A PATENTE.

REVELAÇÕES

Day:
Bom...
Provavelmente Você deve saber um pouco da minha história, e o motivo de eu vir parar aqui.
Nesses anos que passou eu me tornei aquilo que jamais imaginaria em minha vida. Não estou me referindo a minha PATENTE DE CORONEL,  mas sim a minha pessoa.
Os Meus sentimentos...
Antes de vir para esse *inferno* eu era uma adolescente apaixonada por música, pela vida tinha uma mãe carinhosa e uma namorada que era loucamente apaixonada por mim e eu por ela.
Naquela noite que eu te dei um chá e você ... é quero dizer.
Algumas semanas atraz eu perdi um objeto muito importante para mim Carol.
Ele tem um valor sentimental e com ele eu não me sentia sozinha e sempre me lembrava que um dia fui amada.
Eu sabia que não poderia usar aliança , então minha namorada me deu aquele relógio.
Mas infelizmente acabei perdendo.
Terminei de falar e as lágrimas insistiam em escorrer.
Carol ficou o tempo todo me olhando mas não disse nada.
Então continuei...
Me senti sufocada e resolvi sair pra correr e quando você chegou eu estava daquele jeito, eu sempre tentei ser forte, mostrar que eu era capaz, nada me abalava nem mesmo as ofensas e as punições que sua MÃE  me dava a pedido de meu PAI...
Respirei fundo e continuei...
Eu passei dias acorda, passei frio, fome. Eu era obrigada a fazer tudo em dobro. Meu pai era um monstro Carol. Sua mae dizia que assim eu não teria temo de pesar em mulher alguma, Tinha dias que meus dedos sangravam de tanto treinar tiro. Meus pés  faziam bolhas de tanto correr. Passei noites sozinha na floresta para aprender a sobreviver.
Sempre dava o meu melhor e nunca mostrei fraqueza.
Mas infelizmente não suportei mais. Desabei chorei, gritei isso me ajudou um pouco, mas oque realmente me deixaria feliz era encontrar meu relógio.

(_Carol á olhou assustada não soube nem oque falar. Como sua Mãe foi capaz de fazer isso já que a sua própria filha também era lesbica_) ficou um tempo perdida em seus pensamentos ...mas olhou para day e disse::

Carol:  vou te contar uma coisa mas você me promete que não vai ficar brava? (Disse isso com medo de sua reação)

Day: prometo, mas fala logo oque é!!

Carol: eu achei seu relógio!!

Day: oque!? Como assim? Aonde você encontrou?!

Carol:   lembra aquela dia que você levou chá em minha sala, notei que você não parava de olhar para ele, não entendi aquilo mas depois tudo ficou claro.
Você DAY LIMNS colocou um remédio para eu dormir.

Day: dei um sorriso sacana quando ela disse isso!! E olhei para ela sem entender ( como ela descobriu e não fez nada) e ainda me tratava bem ?!

Carol: você deve estar se perguntando  porque não te apliquei uma punição?! Não está?!

Day: quando fui abrir a boca para responde ela me interrompeu.

Carol: Tem mais... eu sei que foi você que me levou em meu quarto, não foi?!

Day: Sim, foi eu! Como você sabe?!

Carol: porque quando eu acordei e fui levantar da minha cama eu pisei nele sem querer e lembrei do objeto em seu pulso.

Day: será que você pode me devolver?

Carol: Sim posso, mas ...

Day: mas oque?? Já estava ficando brava com ela.

Carol:  quando levantei e pisei ele quebrou e a parte de traz se abriu!

Day: isso acontesse, amanhã  mesmo levarei  ele para arrumar.

Carol: apenas concordei.
Desviei meu olhar do dela.
E me virei para adimirar o
por- do-sol...
Será que ela sabe do conteúdo que estava no relógio??!
Ela me pareceu tão calma quando contei...

Day: ficamos em silêncio admirando a vista.
Olhei para a Carol
Ela estava linda, a cor do sol se pondo fez seus cachos brilharem, seus olhos mudaram de cor a tonalidade de sua pele ficou mais clara. Como ela é linda.
Dei um suspiro de alivio e um sorriso ...
Carol percebeu que eu estava olhando para ela então,  se viriou e olhou para mim, notei que ela tinha uma folha em seus cachos, me aproximei para tira-lo.
Fui chegando perto, e de novo meu coração parecia que iria sair pela boca, minha respiração ficou ofegante, seu perfume era viciante e em um ato involuntário me aproximei mais de seu rosto encarei seus labios e a BEIJEI.
Ela ergueu seus braços, confesso que achei que ela  iria me empurrar mas ela envolveu seus braços em meu pescoço e retribuiu meu beijo.
Passei minha mão pela sua cintura e a agarrei, trazendo a para mais perto de meu corpo, pedi passagem com a língua e ela sedeu, dei uma leve mordida em seus labios, passando a língua logo em seguida, continuamos o beijo...  Ficamos ali por alguns minutos. Eu estava adorando esse beijo e que beijo!!!
O ar fez falta paramos de nos beijar, Carol olhou para mim ela  estava com uma expressão seria, não entendi o porque!
Será que ela se arrependeu? Será que foi tão ruim assim!  Me aproximei novamente na tentativa de beija lá mas a mesma segurou meu corpo e disse:

NÃO PODEMOS FAZER ISSO, SOU SUA GENERAL, E NÃO ME ESQUECI  QUE ISSO É PROIBIDO.
SE DESCOBRIREM QUE EU A BEIJEI SEREMOS DISPENSADA..
NÃO QUERO PERDER TUDO QUE CONQUISTEI, POR UMA AVENTURA, POR UM MOMENTO DE FRAQUESA DE SUA PARTE LIMNS. VOCÊ PENSA QUE SOU BURRA. VOCÊ ACHA QUE NÃO DESCOBRI SEUS PLANOS, SEUS JOGUINHOS VOCÊ SE ACHA ESPERTA, MAS  NÃO DESSA VEZ. EU TE CONHEÇO O SUFICIENTE PARA SABER QUE VOCÊ NÃO PRESTA, QUE ESTÁ APENAS ME USANDO... MAS VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE TER ME BEIJADO!!!

Terminei de falar me levantei, dei alguns passos para voltar ao quartel, mas senti ela segurando meus braços e me obrigando a virar para ela. Então a mesma disse:

Carol não entendo o porque de  você falar assim comigo, eu sei que não presto, que todas falam que eu sou pegadora, que vivo quebrando as regrar, que só penso em me divertir, ( as vezes só penso em me divertir msm),
mas não foi isso que senti quando você me abraçou e pegou em minha mão, quando você  retribuiu meu beijo.
ENTÃO ME EXPLICA QUE PORRA QUE ESTÁ ACONTECENDO??!!!
Porque realmente eu não sei??

Ok, se você quer mesmo saber eu vou te contar....

Capítulo bosta né
Comenta aí, se devo continuar...

Continua...