angels can't be drawn ❋ joah

i know i have met an angel in person

Noah Cameron Schnapp era um anjo. Jack Dylan Grazer era um artista.
Os dois faziam faculdade juntos, estavam juntos nas aulas práticas de pintura. Eles não se falavam.
Todas as quintas e sextas-feiras, Jack e Noah se reencontravam. Jack desenhava Noah em segredo e ninguém, nem mesmo seus melhores amigos sabiam disso. Se alguém descobrisse, poderia ser interpretado como perseguição, esquisitice, psicopatia ou dependência. Mas na verdade, em sua cabeça era apenas uma maneira de apreciar uma das coisas mais bonitas que ele já havia visto.
Jack não sabia o que realmente sentia, mas sabia que Noah era um garoto especial, um garoto maravilhoso, um garoto que deveria ser preservado até que alguém que o mereça aparecesse e provasse seu amor eterno. Chamando-o de seu.
Ele sentia ciúmes ao pensar isso, mas era ridículo. Eles nem se conheciam. Mas ao imaginar o baixinho nos braços de alguém, fazia seu sangue ferver. Era quase uma paixão platônica não correspondida. Bem clichê, mas se a vida de Jack Dylan Grazer não fosse clichê, alguma coisa estaria errada.
Jack andava pelos corredores da faculdade. Sozinho. Seu melhor amigo ainda não havia chegado, era um inferno sem ele.
No meio do inferno havia um anjo caminhando perdido, estava procurando alguém.
O artista foi andando para chegar ao banheiro masculino. Mas ao caminhar, encontrou-se com o pequeno, derrubando seus livros sobre Arte Moderna.

— Ei! — sua voz era tão doce.

— Me perdoa! Eu não prestei atenção! — Jack se abaixou para pegar os livros.

— Tudo bem... — pegou os livros envergonhado. — Obrigado..

Os dois ficaram um tempo se olhando.

— Ah! Eu sou Jack Dylan Grazer. — sorriu estendendo a mão.

— Eu sou Noah Schnapp. — sorriu também apertando a mão do cacheado.

— Você estava meio perdido. Tá tudo bem?

— Tá sim, eu estava procurando minha melhor amiga, Millie.

— Eu sei quem é! Vi-a entrando no banheiro feminino com uma ruiva.

— Deve ser uma nova amiga. — abaixou a cabeça de vergonha.

— Bom, prazer em te conhecer, Noah Schnapp. — enfatizou o nome.

— Obrigado por me ajudar e o prazer é todo meu, Jack Dylan Grazer. — repetiu o ato.

Pois é, todos temos nossos dias de sorte.

~•~

não sei se tá bom
mas tentei
querem continuação?