Shit

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• Tradução do capítulo: Merda.

❝No meio da noite, garota, você é tão apertada e eu estou amando isso

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No meio da noite, garota, você é tão apertada e eu estou amando isso. Bem, vai devagar, não precisa ter pressa. Poucas preliminares fazem você querer mais, faça o que você nunca fez antes, vá com o fluxo, garota, eu serei seu mentor.– Lund (Hit it) 

Los Angeles, California– USA.

Lucy Hale's Point Of View

Quando chegamos na casa dele, porque é óbvio que ele não ia me deixar em casa, o mesmo sobe para o andar de cima e eu fico sozinha na enorme sala, sem saber ao certo o que fazer.

Minha bolsa com o celular está no carro dele, então nem tenho como ligar para Ryan e perguntar se ele está bem, por isso já desisto de esperar aqui e subo os degraus da escada, indo em direção ao quarto do Justin, pois ele provavelmente está lá. 

Bato na porta e não recebo nenhuma resposta, então entro mesmo assim e o vejo de costas para mim, tirando a camisa, e com isso consigo ver as marcas nas costas dele. Alguns cortes estão até sangrando. 

Eu sei que ele está assim porque cobriu meu corpo com o seu antes da bomba explodir, e isso foi a melhor atitude dele comigo hoje.

— Está doendo?— pergunto, mesmo sabendo que deve estar doendo muito.

Eu me aproximo dele quando o mesmo se vira para ver a situação das suas costas no espelho, logo ele faz uma careta de reprovação, mas sua expressão desde que entrei aqui é de puro ódio. Ele está mesmo puto com o que aconteceu. 

— Quer que eu te ajude com...

— Eu não quero a porra da tua ajuda.— diz com ignorância quando me olha, com isso eu dou dois passos para trás.

Ele não pode me tratar assim sempre que quiser, não sou o saco de pancadas em que ele pode descontar toda a irritação. Se estou um pouco preocupada com a situação dele agora, é porque ele tentou me ajudar na droga do evento. Mas sinceramente? Se eu soubesse que ele ia voltar a ser um completo babaca minutos depois, preferiria que ele tivesse me deixado sozinha.

— Quer saber, Justin?— começo, fazendo ele me olhar pelo tom de voz que uso.— Você tem mesmo que se virar com a droga dos seus machucados.— respiro fundo enquanto o encaro, vendo que ele me olha como se estivesse se segurando para não me mandar ir para o inferno agora.— Você desde sempre age como um babaca comigo, me trata como merda e eu ainda assim estou aqui, tentando te ajudar com isso quando você sequer merece minha preocupação.

— Preocupação?— ele ri, como se não acreditasse no que eu acabei de dizer.

— Claro, seu idiota.— ele já me encara mais sério.— Por mais que você não mereça, eu fiquei preocupada e por isso quis te ajudar, até porque você está assim depois de ter me protegido, mas eu não entendo mesmo porque você fez isso se não me suporta e faz de tudo para me afastar cada vez mais.— passo a mão pelo rosto, nem sabendo mais controlar minhas palavras.— Mas não vou mesmo perder meu tempo tentando ajudar alguém que claramente não quer isso.

The InspectorOnde histórias criam vida. Descubra agora