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-Primeiro Ana Clara, tu deita e agora que já está deitada, eu te beijo com toda vontade que faz morada em mim, até tu implorar pra ser minha. –Ela falava pausadamente com a voz arrastada no pé do ouvido, fazendo meu corpo arrepiar.

Suas mãos percorriam minhas curvas sem nenhuma pressa. Sua boca foi tomando conta do meu pescoço, nossa temperatura já devia passar dos 40 graus, a respiração era pesada, faltava ar, sua mão não mais passava pela minha roupa, estava em contato diretamente com a minha pele, que por sinal, continuava arrepiada.

-Vi........-Senti suas mãos em meus seios, fiz questão de aproximar minha boca em seu ouvido e soltei um gemido baixo.

Sua voz safada ecoava em meus ouvidos – Tu gosta é? – Deixando por fim uma mordida na minha orelha.

Minha cintura estava colada em seu corpo fazendo movimentos repetidos, o que me deixava doida para senti-la mais perto. Pus minhas mãos em sua bundo e não a deixei se afastar, indicando o que eu queria.

-Pede Ninha.

-Vitória, me faz tua. –Falei tirando sua roupa.

Como se só estivesse esperando ouvir essas palavras, ela me despiu com urgência, descendo com a mão até meu sexo que já estava beeeeeeeeeem molhado, lambuzou um dedo e levou até a boca.

-Sabor favorito: Ana Clara. –Colocou o dedo que antes estava em sua boca, na minha, lambi devagar e logo depois comecei a chupar. Sua boca se aproximava da minha enquanto eu me deliciava chupando seu dedo. Nesse momento senti sua língua junto da minha com o dedo ali deixado propositalmente no meio das nossas bocas. Vitória se ajeitou em cima de mim, fazendo seu sexo colidir com o meu, e assim, esfregávamos uma na outra, no início o ritmo era lento, até que foi acelerando, hora ela levantava um pouco seu sexo afastando-o rapidamente do meu, para logo em seguida se chocar ao meu novamente.

Por mais que estivéssemos exalando feromônios, não era apenas sexo que fazíamos. Fazíamos amor de uma forma nunca antes experimentada por mim. Estávamos presenciando um encontro de almas, que tenho certeza, se não acontecesse nessa viagem, aconteceria em qualquer outro lugar, era para ser e estava sendo. "Já era amor antes de ser" nunca fizera tanto sentido na minha vida. A entrega era mútua, estava entregue não só de corpo, mas de alma também.

Vitória levou sua boca até meu peito e ali foi se deixando saciar, ela migrava de um peito para o outro, mordendo e chupando, sua língua foi descendo pela minha barriga. Vitória desceu um pouco mais, se deliciando no caminho entre meu umbigo e meu sexo. Ela me fitou antes de descer ainda mais como quem pede permissão para prosseguir.

-Me prova Vitória. – Sem pensar duas vezes supliquei afundando seu rosto em meu sexo.

Sua língua brincava em mim ameaçando me invadir, mas logo recuava. Eu estava ali, rendida, entregue, na verdade, completamente entregue doida para ela me invadir por inteira.

-Mete em mim Vitória!!! – Falava enquanto rebolava em seu rosto. –Vaaaai Vi, mete em mim....

Sem hesitar fui invadida por seus dedos com urgência arrancando um gemido alto.

-Eu quero te ouvir gemendo, Ana Clara! – Falava enquanto metia em mim mais rápido. Eu estava em sua boca e em sua mão, no sentido mais literal possível. Seus dedos entravam e saiam de mim com velocidade. Não sei se era possível ir mais rápido, mas eu queria.

-Mais rápido Vitória. Me come beeeem rápido com muita vontade. – Ela vociferou em meu sexo.

-AAAAAAAAh Ana Clara. – E acabando com qualquer dúvida que existia em mim, era sim possível ir mais rápido.

Não precisei anunciar que estava prestes a gozar, seus dedos iam cada vez mais fundo dentro de mim, e isso me enlouquecia. Fui sentindo minha perna amolecer, meu ritmo descompassar, meu gemido aumentar e no momento exato que gozei, Vitória foi diminuindo o ritmo me olhando com seus olhos cor de marte vidrados, o rosto vermelho e lambuzado, se deliciou ainda mais em mim lambendo tudo que ela acabara de molhar. Seu corpo foi subindo, sua boca passeava em mim deixando beijos, até encontrar a minha, selando enfim um beijo apaixonado, confirmando tudo que acabávamos de fazer.

Vitória me sentiu, me provou, queria fazer o mesmo com ela, queria senti-la molhada em meus dedos. Interrompi nosso beijo invertendo bruscamente nossa posição, não me importei em ser delicada, era a minha vez de conhecer cada parte de seu corpo.

-Parece qu.....

-Xiiiiii – Botei meu dedo em sua boca, ela entendeu que era pra ficar calada, mas não se aquietou, chupou meu dedo que antes estava encostado em seu lábio, ela fazia questão de me provocar. O que ela não sabia é que eu também sabia provocar e que agora ela que ia implorar.

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⏰ Última atualização: Oct 02, 2018 ⏰

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