No dia seguinte...
Pov's Elsa
Eu fiquei perdida em pensamentos e emoções depois que Jack deixou o meu apartamento. Demorei muito pra cair no sono e fiquei um bom tempo na cama, decidindo se ia ou não pro trabalho hoje.
Quando cheguei na empresa, fui depressa para a minha sala, olhando para os lados para ver se avistava Jack. Nenhum sinal dele.
Assim que entrei na sala, pus a minha mochila num canto e me sentei atrás da escrivaninha, dando um suspiro.
- FLASBACK ON -
Abri a porta e me surpreendi ao ver que era Jack, que entrou sem permissão.
- Sua mãe não te deu educação? - reclamei fechando a porta.
- Me diga o que você tem de tão especial! - pediu virando-se para me encarar.
Arregalei os olhos.
- Como? - indaguei confusa.
- Apenas responda! - insistiu.
Dei de ombros.
- Eu não tenho nada de especial, Jack - afirmei. - Eu sou apenas uma garota comum. Não estou entendendo a sua conversa.
- Não - negou balançando a cabeça. - Você tem que ter alguma coisa além desse rosto bonito e esse corpo espetacular.
Franzi a testa confusa.
- Como assim? - questionei.
Ele se aproximou, ficando na minha frente, o que fez meu coração acelerar.
- Você despertou algum sentimento em mim - confessou. - Um sentimento que nunca senti por Toothiana e nem por mais ninguém.
Engoli o seco.
- E... que sentimento é esse? - perguntei atordoada.
Ele deu um suspiro.
- Eu ainda pretendo descobrir - sussurrou antes de agarrar meu rosto e me beijar com tudo.
- FLASHBACK OFF -
- Elsa?
Ergui meu olhar surpresa, vendo Jack parado na porta.
- Posso falar com você? - perguntou.
Franzi a testa irritada.
- Não - neguei. - Vai embora.
Ele rolou os olhos e entrou, fechando a porta atrás de si.
- Eu sou o patrão mesmo - deu de ombros se aproximando.
- Você perdeu o juízo de vez!? - questionei incrédula me levantando e dei a volta na escrivaninha, parando na frente dele. - Porque me beijou?
Ele franziu a testa.
- Essa é uma pergunta meio tola, não acha? - comentou.
- Eu sei que disse para você seguir em frente, superar a Toothiana e tal, mas isso não significa que eu esteja envolvida nisso - rebati.
- Está sim. - alertou me fazendo arregalar os olhos. - Desde que entrou na minha vida e eu a conheci, não fiquei com mais nenhuma outra mulher.
Arregalei os olhos chocada.
- O que? - sussurrei.
- Lembra do jantar com Gothel? - perguntou e eu assenti com a cabeça. - Eu poderia muito bem ter ido pra cama com ela só para beneficiar a empresa, mas não quis, porque não consigo parar de pensar em você.
Engoli o seco, sentindo meu coração batendo acelerado.
- Quando Tooth me deixou, sobrou apenas a dor de um coração partido e frieza em relação ao amor - relatou. - Você viu mais do que isso em mim e não desistiu. E por causa desse turbilhão de sentimentos que você causa em mim, eu a beijei.
Balancei a cabeça incrédula.
- Desculpa - pedi. - Eu não posso fazer isso.
- Você está com medo, isso sim - acusou em provocação.
Arregalei os olhos indignada.
- Escuta aqui seu imbecil, eu não quero nada com você, então pode tirar o seu cavalinho da... - Ele me calou ao segurar meu rosto e me beijar.
Retribui o beijo automaticamente e agarrei seus cabelos, enquanto suas mãos iam para minha cintura.
Ficamos nos beijando por um bom tempo, até nos começar a faltar o ar.
Nos separamos ofegantes e eu abri meus olhos, vendo Jack me encarando profundamente, com um sorriso divertido no rosto.
- É mesmo? - zombou. - Seu corpo diz exatamente ao contrário.
Ele soltou minha cintura e então, saiu da sala.
(...)
Mais tarde...
A aula já havia acabado e junto com o anoitecer, veio uma chuva muito forte, com muitos ventos e trovões altíssimos. Eu não iria direto pra casa, mas sim, pro apartamento de Punzi e Flynn. Iríamos nos reunir pra conversar, beber e etc.
Saí da faculdade correndo feito louca, sentindo a água já começando a me molhar. Muitos alunos faziam o mesmo que eu.
Foi então que senti segurarem meu braço e virei a cabeça surpresa, dando de cara com Hans.
(...)
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
- O que você está fazendo aqui!? - questionei irritada puxando o meu braço.
- Eu precisava falar com você! Foi difícil te achar! - respondeu fazendo uma careta. - Não é a primeira vez que venho na faculdade te procurar! Já estava começando a achar que você tinha trancado o curso!
- O que você quer? - perguntei rude.
- Me perdoa, Elsa. - pediu me fazendo arregalar os olhos. - Sei que o que eu fiz foi errado, mas não consigo parar de pensar em você. Me dê uma segunda chance e prometo que vou mudar.
Franzi a testa irritada.
- Mesmo que você esteja realmente arrependido, jamais poderei confiar em você outra vez - afirmei. - Além disso, eu estou com outro.
Virei-me e saí correndo, completamente ensopada.
Porque eu disse aquilo!?
(...)
Fechei a porta atrás de mim e soltei um forte espirro em seguida.
- Eita! - comentou Flynn fazendo uma careta. - Pegou um resfriado foi?
Funguei, passando a mão no nariz.
- Talvez - fiz pouco caso. - Ryder, espero que tenha comprado tequila! Eu tô precisando beber!
(...)
No dia seguinte...
Pov's Punzi
Quando nossa festinha acabou, percebi que Elsa estava espirrando muito. Insisti para que ela passasse à noite aqui e a mesma ficou com receio antes de aceitar.
Após levantar de manhã, tomar banho e comer, fui no quarto de hóspedes para ver como Elsa estava.
Como tinha um pouco de intimidade com ela, apenas abri a porta.
Arregalei os olhos ao ver Elsa embrulhada, com o nariz vermelho e se tremendo toda.
- Elsa? - chamei preocupada me aproximando e tocando em sua testa. - Meu Deus! Você está ardendo em febre!
O telefone de Elsa - que estava em cima do criado mudo, ao lado da cama - começou a tocar e vi que era Jack quem estava ligando.
Peguei o aparelho e atendi.
- Oi, Jack! - cumprimentei.
- "Rapunzel? O que está fazendo com o telefone da Elsa?" - indagou confuso.
- Ela dormiu aqui em casa. Acho que ela nem vai trabalhar. - comentei preocupada. - Ela pegou chuva e acabou pegando um resfriado. Está ardendo em febre!
Ouve um silêncio apenas por três segundos e então ele disse:
- "Estou indo aí imediatamente!"
(...)
Meia hora depois...
Pov's Jack
Assim que Punzi abriu a porta, entrei disparado no apartamento e fui pro quarto de hóspedes, vendo Elsa dormindo na cama, com um pano em cima da testa.
- Eu já fiz uma compressa e dei remédio pra ela. - disse a Corona atrás de mim - A febre abaixou, por enquanto.
Engoli o seco, me sentando na cadeira ao lado da cama.
- Pode ir trabalhar. - alertei para Punzi sem encará-la. - Eu fico com ela.
- Tem certeza? - perguntou.
Segurei a mão de Elsa e a apertei.
- Absoluta - afirmei.
- Okay. Me mande notícias. - pediu e ouvi ela se afastar.
(...)
Três horas depois...
Pov's Elsa
Fiz uma careta ao sentir meu nariz entupido enquanto despertava lentamente. Era muito ruim ficar resfriada.
Abri meus olhos e me sentei, fungando e me choquei em seguida ao ver Jack, adormecido na cadeira, ao lado da cama.
- Jack? - chamei surpresa.
Ele despertou assustado e me encarou.
- Ah! Está melhor? - perguntou aflito botando a mão na minha testa. - Punzi disse que você estava resfriada e então vi tomar conta de você.
Arregalei os olhos surpresa.
- Você cuidou de mim todo esse tempo? - questionei.
Ele sorriu.
- Sim - confirmou.
Meu coração acelerou.
Ele foi aproximando lentamente seu rosto.
- Eu ainda estou doente - lembrei fazendo-o parar. - Se fizer isso, vai acabar ficando também.
Ele riu.
- Tem medo de não resistir ao meu charme né? - debochou.
- Idiota - xinguei rindo.
Paralisei quando ele tocou em meu rosto.
- Por favor Elsa, eu te peço. - suplicou. - Me deixe tentar fazê-la feliz.
Torci os lábios receosa.
- Eu prometo que vou pensar - garanti.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O homem dos olhos frios
RomanceJack Frost, era presidente de uma grande empresa e um homem bem sucedido. Mas, não era um amor de pessoa, pois agia como um ser amargo e frio, após ser abandonado por sua noiva no altar. Elsa, era uma estudante de Medicina que vivia uma vida de prin...