Wasted

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Wade e Peter já estavam prontos quando Michelle apareceu para buscá-los com uma garrafa de Smirnoff nas mãos e um pacote de bala Halls. Antes mesmo que os três chegassem no local da festa a garrafa já tinha chegado ao fim, assim como o senso de certo e errado.

Quando eles chegaram na festa o som alto tomava conta do pequeno terraço, a noite estava linda e Peter, alucinado do jeito que tava começou a compartilhar devaneios sobre como a lua era bela com algumas pessoas que nunca nem tinha visto antes. E no meio de tantas conversas jogadas foras, drinks e shots de vodka, beijos e alguns toques além, ele se esbarrou com uma pessoa que já era conhecida. Domino.

Curiosamente, Domino estava conversando animadamente com Michelle, e ele não pode deixar de reparar o quão próximas as duas estavam.

— Peter! Quero que você conheça uma pessoa. — Michelle dizia enquanto se aproximava de Peter, que agora recebia diversos chupões de Wade pelo pescoço, mas mesmo assim tentava fortemente focar nas palavras que estavam sendo-lhe dirigidas.

— Bo- — Peter começa a falar mas acaba cortando a própria fala com um gemido inesperado, o que rendeu algumas risadas para as pessoas presentes e um tapa em Wade para afastá-lo de si. — Okay, voltando à programação normal. Se for a Xadrez aí, eu já conheço. — Peter responde enquanto ia cumprimentar Domino.

E então os quatro entraram em uma conversa animada, trocaram palavras sem nexo sobre coisas que eles acreditavam ser sobre física quântica, apontaram para as estrelas e disseram que estavam sob um ataque alienígena, beberam cada vez mais, gritaram e dançaram como se a noite fosse acabar a qualquer instante.

E foi no meio de toda essa agitação que Wade quase deixou passar um menino baixo com os cabelos levemente encaracolados que chegou junto de Ned, popularmente conhecido como Harry Osborn. Na mesma hora que o olhar dele pousou sob a figura de Harry, ele puxou Peter pela cintura colando seus lábios em um beijo cheio de paixão e assim que o beijo foi partido ele virou com um sorriso debochado e sínico para o menor, que se retraiu e deu alguns passos para trás.

E enquanto tudo isso acontecia, Peter com toda sua inocência aflorada não reparava em nada, apenas dançava e curtia ao lado do homem que ele tinha o maior prazer de chamar de namorado. Peter estava tomado pelos pensamentos mais eróticos possíveis enquanto observava Wade dançar quando teve sua atenção roubada por uma pessoa que acabara de adentrar o salão, Vanessa entrava com seus saltos enormes e um batom vermelho que levava qualquer homem à loucura.

Na mesma hora ele decidiu que sua melhor opção era beber. Beber, beber e beber até sua insegurança ir embora por completo, beber até ele criar a coragem de chegar no meio de todos e gritar que Wade o pertence. E assim foi, um shot, dois shots, três shots. Depois do quinto ele perdeu a conta. E foi numa tentativa falha de se levantar do balcão que tomou o primeiro esporro por ter bebido demais.

— Petey, Petey... está na hora de parar meu amor, não acha não? — Mary Jane dizia enquanto tentava, sem sucesso, tirar o copo de vodka com energético de sua mão.

Peter balança a cabeça negando e afirma estar com tudo sob controle e ela resolve deixá-lo ir, mesmo sabendo que se arrependeria dessa decisão alguns minutos depois. Ele vai andando em direção a Wade que estava em um canto jogando Beer Pong e tanta puxar sua atenção para si mas acaba falhando, então Peter resolve apelar.

Wade estava em pé na quina da mesa de Ping-Pong, Peter pega uma cadeira, põe ao seu lado e se senta. De início ele ficou apenas parado ali observando Wade jogar, o que acabou despertando a curiosidade do mais velho. Wade o tempo inteiro desviava o olhar da mesa para Peter apenas para se deparar com ele olhando com desejo nos olhos na direção do seu pau, Wade temia o que estava por vir. E é no meio de uma jogada que Peter resolve dar sua primeira tacada.

Toda concentração de Wade para jogar a bolinha no copo vai para o lixo quando sente a mão boba de Peter passear por sua calça. E então ele começa, primeiro ele começou a apertar a extensão do pau de Wade e em troca recebeu um gemido, o que fez com que algumas pessoas o olhassem com cara feia e Peter soltasse uma risada abafada enquanto se concentrava em estimular o namorado. Foram necessários mais alguns movimentos manjados de Peter para que seu pau estivesse pulsando e seu pré-gozo molhando sua roupa de baixo.

— Puta merda, tá, okay, chega. — Wade diz e sai da mesa puxando Peter pelos braços. — Você vai me ajudar com isso, agora! — Wade dispara enquanto os trancava no banheiro e Peter o encarava com um sorriso malicioso.

O mais novo nem pensou duas vezes antes de empurrar Wade, que caiu sentado na privada, e abrir o zíper de sua bermuda num movimento rápido. Peter encarava o volume escondido pela tecido da boxer preta de Wade com os olhos exalando desejo, ele arranca o resto da roupa e num movimento rápido abocanha o pau do outro, que apenas joga a cabeça para trás e sobe o quadril empurrando ainda mais seu membro na boca de Peter.

Ele que se divertia completamente com a situação, fazia diversos jogos com o mais velho, lambia a extensão do seu pau e chupava com uma lentidão que o fazia gemer de prazer e frustração.

— P-Petey, eu acho que vou- — Antes que Wade pudesse terminar a frase, Peter retira todo seu pau da boca e ele o encara com reprovação. — Que? Como assim? — Wade pergunta enquanto o encarava confuso e tentava se tocar para mas Peter não permitia.

— Quero que você me foda. — Peter dispara enquanto o encarava nos olhos.

— O que? Aqui? — Wade indaga confuso.

— Agora. — Peter responde e então tira as calças apressado e vai novamente para a direção de Wade e os dois se beijam.

Wade vira Peter de costas para si e começa o penetrar lentamente, enquanto o mais novo empinava a bunda numa tentativa de ter mais do outro dentro de si. Os movimentos começaram lentos e foram acelerando. Com uma das mãos Wade segurava seu cabelo enquanto o corpo de ambos de chocavam um contra o outro. Os gemidos incontroláveis de Peter aumentaram mais ainda quando o mais velho atingiu sua próstata e fazia movimentos rápidos e precisos levando Peter a loucura.

Eles nem se importavam se as pessoas de fora estavam os ouvindo, e se importaram menos ainda quando ambos chegaram ao ápice e gozaram ao mesmo tempo soltando um gemido alto. Com os corpos suados e cegos pelo prazer, mais um beijo, dessa vez calmo, apaixonado.

— Eu te amo. — Wade diz sorrindo enquanto tirava uma mecha de cabelo caída em seu rosto.

— Eu te amo.

we were just friends (spideypool)Onde histórias criam vida. Descubra agora