, e minha perna esquerda também, quando tentei puxar pela memória, minha cabeça doeu tanto que eu caí numa escuridão sem fim...

      - Entrem um de cada vez e apenas por cinco minutos, ok? Não podemos agitar o paciente, apesar do fato dele estar estável. - Dizia a enfermeira do plantão da noite aos familiares e amigos de Arthur, que aguardavam ansiosos, depois de tanta angústia...

      - Filha...Acho que você deve ser a primeira a entrar e ver meu neto... - Disse Hermínia a uma Bárbara de rosto vermelho e inchado pelas horas de dor, ao não ter notícias concretas de Arthur. - Acho que existem muitos mal entendidos na história de vocês dois, mas aposto que tem o dedo podre da mãe da Lara nisso.

      - Mas dona Hermínia...eu...- Tentava falar algo, uma Barbara que não sabia mais se ria ou continuava a chorar depois dos últimos acontecimentos. -Só sabia que amava aquele homem, e nem ao menos queria saber sobre o que teria acontecido, só sabia que diante de tudo, ele merecia no mínimo uma chance, primeiro de se recuperar em paz e logo em seguida uma chance que ela escutasse o que houve naquele dia que separou a ambos...

               Cada passo a dirigia para mais próximo do homem que jurara nunca mais encontrar, aquele quem amava mais do que o seu orgulho, o homem que a despertou como mulher, e que sempre teria uma parte do seu coração, do seu corpo e da sua alma, não sentiu a respiração acelerar, até o momento em que abriu a porta e viu o rosto de Arthur, arranhado do lado esquerdo, ele tinha os olhos fechados, o que lhe permitiu chegar mais perto da cama e em silêncio se aproximar lentamente dele, e esticando a sua mão, pôde tocá-lo, e soltou uma única lágrima quando piscou e sentiu os olhos de Arthur sobre os seus, não soube dizer o que sentiu naquele momento, mas existia somente uma frase a dizer naquele momento; "Eu te amo, Arthur, e se inclinou para beijar seus lábios com delicadeza.

      - Ai... - Bárbara imediatamente, sentiu que se empolgou demais - Desculpa, desculpa...droga, te machuquei, de novo - e recomeçou a chorar...

      - Babi? Vem cá, o lado direito está um pouco avariado, mas está livre, para você, como estarei em breve, novo em folha...

Babi correu para o outro lado da cama, Arthur sendo Arthur, deu um jeito de virar o corpanzil na sua direção, e limpou suas lágrimas, enquanto ela falava tudo que Marianna tinha aprontado com os dois, achava que ele nunca a perdoaria, que sairia de lá com o coração mais leve, mas do mesmo jeito que entrou, sem ter Arthur de volta, sem recuperar aquela parte de si mesma, ele nada disse, em alguns momentos , Babi viu o rosto de Arthur se tingir de vermelho de tanta raiva, mas nada ele dizia, o que novamente trouxe a antiga Babi de volta, insegura, com medo da rejeição, que não achava que merecia a felicidade de um homem tão bonito e mais novo que ela...

com os olhos cheios de lágrimas Babi, se levanta da ponta do leito de Arthur, e se dirige até a porta de cabeça baixa, , e quase não escuta quando Arthur diz e alto e bom som...

      - E agora? Como ficamos? Eu estava justamente indo atrás de você naquele hotel, estava disposto a te fazer voltar para mim, nem que fosse arrastada pelos cabelos - Afirmou dando uma risada que Babi amava - E agora depois de todo o meu trabalho, você sai do quarto como se nosso amor não fosse nada e todo o meu trabalho?Veja bem, meu braço e minha perna só vão sarar mediante a todo amor e carinho que você me der, Babi... - Disse com os olhos marejados - Eu te amo, e amo para sempre, nada e nem ninguém vai mudar isso, quando você caiu na minha frente, selou nossos destinos, quando você me entregou seu corpo, eu nunca mais consegui olhar em outra direção que não fosse na direção que seguiríamos juntos, você despertou em mim um homem que nem em sonhos eu achava que existia, quero você, como minha esposa, minha amante, minha amiga, minha rival pelos tribunais da vida, eu te amo de um jeito que nem ao menos consigo explicar, agora vem aqui e beija esse seu homem ferido e me aguarda, quando eu estiver liberado daqui... -Nesse momento Babi, delicadamente beijou os lábios daquele que seria o seu companheiro para o resto da vida, Arthur bem que tentou aprofundar o beijo, mas deu o braço a torcer que não conseguiria "por enquanto " fazer nada que gostaria coma sua baixinha...

O segurança e euOnde histórias criam vida. Descubra agora