Enquanto Louis dirigia, ele podia sentir o olhar de Harry sobre ele. Isso era meio perturbador, porque Louis sentia desejo por Harry, mas ao mesmo tempo queria fugir.
—O que você está fazendo, hein? — perguntou Harry. —Louis Tomlinson não faz mobília para sobreviver.
—Isso é temporário. Estou tentando outras vagas na minha área, mas minha ficha criminal não me ajuda muito. Esse emprego foi o único que não procurou meu passado.
—Não se preocupe, eu vou guardar seu segredinho — disse Harry.
Louis pôde sentir o tom irônico na voz dele, mas ficou quieto. Harry durante o caminho acariciava a coxa de Louis às vezes, o deixando extremamente desconfortável. Louis se assustava quando Harry o tocava.
Quando Louis estacionou na frente de sua casa, Harry saltou do carro rapidamente. Louis respirou fundo e saiu.
—Então este é seu esconderijo? — Harry olhava em volta e apontou para uma placa de vendido que estava caída no quintal. —Nem fodendo! é seu?
Louis balançou a cabeça concordando.
—Cacete. Sua casa própria.
Louis tentava se acalmar e descobrir o que falaria para Eleanor. Um estranho criminoso dentro de casa, devia uma boa explicação, não é? Mas Eleanor não sabia do passado de Louis e muito menos da existência de Harry.
—Cristo! —exclamou Harry. —Você também tem uma horta!
—Só um pouco de beterraba, abobrinha, tomates, tomilho...Eu não sabia se ia dar certo, mas...
—Isso é mágico. Mágico do caralho.
Eles entraram e Louis fechou a porta atrás dele, sentindo que estava cometendo um grande erro. Ele parou atrás de Harry e esperou ele dizer alguma coisa.
—Bem legal.
—Vou abrir uma gelada para nós — Louis corre para a cozinha e pega uma cerveja na geladeira. Harry vai atrás dele.
—Agora você faz compotas também? — perguntou Harry, olhando para os potes e se sentando à mesa.
—Isso é um presente de boas vindas — responde Louis, enquanto serve a cerveja para Harry.
—Você não está bebendo?
—Não. — Louis encosta na pia e cruza os braços.
—Tudo bem, então. Saúde.
—Escute, eu realmente...eu realmente sinto muito que tudo isso... — Louis tentou dizer.
—A hesitação?
—Sim, eu nem sabia que você saiu.
—Qual o problema? — Harry se levanta e se aproxima de Louis apoiando as mãos na pia e ficando centímetros do rosto de Louis.
Louis queria beijá-lo, mas sabia que se o fizesse Harry pensaria que ele era seu dono de novo. Harry o sabia dominar como ninguém e Louis não queria ser influenciado a fazer coisas erradas de novo. E então, ele foi salvo pelo gongo ou pela Eleanor mesmo.
—Louis — ela chamou, fazendo Harry se afastar.
—Estou indo — Louis deixou Harry na cozinha e foi para sala e abriu a porta para ela. —Você está adiantada.
—Então temos toda a tarde para nós — disse Eleanor, o beijando. Louis afastou-se rapidamente dela quando Harry entrou na sala.
—Hum, este é meu amigo de Londres, Harry Styles.
—Olá. Eleanor — cumprimentou ela.
Louis viu que Harry estava muito frustrado e o olhando com raiva e culpa. Ele ficou alguns constrangedores segundos apenas olhando para Eleanor.
—Então, é esse seu segredo, hein? — disse Harry finalmente. —Uma linda surpresa. Boa tarde, Eleanor.
Harry olhava de Eleanor para ele, Louis sentia o desapontamento dele. Como ele podia saber que ele iria sair algum dia, Harry só fazia bobagem a cadeia. Mas se não fosse por ele, Louis não estaria vivo, como aquele homem o protegeu.
Eleanor decide fazer o jantar e Harry e eu vamos até a varanda conversar e fumar.
—Você se saiu muito bem, Louis. Muito bem.
—Eu paguei metade da casa e o pai de Eleanor depois que ela veio morar aqui, pagou o resto.
—Jogo inteligente, garoto.
—Não é desse jeito — tentou explicar Louis.
—Claro que não é — Harry começou a rir, deixando Louis irritado. —Olhe, alguns dos rapazes conseguiram um emprego.
—Eu estou limpo agora, Harry.
—Você está falando sério? — questionou Harry.
—Olha, eu posso te ajudar com qualquer coisa que você precisar. Hotel, ou qualquer coisa.
—Isso é realmente generoso de sua parte, Louis — Harry estava sendo irônico e Louis percebeu. —Onde está sua amiga?
—Deixe ela fora disso — pediu Louis.
—Eu só queria agradecer por sua hospitalidade — Harry se levanta rapidamente e vai para dentro da casa.
—Harry! — chama Louis, tentando o impedir do que seja lá o que ele iria fazer.
Harry fechou a porta na cara dele e Louis teve que correr para a porta de entrada. Ele era extremamente impulsivo e Louis não duvidava nada de que ele podia fazer lago ruim a Eleanor. Quando ele entrou em casa pôde ouvir Harry e Eleanor conversando.
—Você é sempre lenta assim? — pergunta Harry.
Louis entra na cozinha e Harry estava ajudando ela a lavar a louça do jantar e sente-se aliviado.
—Bem, eu sou um pouco — ela responde.
Louis se aproxima dos dois e passa as mãos pelas costas de Eleanor e se encosta na mesa e observa os dois. Harry sabia ser bastante gentil e prestativo quando queria. Louis queria os dois para si, se pudesse...é claro.
—Sente-se, amigo. Você é o convidado — disse Louis.
—É exatamente por isso que tenho que fazer minha parte. Você esqueceu as boas maneiras, jovem Louis. Eu sinto muito por isso, querida — Harry olha para Louis sorrindo.
—Eu já ouvi pior. Você pode assumir, se você quiser — Eleanor aponta para louça.
—Sim — Louis começa a lavar.
—Então Harry, eu não te perguntei, há alguém especial na sua vida? — pergunta Eleanor.
Louis encara Harry e percebe que ele o olhava.
—Ela é sempre tão barulhenta assim? —brinca Harry.
—Bom, eu só estava perguntando.
—Eu estou apenas brincando —avisa ele. —Não há ninguém. Eu acho que eu deveria me apaixonar. Olhe o que isso fez com esse cara, hein?
Eleanor começa a rir, e Louis se sente desconfortável.
—Ele é um sedutor, não é? — questiona Harry.
—Vamos deixar ela. Vamos beber uma cerveja — Louis tenta sair daquela situação desconfortável.
—Bom, então vamos sair! — Eleanor diz.
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Parte de Mim (Larry Stylinson)
FanfictionA primeira vista, Louis Tomlinson parece um homem comum. Jovem, reservado e carismático, ele tem um trabalho sólido, uma noiva adorável chamada Eleanor, e até é dono de uma casa modesta em uma pequena cidade da Inglaterra. Mas ele esconde sombrios s...