Selvagens e Livres. Sempre pensei em heróis e heroínas com esse jargão. Levando no peito a bandeira da rebeldia, sempre em descompasso do politicamente certo em tons de drama, e com requintes de "crueldade".
O selvagem pode ser educado e refinado. Pode ser contemporâneo e erudita. Pode ser estratégico e decente. Mas nunca, nunca em sua vida, ele pode ser um alguém fraco. Porque o "selvagem livre" é sempre um alguém forte. Forte o suficiente para não esperar ouvir dos outros, ou da vida, o que ele deve fazer. Forte para desejar e buscar o que quer. Forte para encarar a sua vida com todos os dilemas e histórias que o envolvem e o atormentam.
Esse gigante não se acovarda, não se encolhe diante das dificuldades. Para ele não existe muro que não possa ser escalado, e não existe dúvida em estabelecer-se do lado em que encontra certeza.
Para os selvagens que são livres, os meus aplausos. Para todos os outros, que estão ao lado dos fracos e medrosos, o meu "com licença".
Fui! (Tirar todos os fracos do meu caminho... afinal, tem muito carro inútil na rua!)
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Crônicas da Maria Scarlet
General FictionCrônicas retiradas do blog www.mariascarlet.com, da autora Cris Coelho. As crônicas são apresentadas por uma personagem chamada "Maria Scarlet", um espírito vagante que observa atentamente as mudanças sociais e comportamentais contemporâneas e anal...