Cap. 13

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Bárbara se vira em direção ao escritório, Gonçalo logo atrás.
Bárbara: Você não acha que eu já vi tudo, não?
Gonçalo: Bárbara, as coisas não são assim.
Bárbara: Ah, então como é Gonçalo? Porque já entendi tudo.
Gonçalo: Eu te amei muito, sofri noite e dia com a sua ausência, mas eu precisava reagir. E agora isso? Eu queria tanto um filho seu, lembra quantas vezes tentamos? E logo agora, que estamos separados ele chegou. *Sorri entre as lágrimas, Bárbara por sua vez, olhava para cima na tentativa de controlar as suas*
Bárbara: Gonçalo, não se preocupe. Eu vou embora, mas assim que eu tiver o novo endereço te mando pra você ir visitar seu filho quando quiser. Eu nunca vou te proibir.
Gonçalo: Bárbara...*ele se aproxima, mas ela se afasta* -- Não vá, fique, quero acompanhar o crescimento do nosso filho de perto. Eu...eu posso tocar?
Bárbara: Eu só estou de dois meses, ele é do tamanho de um feijão Gonçalo!
Gonçalo: Não me importa, é meu filho e eu já o amo. Então, eu posso?
Ela faz que sim, ainda com lágrimas nos olhos. Ele toca sua barriga, ela ao sentir seu toque solta todo o choro preso.
Gonçalo: Por que está chorando?
Bárbara: Porque te amo, droga, eu te amo e isso eu não posso controlar. Por que Gonçalo, por que fez isso comigo?

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