[LIVRO 1 DA TRILOGIA PHOENIX LOVE]
Crystal Müller tinha a vida perfeita. Corpo perfeito, família perfeita, namorado perfeito, beleza, popularidade e inteligência. Até que uma traição da pessoa mais inesperada a transforma em uma vadia fria, sem cora...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
DAVID
Após incontáveis perguntas que os jornalistas presentes fizeram para Crystal que pareciam não terminar nunca, nós finalmente podemos sair. Não que eu não esteja feliz pela minha namorada ou com o sucesso dela, pelo contrário, mas eu mal aguentava esperar para finalmente passar um tempo de qualidade a sós com ela na Cidade Luz. Georgia ainda vai participar de uma conferência de imprensa e mais alguns eventos da sua marca, porém ela liberou Crystal para passar o dia comigo.
Minha garota caminha de volta na minha direção em suas roupas normais – um vestido curto rosé de bolinhas brancas, de um ombro só e mangas bufantes e uma sandália nude de tiras finas com salto agulha – e continua tão deslumbrante quanto ela estava na passarela, como é possível? A morena também pega seu buquê, que eu lhe dei de presente, uma bolsa cinza com detalhes dourados, um chapéu panamá bege e um óculos de sol.
- Acho que é a primeira vez que te vejo de chapéu. – comento, acertando o acessório na sua cabeça. – Combina com você.
- Eu não seria verdadeiramente uma parisiense sem um chapéu, não acha? – Crystal indaga com um sorriso. Amo vê-la tão contente, é o que ela merece.
- Você tem razão. – concordo, sorrindo de volta. – Fico feliz que você tem o restante do dia de folga, pois hoje nós vamos turistar muito. – aviso, colocando meus óculos de sol também.
- Aonde nós vamos? – ela questiona toda empolgada e curiosa.
- No lugar mais óbvio de Paris. – respondo enquanto saímos do Grand Palais. Seremos o nível mais clichê de turistas sim.
- A Torre Eiffel?
- Ainda não. O segundo mais clichê então. – corrijo rindo.
- O Museu do Louvre? – ela deduz com uma expressão adorável.
- Precisamente. Sempre sonhei em conhece-lo, deve ser fantástico, e como o amor pela arte é uma das maiores coisas que temos em comum, achei que seria ideal. – explico.
- Você acertou em cheio, é um ótimo ponto de partida. – ela sorri com as covinhas aparecendo, o que aquece meu coração.
- Mas antes, deixa eu tirar uma foto sua. Você está mais estonteante do que nunca. – peço, parando na calçada, fazendo-a parar também.
- Se você faz tanta questão... – ela sorri com o canto da boca e assente. Crystal faz algumas poses para as fotos e eu ainda fico boquiaberto com a sua beleza. Ela realmente nasceu para as câmeras.
Pegamos um táxi ali perto e pedimos para que o motorista nos leve até o Museu do Louvre. Durante o caminho, prestamos atenção na rua e nos cenários à nossa volta através da janela. Paris realmente é encantadora, tão linda, tão singela que nem parece real, parece ser apenas coisa de filme, e isso que ainda nem vimos nada. Dá para entender por que o mundo é tão fascinado por essa cidade.
