Capítulo 35 - De mãos dadas

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Juliana – Narrando

Depois da caminhada matinal, tomo um banho refrescante e visto uma saia azul marinho e uma blusa branca com uma frase em preto. Arrumo o cabelo que está solto e volumoso. Passo uma leve maquiagem no rosto e um batom vermelho claro para dar cor aos meus lábios, e colocando uma sapatilha fofa pego as chaves do meu carro e as minhas pastas com os projetos e vou para o carro a caminho do Roller.

Era quase 7 e meia da manhã quando cheguei. O céu azul demonstrava que aquele dia seria lindo e perfeito para se aproveitar. Abrindo as portas ouço o meu nome e viro de costas. Lá está ele, se aproximando devagar tirando os óculos escuros e arrumando o cabelo com as mãos, Deus como aquele homem é sexy, foi como se eu estivesse vendo em câmera lenta cada detalhe até parar na minha frente.

- Olá Gary. – Fiquei paralisada por um momento, não sabia como reagir depois da última vez que nos vemos. O intrigante é que não sou assim. Ele se aproxima e me beija carinhosamente. Quando nossos lábios se separam fico por um breve momento com os olhos fechados me deliciando da sensação que estava sentindo.

- Sei que sentiu saudades, dá para perceber pelo seu olhar. – Ele falou sorrindo se afastando um pouco.

- Quem disse? Não acho que fui eu quem sentiu saudades e sim você que não consegue ficar sem os meus beijos. – Ergui a sobrancelha sorrindo e me virando para terminar de abrir a porta e entrar.

- De fato não consigo ficar sem seus beijos. - Ele fica do meu lado e me olha rapidamente. – Deixe-me ajuda-la. – Falou pegando as pastas das minhas mãos e seguimos até a minha sala.

- Obrigada. – Agradeci colocando a minha bolsa sob a mesa e fui separando as pastas enquanto Gary se sentava e me observava. – O que foi?

- Já falei que você é linda? – Sua não está apoiando o queixo enquanto olha atentamente para mim.

- O que? – Fico assustada com a pergunta. – Sim, algumas vezes, talvez não com a palavra linda.

- Bem, você é linda, encantadora, viciante e muito sexy. – Ele se levantou e enquanto fala dava um passo em minha direção. Virou a minha cadeira para que eu ficasse de frente para ele que apoiava as mãos no braço da cadeira ficando frente a frente do meu rosto.

Meu coração batia rápido, minha boca salivava, meus olhos se fixaram nos dele, minhas pernas ficaram bambas e eu estava louca para agarra-lo ali mesmo, naquela hora da manhã com aquele dia perfeito. Levantei meus braços e os envolvi no pescoço do Gary ao mesmo tempo que o beijava arduamente. Eu não sou esse tipo de pessoa que fica agarrando o tempo todo, mas ele me deixava agitada e excitada, não tinha como não querer beija-lo quando ele se jogava para cima de mim dizendo palavras que se fossem ditas por outras pessoas eu não aceitaria, mas na boca dele era como mel.

O beijo durou alguns minutos, logo ele me puxou da cadeira e ficamos em pé em um abraço enquanto nos beijávamos. Logo caí na real que aquele não era o momento para isso pois os meninos já estavam prestes a chegar e deveria trabalhar.

- Acho que a gente deve parar um pouco com isso. – Falei olhando para ele que insistia em se envolver na minha cintura.

- Porque diz isso? – Ele então começou a beijar meu pescoço me arrepiando.

- Primeiro que aqui não lugar para fazer isso e segundo é que não estamos sozinhos. – Ele parou de me beijar e me olhou, não assustado, apenas parando de me beijar.

- Está me dispensando é isso? Não gosta mais de mim?

- Claro que não, apenas estou dizendo que tudo tem seu tempo. E eu preciso trabalhar.

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