O quase beijo

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OIIII VIADOS.

ESSE CAPÍTULO NOVAMENTE É DEDICADO AO MEU XUXUZINHO
BrinnaSpellman

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Eram exatamente 12:35 da tarde quando Jace saía da empresa, seu pai havia ligado pedindo para que fosse almoçar com ele, Jocelyn e Clary.
Jace imediatamente aceitou mas por conta de uma visitinha inesperada de Violet ele se atrasou.

Apesar dele não ter nenhum tipo de sentimento amoroso por Violet, Jace nunca a dispensava, os dois tinham um tipo de amizade colorida há um bom tempo e ambos eram bons na cama.
Correndo contra o tempo e ultrapassando alguns sinais, Jace finalmente havia chegado na mansão Morgenstern.

- Pai, desculpe pelo atraso. - Ele se desculpou, sorrindo sem graça.

- Tudo bem, filho. Aconteceu alguma coisa na empresa?

- Não, não. - Jace deu de ombros e olhou ao redor, procurando por uma certa ruiva. - E Clary onde está?

Valentim estreitou os olhos, achando estranho o jeito de como Jace perguntou por Clary. Ele parecia ansioso.

- Está no sótão pintando. - Valentim franziu as sobrancelhas e sorriu. -Vá lá chama-la.

Jace assentiu sorridente e partiu para o sótão.
Chegando no sótão já no meio das escadas Jace ouviu uma voz suave cantar uma música melancólica. Ele parou no meio da escada e ficou ouvindo com um sorriso bobo nos lábios.
A voz era suave e meiga, transmitia uma sensação de paz e Jace queria passar o resto da sua vida ouvindo Clary cantar.

- Clary? - Ele terminou de subir as escadas e a encontrou no meio do sótão pitando uma tela, estava de costas para ele. Parecia entretida, estava com fones de ouvido e ainda cantava.

Os cabelos ruivos presos em um coque frouxo, usava um moletom cinza largo, um short jeans curto e estava descalça. Era uma cena que Jace nunca iria esquecer na vida. Ele se encostou em um pilar e cruzou os braços, apenas observando e ouvindo Clary cantar.

Clary se remexia suavemente enquanto pintava e cantava. Jace apenas sorria, sabia que tinha que chamar ela mas a visão de vê-la ali tão entretida pintando e cantando era muito perfeita.

- JACE E CLARY DESÇAM LOGO!

Jace ouviu sua madrasta gritar, Clary não ouviu por causa dos fones mas ele acabou se assustando e se bateu em uma plateleira que havia atrás de si, derrubando algumas coisas. O barulho foi imenso, fazendo com Clary ouvisse e se assustasse.

- Jace? - Ela tirou os fones de ouvido e o olhou surpresa e ao mesmo tempo confusa. - O que faz aqui?

- Hã, meu pai mandou te chamar para almoçar. - Ele explica, estava extremamente nervoso.

Ele sempre ficava nervoso quando estava perto de Clary. Seu coração novamente voltou a acelerar e suas mãos começaram a suar. Jace se xingou mentalmente, por que tinha que ficar tão nervoso?

- Ah. E você está aí há muito tempo ? - Clary perguntou enquanto guardava seus pincéis e seus potes de tintas de diversas cores.

Jace deu de ombros e sorriu.

- Não muito, mas o bastante para descobrir que você tem uma voz linda.

Clary ao ouvir o que Jace disse se virou rapidamente para ele, os olhos arregalados e as bochechas vermelhas de vergonha. Jace ao ver que Clary estava corada, sorriu encantado e se aproximou dela.

- Não precisa ficar com vergonha, você realmente canta muito bem, além de pintar maravilhosamente. - Ele sorriu e Clary abaixou a cabeça, ficando ainda mais vermelha.

- Obrigada. - Ela agradeceu baixo.

- Eu... É... Eu... - Jace gaguejou, o que fez Clary rir baixinho.

- Não sabia que era gago. - Ela brincou.

- Está zombando de mim, anjo? - Ele soltou um sorrisinho e a puxou suavemente pela cintura, o que deixou Clary surpresa.

- Do que me chamou?

- De anjo. - Diz Jace. -É o que você é, certo? - Suas mãos subiram até o meio das costas dela. Clary suspirou e sorriu.

- Acho que você está levemente enganado. Não sou um anjo. - Ela apoiou as mãos nos ombros de Jace e mordeu o lábio inferior. Um gesto natural que não passou despercebido por ele.

- Talvez. - Ele sorriu e abaixou o rosto, ficando mais próximo do dela. - Você está linda.

- Mentiroso. - Resmungou e Jace riu.

- Não sou. - Ele sussurrou com sua boca próxima a dela. Jace estava de olhos fechados, assim como Clary, completamente entregue.

Jace subiu suas mãos até o pescoço de Clary, uma ficou ali e a outra foi para os cabelos dela. Ele afundou os dedos entre os fios ruivos e os soltou fazendo eles caírem pela costas.

Clary suspirou antes mesmo de ser beijada, sabia que estava sendo totalmente irresponsável por estar ali se entregando para Jace, pedindo que a beijasse em silêncio, mas era impossível se manter sã perto dele. A beleza dele era angelical, os olhos castanhos-dourados tirava seu fôlego e o sorriso dele fazia com que ela suspirasse.

Jace acariciava o couro cabeludo de Clary com as pontas dos dedos e quando por fim levou seus lábios até os dela, o celular tocou fazendo com que os dois se assustassem. Clary imediatamente deu alguns passos para atrás, vermelha de vergonha. Jace bufou e tirou o celular do bolso atendendo em seguida.

- Oi. - Ele falou e olhou para Clary que estava de cabeça baixa. - O quê? (...) Merda, Violet. O que eu disse para você? (...) Não vou discutir contigo! (...) Não me importo, tchau!

Jace encerrou a ligação, extremamente irritado. Clary o olhou e mordeu o lábio inferior, tímida.

- Tá tudo bem? - Ela perguntou baixo, com uma voz doce.

Jace sorriu de imediato. Clary conseguia fazê-lo sorrir mesmo quando ele estava irritado com algo. Ele se aproximou mais dela e colocou suas mãos no rosto delicado da ruiva, sorriu e a beijou na testa, o que fez Clary arregalar os olhos de surpresa.

- Está tudo ótimo quando você está ao meu lado, anjo. - Ele falou após beija-la testa. - Vamos almoçar?

Jace ofereceu o braço como um bom cavalheiro o que fez Clary rir.

- Claro, senhor. - Ela enroscou seu braço com o de Jace e juntos eles saíram do sótão.

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Eu amo um romance e não nego!

NervousOnde histórias criam vida. Descubra agora