Reencontro

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♡゚・。。・゚♡゚・。♥。・゚♥

Uma semana havia se passado desde o último encontro de Jace com Clary.
O louro não conseguia tirar-la da cabeça, nem mesmo por um minuto.
Toda vez que ele deitava na cama para dormir o rosto de Clary vinha em sua cabeça, o sorriso meigo dela.

Jace até tentou acha-la na festa, ele procurou por um tempo mas infelizmente não a encontrou, pois a ruiva já havia ido embora. Tinha um vôo marcado para o Brasil.

Decepcionado, Jace se despediu do pai e da madrasta e foi embora. Naquela noite o garoto de cabelos louros não conseguiu dormir por um bom tempo, apenas pensando na ruiva misteriosa da cafeteria. Ou melhor, em Clary.
Uma semana se passou e Clary não ligou ou sequer mandou uma mensagem para Jace. Não que ela tenha prometido isso à ele mas a ruiva garantiu que iria pegar seu número com seu pai, Clary não parecia uma pessoa que mentia.
Talvez ela realmente não queria conhecer-lo melhor, ou talvez ela tenha se esquecido.
Jace preferiu acreditar na segunda opção, só de imaginar que a primeira poderia ser verdade já sentiu um aperto no peito.

— Jace. - Simon o chamou pela quinta vez. — Jace, olha a Clary ali.

Rapidamente Jace olhou na direção da porta, mas tudo que viu foi um garoto alto, branco e de cabelos castanhos claros.
Simon gargalhou alto da reação do amigo.
Jace bufou de mau humor.

— Não teve graça. - Ele resmungou.

— É claro que teve. - Disse Simon, ainda rindo. — Você precisava ver sua cara. Nossa, foi só falar o nome "Clary" que você rapidamente lembrou da minha existência.

Jace revirou os olhos impaciente.

— Essa garota não saí da minha cabeça. O que eu posso fazer? - Disse Jace. — Não consegui o número dela e não tenho coragem de pedir a Jocelyn. - Desabafou.

— Ela ainda não te ligou? - Simon perguntou.

— Não. Eu acho que ela nem pegou meu número com meu pai. Ela provavelmente nem lembra mais de mim.

Simon bebeu seu café e revirou os olhos entediado. Não aguentava mais ouvir os resmungos de Jace.

— Não seja dramático, Morgenstern. - Disse Simon num tom de brincadeira. — A garota está vindo pra cá daqui à uma semana, sem contar que você sempre vai estar vendo-a. Ela vai morar na mansão do seu pai, não é?

— Sim, sim. - Jace assentiu.

— Pronto. Está tudo resolvido. - Simon sorriu mas em seguida desfez o sorriso. — Quero dizer, nem tudo né.

— Como assim? - Jace franziu o cenho confuso.

— Bem, Jace, você esqueceu de uma coisa né? - Simon fez uma caretinha. — A ruiva agora é sua irmã. Não biologicamente, claro. Mas...

— Mas nada, Simon. - Jace bufou.
— Clarissa não é minha irmã. Eu nem a conheço direito, nem vem com essa de que somos irmãos porque não somos.

Simon levantou as duas mãos em sinal de rendição.

— Nossa, tá bom. Relaxa aí, cara.

♡゚・。。・゚♡゚・。♥。・゚


Clary havia acabado de arrumar suas coisas, ao total eram 5 malas enormes.
A ruiva não estava muito feliz com a mudança, deixar os amigos, Universidade, toda sua vida para trás não era nada fácil.
Mas para ver a mãe feliz, Clary fazia de tudo, inclusive deixar toda sua vida pra trás e a recomeçar em Nova York.

— Está pronta, querida? - Luke perguntou, aparecendo no quarto.

— Sim. - Clary sorriu forçado.
— Estou pronta.

— Certo. - Luke suspirou.
— Escute-me, querida, sei que não está feliz por se mudar para Nova York. E sei também que só está fazendo isso por sua mãe e eu tenho muito orgulho de você. No começo vai ser difícil, mas tenho certeza que logo você irá se acostumar.

— Eu sei, Pai. Está tudo bem. - Ela sorriu gentil.

— Certo. - Ele assentiu.
— Então vamos começar levando essas enormes malas lá para baixo.

— Tá bom.


[...]


— Ok. Estou indo. Obrigado por me avisar. - Jace encerrou a ligação e abriu um sorrisão.

— Que foi? - Isabelle e Simon perguntaram em sintonia.

Jace sorriu para eles e saiu sem dizer nada.

— JACE! - Isabelle gritou mas o louro a ignorou.



[...]

Jace dirigia ansiosamente até o aeroporto de Nova York. Ainda não estava acreditando, iria finalmente reencontrar com Clary de novo.
Jace recebeu uma ligação do pai onde ele dizia que sua "irmã" estava desembarcando em Nova York daqui à algumas horas. Jace estava tão feliz que se Valentim estivesse do seu lado ele com certeza iria enche-lo de beijos.
Chegando no aeroporto Jace estacionou o carro corretamente e correu para dentro do aeroporto.
Ele sentou- se em um dos bancos e esperou pacientemente. De acordo com Valentim, Clary chegaria daqui à 2 horas, ia demorar mas Jace não se importou em esperar.

Clary acabava de desembarcar em Nova York, sua mãe havia avisado que seu padrasto iria deixar alguém a esperando no aeroporto para levá-la até à mansão. Clary ficou um pouco decepcionada, pois ela esperava que a mãe fosse mas ela entendia. Valentim é um homem de negócios e vive em eventos, festas, e é óbvio que sua mãe tem que acompanha-lo em todos os eventos.

Clary caminhava com o carrinho cheio de malas, ela procurava pela tal pessoa que Valentim mandou, porém não tinha ninguém segurando uma plaquinha com o seu nome ou algo do tipo.

— Droga. - A ruiva resmungou baixinho.

Clary procurou mais um pouco e foi quando ela o viu.
Caminhando em sua direção com um sorriso lindo no rosto, os cabelos louros balançando contra o vento,
roupas em tons escuro, parecia um badboy.

Clary suspirou e sorriu.

— Oi. - Jace sorriu, olhando-a intensamente.

— Oi. - Clary sorriu tímida.

Para surpresa de Clary, Jace a abraçou. Um abraço apertado, porém aconchegante, seu nariz encostou no pescoço do louro e Clary sentiu seu cheiro amadeirado. Ela ficou inebriada.

Jace apertou mais seus braços envolta de Clary e cheirou seus cabelos. Na festa ele não tinha conseguido decifrar o cheiro dela, mas agora tão perto ele percebeu que os cabelos da ruiva cheiram à maçã com canela, assim como o pescoço dela. Jace beijou a bochecha de Clary e se obrigou a solta-la.
Clary sorriu um pouco sem graça e Jace piscou.

— Eu disse que fazia questão de busca-la no aeroporto. - Disse Jace.
— Mesmo que você não tenha me ligado.

Clary abaixou a cabeça por alguns segundos e depois levantou, fitando Jace.

— Eu estava muito ocupada no Brasil. A minha viagem foi antecipada e isso me atrapalhou um pouco. - Ela sorriu de lado. — Desculpa.

— Não é necessário pedir desculpas. - Ele sorriu. — Mas você vai ter que me deixar te levar até a mansão.

— Eu adoraria que você me levasse. - Clary disse e sorriu gentil.

Jace se segurou para não beija-la. Apesar de não parecer, ele estava completamente nervoso. Clary o deixava assim, nervoso, tenso e até mesmo gago.




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Xoxo.

NervousOnde histórias criam vida. Descubra agora