Capítulo 33

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Colin

Na verdade, respirar está sendo muito doloroso conforme os dias vão se passando. Meu pai realizou o sonho de me fazer voltar para Oaklahoma e assumir seus negócios. Eu não tenho mais motivos para viver esta vida clandestina. Alice se foi, e o mais triste e doloroso era ver ela com aquele estrume novamente. Olho pela última aquela foto que acaba de destroçar meu coração pela segunda vez. Ashley tentava de novo se aproximar, mas eu a repelia. Futilidade é seu nome.

Eu não conseguia acreditar naquela manchete, sei que ela não estava sendo feliz. Nunca fora! Foi o que senti quando mergulhei de cabeça nessa relação. Eu sabia que não era mais um acordo que nos envolvia, mas sim o sentimento que nos arrebatou em apenas um momento.

Eu nunca pensei que me apaixonaria por alguém como ela. Penso em Carl e o que ele me diria agora.

"Vai atrás dela, idiota."
"Não importa quantas vezes você tente, continue tentando até conseguir o que almeja."

Ele saberia a coisa certa a me dizer agora. Fechando o zíper da mala preta, me despedi calmamente do meu recanto,onde passei momentos bons ao lado do meu irmão. E, onde também, aprendi a viver. Meu pai chegaria em breve e não teria mais como voltar aqui. Confesso, está sendo difícil. Meu olho ainda tinha uma sombra arroxeada devido a luta com aquele canalha sórdido.

Antes que eu eu guardasse meus pertences, alguém jogou um envelope branco por debaixo de minha porta, corri para abrir a porta mas não vi ninguém, fui até o elevador antigo e ele estava ainda no primeiro andar, o que indicava que a pessoa subira d...

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Antes que eu eu guardasse meus pertences, alguém jogou um envelope branco por debaixo de minha porta, corri para abrir a porta mas não vi ninguém, fui até o elevador antigo e ele estava ainda no primeiro andar, o que indicava que a pessoa subira de escada de emergência, fui até lá mas não vi e nem ouvi nada. Intrigado com isso, voltei para meu aconchego e peguei o envelope do chão.

Fecho a porta atrás de mim e abro o envelope que revelava uma foto de um casal com o marido de Alice, sentados na mesa de um restaurante caro. Era Brianna McDonald e seu marido, no dia nem dei tanta importância pra eles, mas sim para a mulher que acompanhava. Estavam envolvidos, claro. E um bilhete acompanhava as fotos sujas.

"O destino brinca com as pessoas, você nunca a terá como eu tenho. Ela é Minha e você deveria saber disso. Esqueça-a, pois ela já fez isso no dia que descobriu que a enganaste de maneira suja. Covarde."

Eu já sabia o autor desta brincadeira, mas não podia discordar dele ou culpa-lo. Ela está com ele novamente, a manchete do jornal reprisa isso, eles estavam felizes de novo. Meu peito se contorceu, algo dizia para não acreditar nessa barbaridade, mas a prova estava bem na minha cara.

O amor era cego, disso eu sabia, mas não quero surdo e mudo. Eu perdi. Ele ganhou.

Passei horas reprisando a minha vida e sua conduta e não me arrependo de nada, pois cada escolha me levou até Alice. Conheci o sentido verdadeiro de amar alguém, mas eu pisei na bola e a perdi.

Era justo. Mas eu não conseguia manter a dor de perde-la controlada. Mas algo não fazia sentido. Olho o jornal novamente, dizia que havia se desentendido, mas agora estavam tentando superar como um casal que inspirou todos nós. Olho o bilhete e releio, ele estava a obrigando a isso, por medo de apanhar ela ficava quieta. Me lembro que ela havia pedido o divórcio, como pode voltar a ficar com ele? Não faz sentido.

A campainha soa novamente e já sei que é meu pai, tateei até a porta e abro-a lentamente. Mas antes que eu pudesse falar ou agir, dois braços de prenderam em meu pescoço me empurrando para dentro. Seguro a cintura fina e um tanto familiar e ouço-a fungar.

— Não vá. Fique. Você precisa ser feliz. — o doce timbre de sua voz, fez com que meu coração acelerasse, estava em ritmo de carnaval.

— Alice. — murmurei.

— Eu não consegui me manter longe, eu tentei, mas não posso deixar você ir para algo que, eu sei que não o faz bem — replica ela.

O calor. O cheiro adocicado do perfume de costume dela. O cabelo sedoso roçavam em meu rosto, havia mais do que um pedido para ficar, havia algo mais do que o medo de se magoar, havia nós dois, o amor que construimos era genuíno. Alisou seus cabelos.

— Não posso ficar e ver você ser feliz com ele — digo. — Ah Alice, quero mudar as coisas, quero que fique comigo, quero te possuir agora mesmo, mas agora são tantas coisas que nos afastam.

— Não precisa ser assim, Colin — ela diz e me solta, para mais uma vez seus olhos encontrarem os meus. Os lábios tão convidativos sempre chamando a minha atenção. — A manchete do jornal de hoje, é mentira, eu não estou...com ele. Me perdoe, mas eu estava chateada...

— Shhhh, não precisa se explicar.

Sem conseguir resistir por mais tempo, inclinei-me e tomei seus lábios nos meus. Poderia ser a última vez que nos veríamos. Meus dedos se entranharam em seu cabelo, suas mãos deslizavam por meus braços e logo por meus quadris e cintura.
Retiro a minha camisa revelando meu peito largo, nosso beijo se aprofundou para algo mais caloroso quente. Sentíamos falta um do outro, era inexplicável o calor que sentia quando perto dela. Apalpei sua bunda e ela me arranhou de leve.

— Não era isso que eu vim falar...

— Então não fale!

Abracei-a pela cintura erguendo-a pelo ar, guiei nós dois até meu humilde cantinho e a deitei delicadamente. Olhei para seus olhos mais uma vez, apesar de toda mágoa, havia amor que superava tudo. Ela me amava e agora eu tinha certeza.

Arranquei seu sutiã e a ouvi gemer baixinho. Suguei um dos seus seios, que saudades deles! Era o nosso momento, tudo que a gente precisava. Nossa conexão estava pronta para ser usada mais uma vez!

Eu estava pronto para enfrentar qualquer coisa, desde que fosse com ela.

Contratado Para O Prazer (+18) EM REVISÃO!Onde histórias criam vida. Descubra agora