A vida de Lucy Hale tinha tudo para ser a de uma adolescente normal, mas quando ela conheceu o novo inspetor, percebeu que qualquer ideia sobre um mundo perfeito iria desmoronar sobre sua cabeça. Ele era instigante e tinha um segredo que somente ela...
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❝Sou bom, estou bem, essa vida é divina. Sem ódio, sem vergonha, sem ninguém para culpar. Você pode disfarçar sua vida com mentiras, não vou castigar.❞–Korn(Hater).
Los Angeles, California– USA.
Lucy Hale'sPointOf View
Acordo às 07h00, como sempre. Estico meu braço esquerdo até o criado mudo, e aperto o botão para desligar o despertador. Nesse momento sinto falta da minha mãe, que sempre me acordava com sua voz calma.
Ela morreu há 6 anos atrás por uma maldita leucemia mielóide aguda, infelizmente ela foi diagnosticada tarde demais, e isso é algo que eu ou meu pai sequer conseguimos tentar superar. Ela ainda faz tanta falta.
Levanto da cama e vou cambaleando até o banheiro pois ainda estou meio sonolenta. Se eu me arrependo de ter escolhido esse horário para estudar? Sim. Porque ficar das 08h30 até às 15h é um sacrifício para mim, mas eu gosto de ter a tarde livre, então esse é o lado positivo. Hoje vai ser o primeiro dia de aula desde as duas semanas de férias que tivemos para comemorar o natal, então eu não posso me atrasar.
Ligo o chuveiro e deixo a água cair sobre meu corpo, tirando os resquícios de sono que eu ainda tinha. Depois do meu banho, escovo meus dentes e volto para o quarto. Vou até o meu guarda roupas pegar algo, e depois de me vestir vou secar meu cabelo. Resolvo deixar ele solto porque o lavei ontem, então ele está mesmo muito bonito hoje.
Desço as escadas e percebo que meu pai não está mais em casa, como de costume, por isso saio de casa já fechando a porta.
— Bom dia, Lucy.— Simone, minha vizinha, fala com um sorriso "simpático". Na verdade ela era é bem forçada com essa simpatia toda e todos os outros vizinhos já sabem como ela realmente é.
— Bom dia.— forço um sorrisinho.
Vou para o ponto esperar o ônibus. Apesar de já ter tirado minha carteira de motorista no verão, eu ainda não tenho um carro, o que de certa forma é algo engraçado de se pensar. Meu pai me deixa na escola às vezes, mas é bem raro pois ele anda sempre muito ocupado com o trabalho.
Eu também tenho minha melhor amiga, Brittany, que sempre passa aqui para me dar uma carona, mas ela não pôde vir, então o ônibus é minha única opção hoje.
(...)
— Que bom que chegou logo, sua vaca!— Brittany praticamente grita assim que me vê. É ela a minha melhor amiga.
