Jurema. _ Vim buscar o que é meu, minha grana. Você me deve a seis meses. Ou me entrega a grana agora, ou todos saberão que você é uma farsante, ladra de bebês. Olhe que eu sei onde mora aquela moça; Estela, não é? Pois bem, coloco minha boca no trombone.
Luiza. _ Fala baixo, demônia, meu filho está em casa, ele pode nos ouvir.
Juremo. _ Ótimo. Assim, ele sabe quem tu é de verdade, uma cobra. Minha grana.
Luiza. _ Não vou te dar nada, não por enquanto, sai daqui. Vai embora. Vai. Depois eu marco de te entregar a grana. - a expulsa de sua casa.
Jurema. _ Calma, não empurra. 24 horas. Seu tempo. É isso. - vai embora.
Luiza. _ Ah! Inferno. Só que me faltava esse demônia vir me chantagear.
Luiza segue pra seu quarto...
Na padaria de sua prima, Diego, esta sentado à mesa, enquanto flerta com outro cara, que estar a ler um livro, e que também o nota. Carla. Vai até Diego e o serve com um cupcake.
Carla. _ Seu nome é Marco, ele vem sempre aqui. Quer que o apresente? - ao servi-lo.
Diego. _ Dispenso, priminha. Hum. - ataca seu capcake.
Carla. _ Licença.
Vai até a mesa de Marco.
Carla. _ Desculpa, Marco. Precisa de mais alguma coisa?
Marco. _ Não, não, obrigado! - sorri.
Carla Volta a mesa de Diego, puxa uma cadeira e se senta.
Carla. _ Ficou bom?
Diego. _ Demais, prima. Colocou canela aqui, não foi? Tá um delicia.
Carla. _ Foi. Deixa eu ver. - pega um pedaço pra si e come. - Bom, né.
Diego. _ Verdade! - com a boca cheia.
Carla. _ Vem cá, Di, por que você não se assumi, hein?
Diego. _ Assumir? Assumir o quê, criatura?
Carla. _ Ué, que é gay. Acha que eu não notei você flertando com o Marco?
Diego. _ Gay? Eu? Nunca fui e nem serei, tá. Sou hetero, Carla.
Carla. _ Não precisa mentir pra mim. Ser gay não é coisa de outro mundo, não, Di. Não é errado amar alguém do mesmo sexo, errado é viver de mentiras, ser quem você não é. Isso é errado.
Diego. _ É, mas eu não sou. Tenho plena convicção disso. E mais, se fosse, não me revalaria, olha só, essa sociedade preconceituosa que nós vivemos. Acha que é fácil pra um gay se assumir, sabendo que vai sofrer represálias na rua, no trabalho, até mesmo em casa, por pessoas que mais ama, seus pais?
Carla. _ Eu sei que não é, primo. E eu discordo com você; hoje em dia as pessoas estão entendendo mais, tudo isso, estão mais... abertas, respeitam mais as pessoas. Tudo está mudando devagarinho, mas está.
Diego. _ É. Vamos mudar de assunto?
Carla. _ Tá. Tudo bem. Mas pensa nisso, tá. Confia em mim.
Pessoas adentra a padaria.
Diego. _ Ó, clientes.
Carla. _ Verdade. Vou lá atende-los. Com licença! - diz ao sair.
Diego. _ Toda.
Marco levanta-se e segue até a mesa de Diego e o entrega o livro.
Marco. _ Toma. Vi que estava a olhar pro Livro, e como já terminei de lê-lo, você pode ficar com ele. - o entrega.
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Meu padrasto. I.
RomanceM.P. I. Meu padrasto I. História de. Ueliton Abreu. Escrita por. Ueliton Abreu. Gênero: Drama, romance com safadeza e Vingança. Sinopse e Personagens; primeiro capitulo.