3- Ano novo é um problema

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-Mamãe, eu gosto tanto de ano novo. Agora eu vou pra escolinha, conhecer pessoas novas. Não é mamãe?
Minha pequena garotinha estava toda empolgada com a nova aventura, intitulado de escola pra ela. Ela balançava os pezinhos que estavam aéreos no banco de trás do carro, enquanto brincava com os fios de lã dos cabelinhos de Kitty.
-Sim meu amor. É muito bonita a sua escolinha. Vamos entrar pra ver?
Perguntei tirando meu cinto assim que estacionei meu carro, descendo do mesmo é indo pegar ela é a mochila da pequena sereia que ela havia me feito comprar.
A minha menina usava o uniforme preto da escola, segurando a bonequinha em seus braços. Dei a mão pra ela segurar e sorri quando ela segurou. Caminhamos até a porta da escola e por alguns segundo eu me lembrei do nosso final de ano.
Minha mãe estava aqui, Bianca também veio dos Estados Unidos e todas passamos o natal juntas. Só as meninas Houston. O ano novo eu havia ido a uma festa na casa de um figurão, e também não era apenas uma festa. Era um trabalho.
Após tudo isso, já estávamos no ano novo, como a Ky falava e tínhamos começado com o pé direito porque eu finalmente havia comprado meu carro.
Entrei pelos portões coloridos e vi a minha pequena da pulinhos de alegria enquanto via várias garotinhas da mesma idade que ela. Meu Deus que menina espevitada.
Me abaixei olhando ela nos olhos que eram iguais aos meus, pegando a Kitty pra mim e dei a mochila pra ela segurar. Beijei a sua bochecha e avisei que a pegaria as 15:00.
Ela assentiu e saiu puxando a sua mochila na direção de uma menininha loira.
Ela já estava tão grande!

Sai da escola de Kylie e pude resolver algumas coisas sobre a minha vida, como organizar o financiamento do carro, fazer compras no supermercado e pagar algumas contas aleatórias. Tudo voltando a normal. Passei no salão pra ter algumas horinhas pra mim e resolvi almoçar pela rua mesmo, já que no decorrer da tarde Ainda tinha que passar na agência e cancelar a minha inscrição como modelo.
Eu já tinha uma cartela de clientes bem boa, não precisava continuar me passando por modelo de, na verdade não era o que eu fazia.
Após resolver toda minha vida e vendo que Ainda eram 13:00 da tarde eu resolvi que era saudável andar um pouco pela cidade e comprar um chocolate quente, enquanto curtia aquele lindo dia frio de Londres. Como eu amava aquele lugar. Mesmo não sendo de Londres eu adoro a cidade, as pessoas, o clima, etc.
Estava perto de casa, saindo de uma cafeteria quando ouvi uma risada atrás de mim.
Virei meu corpo colocando o meu cabelo pra trás e o rosto que eu não estava ver, estava bem ali na minha frente tomando um delicioso copo de café.
-Noah.
-Mackie, como foi de final de ano?
-Foi tudo bem. E você como foi?
-Frio. Leipzing é sempre bastante fria no final do ano, mas bom. Passei tudo com a minha família.
Mas, Liepzing? Eu conhecia alguém que já havia morado naquela mesma cidade. Franzi o cenho buscando na minha memória a pessoa e sorri quando lembrei.
-Você conhece a Kate?
A cor do rosto do Noah parecia ter sumido, se bem que isso não era muito difícil porque ele branco feito papel. Ele tirou o copo da boca e me olhou um pouco confuso.
-Ela é uma amiga que morava em Leipzig.
-Você conhece a Kate?
-Sim. Ela é uma amiga, ela... estava em uma festa que eu fui.
-Você e a Kate?
-É Noah. Porque está tão branco?
-A Kate é minha prima.
Ele disse e eu sorri negando com a cabeça e mudei meu cabelo de lado, mordendo meu lábio inferior devagar enquanto sorria de leve pro mesmo. A Kate Millan, a garota que eu tinha apresentado a Niall Horan era prima do Noah? Caramba, esse mundo é pequeno não é mesmo?
-Uau, como eu nunca conheci você antes?
-Talvez o destino quisesse agora.
-A não começa Hemmings. Não tem destino aqui e só tesão mesmo, sejamos realistas nesse momento muito importante.
-Olha só! Então você admite que sente tesão por mim? Eu já havia percebido pela foto que você me mandou...
-Sentia. Ano novo, vida nova, pessoas novas e solteiras.- quase soletrei o solteira pra ele.- Foi bom te ver.
Falei olhando pra ele e fui passar pelo mesmo quando ele segurou meu braço com a mão mesmo que discretamente.
-Eu posso te ver as 18:00? Aquela foto me deixou com saudade o final de ano todo.
-Não posso, Noah. Eu tenho um compromisso à noite é preciso ir buscar a Kylie agora. A gente se vê.
Tirei a mão dele de mim e comecei a caminhar na direção oposta onde ele estava, e na direção que meu carro estava pra então ir buscar a minha garotinha na escola.
                        
                              {...}
Joguei meu cabelo pra trás, virando de lado e observando no espelho o meu corpo bem modelado na lingerie azul-marinho que eu usava. As tiras contornavam meu quadril, deixavam meus seios altos e bonitos, e os saltos me davam um ar de superioridade sobre qualquer homem que quisesse me tocar.
Senhor Dikson era o nome dele. E essa noite eu seria dele por nada mais nada menos que 7 mil libras, livres de qualquer imposto. Ele precisava de uma companhia em um jantar, e depois precisava da minha companhia.
Coloquei o vestido colado ao meu corpo que Iam abaixo do meu joelho e passei o brilho labial em meus lábios. Annie já estava na cozinha preparando a mamadeira da Ky, e eu mais uma vez sai de casa sem me despedir da minha filha.
Desci pelo elevador, chegando a portaria o carro preto me esperava. Entrei no mesmo, tendo a minha cintura agarrada é um beijo delicioso depositado em meus lábios. Ele era um figurão de meia-idade, cabelos e barba grisalhas, olhos bem verdes e um sorriso que deixaria qualquer garota molhada. Ele era um Velho cliente da agência, mas quando ele me conheceu ele virou um Velho cliente meu.
Após alguns minutos nós estávamos sentados envolta da mesa, eu bebia o meu vinho enquanto ouvia algumas conversas que me faziam sorrir, sentindo a mão dele sobre a minha coxa, acariciando a mesma. Eu era paga para sorrir e acenar aos demais. E eu nem me importava em conversar com aquelas pessoas. Eu só queria ir pra casa dele, acabar com aquilo e voltar de manhã cedo pra minha casa. Com o meu lindo dinheiro na conta.
Não era uma vida fácil, mas era uma vida confortável. Como dizia a minha mãe: Garotas bonitas conquistam tudo que querem por terem um rosto bonito e um belo sorriso.
Eu ganhava muito dinheiro com o meu rosto bonito e o meu sorriso. Viagens a Praia, presentes caríssimos e mimos que me deixavam cada vez mais mal acostumada àquela vida.
Nunca havia conhecido nenhum homem que me tratasse mal, eu não permitia mais aquilo. Minha gaveta do guarda-roupa era vasta de lingeries caríssimas, fantasias sexuais que deixavam aqueles homens ricos que não sabiam o que fazer com seu dinheiro e enfiava tudo na minha conta bancária, e eu não tinha nenhuma vergonha em demonstrar que eu fico muito feliz Com aquilo.
Toquei meu pescoço sentindo o colar delicado de diamante 18 quilates banhado a outro Branco que eu havia ganhado porque dizendo, Elli Dikson combinava perfeitamente com o meu pescoço e ele queria muito me ver nua, usando apenas aquela peça linda.
Por 7.000 mil libras eu ficaria pelada por qualquer coisa que ele quisesse.
                     {...}
Cheguei em casa com meus saltos na mão, deixando os mesmos próximos da porta e comecei a tirar meu vestido jogando o mesmo em qualquer lugar. Annie já deveria ter levado a Ky pra escola, e eu só precisava de um longo banho e cama.
Ouvi meu celular apitar duas vezes seguidas. Uma delas era mensagem no aplicativo do banco, mostrando que o saldo da minha conta havia ficado 7 mil mais rico e outra era de bom dia.
Um loiro com cara de sono e lábios rosadas estava me mandando bom dia.
Não pude evitar sorrindo levantando um celular e tirando uma foto minha também, vestida na lingerie da noite passada com um "Bom dia".

Acordei era umas duas horas da tarde e suspirei me lembrando que a Ky iria mais uma vez dormir na casa da minha mãe. Ela amava a casa da vovó Eleanor.
Ouvi a campainha e me levantei Ainda meia tonta e apenas com uma camisola rosinha clara. Peguei no cabideiro um casaquinho quando senti o vendo gelado entrar pela janela, já que começava a garoar nas ruas de Londres. Fechei a janela e caminhei até a porta, abrindo a mesma e bocejei em seguida me escorando na porta e encarando um Noah que parecia cansado.
-Você não deveria ligar?
Perguntei dando espaço pra ele entrar em casa. Fechei a porta e vi os olhos dele passearem pela bagunça deixada por mim mais cedo. Eu não estava nem um pouco a fim sexo. Caminhei até a cozinha, pegando uma maçã na geladeira e bocejei de novo.
-Você não iria me deixar vir. E eu precisava ver você, precisava conversar.
Opa!
Virei pra ele, mordendo a maçã que estava na minha mão e mastiguei a mesma, continuando encostada na pia da cozinha enquanto ele encostou na parede que ficava bem de frente pra mim.
-Conversar? Seus amigos não podem te ajudar? Eu só só uma estranha que você fez sexo, Noah. Não sou sua amante.
-Se você prefere denominar assim.

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