«¡6!» Jungkook 🍎

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Uma porta de aço se abre e entramos em uma garagem iluminada.

Dois homens e uma mulher, vestidos com aventais pretos de laboratório, como o do Dr. Yoongi, estão esperando por mim. Tenho uma caravana.

- Ele está estável - o Dr. Yoongi comenta -, está indo bem - e os outros três parecem surpresos.

Eles murmuram termos médicos que não consigo decifrar.

Sou levado para dentro de um longo túnel de azulejos brancos. Taehyung me acompanha caminhando.

Chegamos a um elevador grande de vidro. Cada membro do grupo para diante de uma lente na parede.

- Scanner ótico - Taehyung explica quando uma luz verde se acende para ele.

Eu estive no escritório de meu pai apenas algumas vezes (ele diz que misturar a casa com o trabalho é a mesma coisa que misturar cerveja com Sprite).

O complexo é visualmente bonito, ou pelo menos foi o que a Architectual Digest disse: "Frank Gehry turbinado".

Quando se olham as fotos de cima, dá para ver mais seguranças do que no Pentágono.

Até mesmo os portões de segurança têm portões de segurança.

É o tipo de prédio comum de encontrar no Vale do Silício, não em Marin. Mas a Jeon Biopharm é um tipo diferente de empresa, meu pai gosta de dizer, e acho que é por isso que ele decidiu montá-la em um lugar diferente.

"Diferente" seria a palavra dele, mas outras pessoas disseram coisas piores.

No que diz respeito a empresas farmacêuticas, a Jeon Biopharm é uma coisa que seu pai, não permite uma consulta nela.

Percebi isso pela primeira vez no quinto ano, quando a Sra. Cha entregou uma ficha pedindo aos pais que dessem palestras para a Semana da Carreira.

Ela enviou um bilhete para a casa de todo mundo, menos a minha ("seu pai é muito ocupado, querido"), e eu me liguei.

Até Danny Rappaport recebeu um bilhete, e todos sabemos que o seu pai administrava a maior fazenda de maconha em Mendocino.

O elevador sobe ao sexto andar.

A porta se abre e revela um hall de tirar o fôlego. Mármore, vidro, aço, fonte.

Fico tentando imaginar quando uma recepcionista vai aparecer e, de repente, ali está ela.

- Querido - meu pai diz -, bem-vindo ao meu mundo - Envolvendo-me em um abraço perfumado, ele fala mais baixo, num sussurro, e acrescenta: - O papai vai resolver tudo.

Ele me leva por portas de vaivém e, de repente, estamos em um hospital.

O Dr. Yoongi tem muitos assistentes:
especialistas, enfermeiras, técnicos, mas, até onde sei, só um paciente.

Eles ficam surpresos ao me verem bem. Todo mundo quer ver meu braço ferido, inchado como uma salsicha que cozinhou demais.

Fico sabendo que meu braço, ou seja lá o que for, se rompeu. Além disso, perdi uma costela.

- Você nunca vai sentir falta dela - o Dr. Yoongi me garante.

Mas a estrela do dia é a minha perna costurada com os pontos do Frankenstein.

Meu pai está bem interessado - justo ele, que sempre fez minha mãe colocar curativos nos meus ferimentos porque não gostava de ver sangue.

Minha camisola é um guardanapo enorme, que mal cobre o essencial.

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