35- Epílogo

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*POV ANDELISE*

- Preparadas?

- Sim!

- Tem certeza?

- Joga essa merda logo! - Suze gritou completamente bêbada.

- Um, dois, três e já! - Joguei o buquê e me virei para ver o circo pegar fogo.

Bateu e passou por várias mãos até que caiu nas mãos de alguém que estava sentada rindo da palhaçada, minha mãe, a mesma levantou o buquê e gritou feliz.

- Eu vou casar! - Ela gritou.

- Você já é casada! - Tia Marlee disse

- Então eu renovo os votos - Disse, e dava para ver que ela estava levemente bêbada. - Maxon a gente vai casar.

- De novo? - O ouvir responder. - Eu já não casei com você?

Eu tenho os melhores pais do mundo, bêbados então ficam ainda melhor.

Eu estou procurando pelo Kile, já que eu só o vi no casamento. Assim que a cerimônia acabou fomos arrastados para carros diferentes e eu realmente preciso falar com ele agora, tá na hora da valsa.

Escolhemos uma música chamada Ouvi Dizer, que é brasileira, e que fará Suze chorar diante de tanto cliché de sua nacionalidade.

Eu olho para todos os lados e o encontro, já sem o paletó e coroa, bebendo e conversando com os meninos, igual a mim, já me encontro sem véu e a coroa.

- Kile, temos que dançar. - Digo chegando por trás e o abraçando.

Ele se virou e ficou me olhando fazendo carinho nas minhas bochechas. - Vamos dançar então.

Ele agora me dá a mão na mão que tem a aliança, para ficar rodando-a em meus dedos.

Fomos para o meio da pista de dança, fizemos uma dança bem simples, já que Kile se recusava a dar muitas voltas desde que passou mal no terceiro ensaio, ficamos sussurrando a música um para o outro, enquanto nos apertávamos a cada verso. Ele é oficialmente meu, e somente meu.

- Eu te amo Lise. - Ele falou quando a música já estava no final.

- Eu também te amo Kile. - Disse assim que a música acabou e o beijei.

Não me importei com as câmeras e os gritos puxados por minhas amigas, só me importei com ele e como ele me faz feliz do seu jeito engraçado e único.

- Agora sim podemos começar a festa. - Ele sussurrou contra meus lábios.

- Como assim?

- Eu não podia beber, e se eu apareço igual um bêbado para dançar com a futura rainha? Seu pai me mata. Agora sim a festa começa.

- Com certeza. - Cheguei no seu ouvido e disse. - Depois da dança com os padrinhos.

Ele revirou os olhos e me deu língua. Me casei com uma criança.

- Isso é mesmo necessário?

- Sim. Para todo mundo rir da sua cara.

No final das contas, ele se divertiu com a dança dos padrinhos que contou com músicas como Bang Bang.

Depois desse momento de vergonha alheia, abrimos a pista para o karaokê, minha mãe fez um no casamento dela que tem os melhores vídeos de gente da realeza bêbados do mundo e declarações musicais.

Porém antes minha mãe e minhas tias me chamaram em um canto com minhas amigas.

- Meninas vamos fazer uma coisa muito legal que marcou o casamento da sua mãe. - Tia Nicoletta falou.

Sonhos Reais, Primeira Parte (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora