A vida de Lucy Hale tinha tudo para ser a de uma adolescente normal, mas quando ela conheceu o novo inspetor, percebeu que qualquer ideia sobre um mundo perfeito iria desmoronar sobre sua cabeça. Ele era instigante e tinha um segredo que somente ela...
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❝Não posso me apegar desse jeito a você, estou te tirando de foco. Apenas um rosto na multidão, amor.❞– Nick Jonas (Voodoo)
Los Angeles, California– USA.
Lucy Hale'sPointOf View
Abro os olhos e rapidamente os fecho de novo, sentindo a dor de cabeça horrível me incomodar, parece até que martelaram minha cabeça. Respiro fundo, procurando coragem para levantar e ir buscar algum remédio, mas quando abro os olhos, os arregalo completamente ao reconhecer o quarto.
De novo, não.
Levanto rápido e tropeço nos meus próprios pés, quase caindo no chão com tudo. Eu não estou entendendo... como eu vim parar aqui? E o mais importante: Por que eles me prenderam aqui novamente? Droga, eu sabia que ir para a boate não era uma boa ideia.
Paro na frente da porta e começo a bater na mesma, desesperada.
— TEM ALGUÉM AÍ?— grito, batendo mais uma vez na esperança de alguém me ouvir e me explicar o porquê de eu estar aqui.— POR FAVOR, ME DEIXEM SAIR DAQUI!— peço após ouvir passos e vozes do outro lado. Com certeza eles estão me ouvindo.— POR FAVOR...— minha voz sai falhada, eu já estou praticamente chorando.
Isso é injusto. Eu não fiz nada, eles não deveriam ter me prendido aqui de novo.
— ALGUÉM ME TIRA DESSE MALDITO QUARTO!— ao mesmo tempo que eu grito com medo, eu grito com raiva, mas raiva de mim mesma por ter sido convencida tão facilmente a ir para a maldita boate e ainda ter trazido minha amiga... merda. Britt!— Por favor.— eu sei que tem alguém me ouvindo, mas por que eles não abrem a maldita porta?
Me perco em pensamentos e acabo me assustando quando a porta é aberta brutalmente, logo Bieber passa por ela, com sua expressão nada boa de sempre.
— Pra que essa gritaria, caralho?— pergunta irritado, o que não é uma novidade.
— Como assim? Você me prende aqui novamente e ainda...
— Tá maluca?— me interrompe.— Eu te prendi aqui?
— Se você não fez isso, por que eu estou aqui?— cruzo os braços, me sentindo mais aliviada pois sei que não estou com problemas envolvendo eles.
— O Chris me atormentou pra eu te trazer pra cá, tu ficou bêbada e não lembrava nem do teu nome. Era isso ou tu ia dormir na rua como uma mendiga.— rola os olhos.— É isso que a gente acaba ganhando por ser gentil, uma maluca que não deve nem ter tocado na maçaneta antes de gritar.— diz com ironia, o que nem me afeta mais.
