A new agreement

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• Tradução do capítulo: Um novo acordo.

❝Não chore por estradas não percorridas, não chore por caminhos deixados sozinhos, porque além de cada curva há um longo fim ofuscante

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Não chore por estradas não percorridas, não chore por caminhos deixados sozinhos, porque além de cada curva há um longo fim ofuscante. É o pior tipo de dor que eu já conheci. Desista do seu coração deixado quebrado e deixe esse erro passar, porque o amor que você perdeu não valeu o que custou, e com o tempo você ficará feliz que se foi.– Linkin Park (Roads Untraveled)

Los Angeles, California– USA.

Lucy Hale's Point Of View

— Tá pensando no quê?— ele pergunta, e eu termino de tomar meu refrigerante antes de começar a falar.

— Nada muito importante.— dou de ombros.

Deixo o resto da minha comida na mesa da sua sala aqui na escola e levanto de onde estou para ir até ele, logo sento em suas pernas e apoio minha cabeça em seu peito.

— Só em uma conversa que tive com meu pai uns dois dias atrás.— brinco com os dedos dele, e quando noto seu silêncio, percebo que ele quer que eu continue.— Você não para pra pensar em como as coisas vão mudar daqui uns meses? Talvez pra você não mude muito, porque você já tem uma rotina bem fixa... mas pra mim, vai. Muitas pessoas que eu conheço não vão pra mesma universidade que eu, eu vou precisar me adaptar em um novo lugar, vou conhecer novas pessoas e dificilmente vou ter tempo para estar com as pessoas que eu gosto. Digo, eu não vou ter tempo de ver o meu pai muitas vezes, e nem você, a Caitlin ou resto dos caras.

Depois da conversa com meu pai eu parei para refletir um pouco, e ele tem razão. Eu preciso aproveitar para ficar mais perto das pessoas que eu quero comigo, nem que seja mentalmente. Preciso valorizar mais os momentos para acabar não me arrependo depois.

— Mas tu ainda vai vir visitar teu pai às vezes, né?— balanço a cabeça. É claro que vou, mas ainda assim não é a mesma coisa.— A gente pode marcar de se ver nesse tempo, os outros com certeza vão querer estar junto também, então tu não vai sentir muita falta de ninguém. E eu também posso ir te ver uma vez ou outra caso tu fique em um alojamento, sei lá. Entediada tu não fica.— eu sorrio e aperto a mão dele.

— Você faria isso?

— Óbvio, porque depois de tudo a gente vai continuar sendo amigos, né?— o que ele fala faz meu peito ser preenchido com um sentimento que não sei explicar, ao mesmo tempo que fico feliz, eu sinto vontade de chorar.

Eu fico muito sensível quando estou nesses período terrível que decide me visitar todos os meses.

— Claro.— assinto.— A gente conversou sobre isso uma vez, hm?

— Então por que tu fica pensando nessas coisas ainda?

— Não sei, só acho que ainda não estou preparada pra mudar minha rotina.— suspiro.— Apesar que eu também fico um pouco ansiosa com isso.

The InspectorOnde histórias criam vida. Descubra agora