A vida de Lucy Hale tinha tudo para ser a de uma adolescente normal, mas quando ela conheceu o novo inspetor, percebeu que qualquer ideia sobre um mundo perfeito iria desmoronar sobre sua cabeça. Ele era instigante e tinha um segredo que somente ela...
Que vergonha aparecer aqui agora, sério. Podem me xingar se quiserem, eu mereço, mas eu realmente passei por umas coisas que não desejo a ninguém e não tive cabeça para corrigir o restante desses capítulos. Enfim... Se alguém ainda estiver aí, obrigada por não desistir de mim.
• Tradução do capítulo: Rei de Los Angeles.
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❝Vejo você olhando além da superfície, percebo pelas perguntas que está fazendo. Você me deixa ligeiramente nervoso, parece que estamos na mesma vibe, sim, nunca tive a intenção de me envolver, quero dizer, quais são as chances? Nunca pensei que me conectaria com você, não nessas circunstâncias. Oh, você nem se compara, não se encaixa entre eles, você me entende?Julgando pela forma como você se abre, você me entende.❞ – Justin Bieber (Get Me feat. Kehlani)
Los Angeles, California – USA. Lucy Hale's Point Of View
Ouço alguns murmúrios a minha volta mas minhas pálpebras estão muito pesadas para abrir os olhos imediatamente, de qualquer forma, não tenho coragem de fazer isso pois o medo de ser apenas um sonho que vai acabar quando eu tentar, toma conta de mim. Quais as chances disso ser real? Do Justin estar mesmo perto de mim?
Eu vi o estado dele dentro do carro, fui no velório e passei duas semanas inteiras pensando que ele estava morto! Como eu simplesmente o reencontro assim?
Crio coragem e finalmente abro os olhos, os mesmos que enchem de lágrimas quando constato que ele está realmente aqui, na minha frente. Sento na cama de forma rápida e ele me encara, abrindo um sorrisinho que não me deixa só feliz, mas muito puta também.
— Ela já acordou. — é só o que ele diz antes de desligar e jogar o celular de qualquer jeito no colchão. — Achou mesmo que eu tinha...
Ele não termina de falar, porque a palma da minha mão acerta seu rosto com força, o que causa uma ardência irritante na mesma, mas não consigo focar muito nisso agora.
— MORRIDO? É, EU ACHEI! — digo em um tom exasperado, me forçando a não deixar as palavras ficarem presas na garganta e analiso bem a sua expressão chocada pelo tapa que acabou de levar. — Como você teve coragem de fazer isso comigo, seu... — eu não termino de falar, porque me jogo contra ele e passo meus braços pelos seus ombros. — Como você teve coragem de fazer isso comigo?
O choro vem sem que eu consiga controlar, ultimamente tenho chorado tanto que pareço não ter mais o maldito controle sobre isso. Um sentimento estranho de alívio com irritação me preenche, e eu não sei dizer qual dos dois se sobressai. Ao mesmo tempo em que estou com raiva por ele ter me feito acreditar que estava morto, eu também estou muito feliz por saber que ele não está.
