Capítulo 22

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Alice

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Alice

Chegamos a galeria de arte mais atrasados do que nunca, e rimos de nossa situação. Colin estava bem arrumado para ocasião, usando um terno em tom de creme e sapatos marrons, ele disse que havia pegado emprestado com seu vizinho. E eu usava um vestido salmão comportado na frente e um decote generoso em V nas costas. Meus cabelos louros estavam presos em um coque na lateral e uma make para ocasião e meu lobboutins brancos . Era a primeira vez que eu me encontrava aqui, eu não entendo de arte e suponho que Colin também não. Ele parecia sorrir desconcertado, enfiou sua mão esquerda no bolso da calça e começamos a circular lentamente pelo local, rindo de tudo.

O lugar estava lotado de pessoas da mais alta sociedade, ricos e bem vestidos. Eles olhavam as pinturas abstratas que relatavam qualquer tipo de doença mental do pintor, qual era a graça daquilo? Ou comprar qualquer material sem qualquer galmour nisso? Eram quadros enormes de tela colorida e multifacetados de várias cores dos mais variados tons. Alguns garçons rodopiavam pelo grande salão branco e cinza e vários quadros espalhados, todos de várias tonalizações diferentes e seu conteúdo exclusivo. Um dos garçons bem vestido para o trabalho segurava em sua mão direita uma enorme bandeja prateada e redonda contendo taças de espumante. Colin cordialmente pegou um e eu fiz o mesmo. Por mais que nosso passeio representasse pura diversão, eu jamais imaginaria pisar meus pés nesta galeria de arte. Havia um casal olhando para um grande quadro branco apenas com uma listra vermelha e em um canto que escorria pela tela, eles comentavam algo admirados e nós nos aproximamos para obter "informações".

A mulher usava um grande vestido verde esmeralda com detalhes em renda, os cabelos castanhos estavam bem penteados e levemente ondulados posto no lado escorregando por seu ombro direito, sua maquiagem estava de fato impecável, era alta razoavelmente e segurava uma taça de espumante. Epa usava acessórios básicos como pulseiras e brincos e um colar de pérolas. O a rapaz que a acompanhava aparentava ter quarenta e poucos anos, seus cabelos dourados transmitia segurança e cheirava estranhamente a tutti-frutti, usava um perfume bastante conhecido como Pacco Rabanne, era um cheiro forte e amadeirado, mas pra mim um pouco excedido. Ele usava um terno cor de cobre e gravata vinho escuro, havia uma barba rala em seu rosto, a pele bem bronzeada diferente da garota que era alva.

Eles nos olharam curiosos e procuramos olhar bem a tela e procurar qualquer vestígio de uma explicação para aquela pincelada vermelha. A mulher procurou a se pronunciar.

— Novos rostos por aqui? — comenta alegre. Sorriso perfeito.

— Acho que sim. — respondo com sinceridade, contendo o riso preso na minha garganta.

— Sejam bem-vindos! — celebra ela, sua voz era rouca e suave. — O que achou desta obra de arte?

— Eu achei muito...ousado da parte do pintor. — digo tentando encontrar qualquer resposta plausível para aquela situação.

Contratado Para O Prazer (+18) EM REVISÃO!Onde histórias criam vida. Descubra agora