we were just friends (spideypool)

Dinner Time

Depois de tudo que tinha acontecido nos últimos dias era bom poder apenas ficar deitado no sofá com Wade sem a menor preocupação de que algo iria dar errado. Nós dois passamos a tarde inteira sem fazer nada, apenas assistindo diferentes desenhos. Estava quase me sentindo em uma propaganda de televisão no qual aparece o casal perfeito e 100% feliz.

Conforme foi anoitecendo nós resolvemos preparar um jantar romântico, ou pelo menos tentar cozinhar algo sem queimar nada ou atear fogo no apartamento. Passamos alguns minutos discutindo sobre o que iríamos tentar fazer, Wade insistia em tentar fazer uma pizza do zero enquanto eu só queria uma simples macarronada. No final, eu acabei ganhando na birra mesmo e nós começamos a fazer o macarrão.

Impressionantemente, eu e ele conseguimos cozinhar sem por fogo em nada, quer dizer, eu consegui. Wade ficou o tempo todo tentando criar novas receitas de drinks e me dando para provar e julgar com notas de 1 até 10, ele devia ta tentando me embebedar, porque antes mesmo de terminar a comida ja estava me sentindo "altinho".

— Porra Peter, não tem como você ficar mais perfeito! Parece até que eu te montei no the sims, baby boy! — Ele diz enquanto abria uma garrafa de vinho e servia nas taças.

— Você nem provou ainda! — Digo sem conseguir segurar o riso.

— Eu sei, mas tudo que você faz, você faz incrivelmente bem! — Ele diz me mandando uma piscada com um sorriso brincalhão no rosto e eu sinto minhas bochechas esquentarem, ele então se levanta e me da um selinho.

Assim que terminei de servir os pratos e Wade deu a primeira garfada ele se virou e deu um soco na mesa e mesmo estando com a boca cheia deu para ouvir um "puta que pariu" saindo de sua boca. Eu tomei um susto com o barulho e dei um pulo da cadeira, fiquei parado o encarando com a testa franzida e esperando que terminasse de mastigar para que então pudesse falar.

— Amor, isso ta uma dádiva! Quando eu acho eu não posso me apaixonar mais você me surpreende! — Ele diz enquanto preparava mais uma garfada.

Eu sinto meu rosto queimar novamente, é impressionante como mesmo depois de anos ele ainda consegue me envergonhar com seus elogios, principalmente agora, acho que se continuar assim um dia o meu corpo vai entrar em colapso e irei explodir e me transformar em poeira.

Quando terminamos de jantar eu tive que obrigar Wade a me ajudar a lavar a louça, ele levantou todo manhoso da cadeira e foi se arrastando até a cozinha. Enquanto eu estava lavando ele começou com uma brincadeira idiota de ficar espirrando água em mim e quando me dei conta já tínhamos começado uma mini-guerra d'água. Wade enchia a mão de água e jogava em mim e vice-versa, até que eu perdi a paciência peguei um copo, enchi até a boca e joguei. Ele me encarava incrédulo enquanto eu ficava admirando seu abdômen marcado na blusa branca, que agora estava completamente encharcada, com um leve sorriso no rosto.

— Bom Parker, tenho que te dizer, depois dessa infelizmente terei que arrancar minha roupa todinha... — Ele diz enquanto tirava a blusa, me deixando completamente sem ar. — Sabe como é né? Não posso correr o risco de ficar doente e nem você pode, vem cá!

Ele veio em minha direção usando apenas a sua boxer e começa a tirar minha blusa, ele parecia se divertir muito com a situação enquanto eu apenas o olhava confuso. Assim que Wade terminou de tirar a minha blusa ele me segurou pela cintura e me puxou pra perto de si colando nossos corpos e eu seguida me beijando.

O beijo tinha começado lento e suave como todos os outros, mas foi começando a ficar mais intenso e necessitado, Wade me levantou em seu colo e me pôs sentado na pia enquanto segurava minha cintura pressionando contra seu corpo, minhas mãos passeavam pelo seu corpo e não pude evitar de sentir o quão duro ele já estava. Meu corpo por si só já estava em festa, eu sentia uma onda de arrepios toda vez que sentia seu membro roçar em minha pele.

Parti o beijo para tentar recuperar o fôlego enquanto Wade depositava vários beijos pela extensão do meu maxilar até chegar na ponta da minha orelha, no qual ele deu uma leve mordida. Ele começou a distribuir diversos chupões pelo meu pescoço, eu o puxei novamente para beija-lo, ele deu uma mordida no meu lábio inferior me fazendo soltar um leve gemido e o fazendo sorrir maliciosamente em meio ao beijo. Meu corpo estava necessitando dele, eu estava necessitando dele.

— Porra Wilson, me fode logo! — Digo quase que implorando.

— Você tem certeza? — Ele me pergunta com um tom de preocupação e eu confirmo, eu confio em Wade, se for pra fazer isso com alguém, será com ele.

Wade me pegou no colo e me levou ao seu quarto, ao chegarmos ele me deitou delicadamente em sua cama e ficou por cima de mim começando a distribuir diversos beijos e chupões pelo meu abdômen descendo em direção a barra da minha calça, ele a arrancou com um movimento ágil e começou a me masturbar com uma de suas mãos enquanto voltava para me beijar, dessa vez o beijo foi mais intenso, Wade sugava meus lábios me fazendo delirar com um simples toque.

— W-Wade, por favor!

Wade corta o beijo e tira a sua boxer, ele vira meu corpo e se posiciona de frente para a minha entrada e passa o lubrificante antes de introduzir o primeiro dedo, uma onda de dor tomou conta do meu corpo e eu soltei um gemido. Ele foi o introduzindo lentamente e fazendo alguns movimentos de vai e vem para que eu pudesse me acostumar e então pos o segundo. Depois de um tempo a dor era quase imperceptível e o prazer foi tomando conta do meu corpo. Wade então retira os dedos de mim e eu solto um gemido de reprovação.

— Fica de bruços baby boy, porque agora eu vou te fazer ver estrelas. — Wade diz enquanto segurava minha cintura e se posicionava.

Eu ajeito o meu corpo e então ele começa a me penetrar, uma dor absurda tomou conta do meu corpo inteiro e eu sentia um enorme vontade de gritar. Wade foi começando lentamente para que eu pudesse me acostumar, minha respiração estava ofegante e eu soltava alguns gemidos de dor com seus movimentos. Depois de um tempo ele estava completamente dentro de mim e então começou com uns movimentos lentos de vai e vem, eu sentia meu corpo quente por dentro e o prazer foi tomando conta de mim enquanto ele me ia cada vez mais fundo.

Wade começou a acelerar os seus movimentos e eu mordia os lábios com força numa tentativa falha de conter meus gemidos. Ele foi acelerando cada vez mais até que finalmente atingiu meu ponto de prazer, meu corpo tremia e eu gemia sem parar. Uma sensação estranha tomou conta do meu corpo, o prazer que eu estava sentido era indescritível e foram necessários apenas alguns segundos a mais para que eu pudesse gozar.

Nós dois chegamos ao ápice quase que ao mesmo tempo, eu estava exausto e Wade se deitou ao meu lado com a respiração ofegante, eu o puxo para mais um beijo antes que nós dois caíssemos no sono. E nesse momento eu percebo, Wade não me fez ver estrelas, ele me fez conhecer o universo inteiro.