Sem escolhas| InuYasha

Capítulo 31 - As máscaras sempre caem part.1

Foram exatamente 12h e 35min. de voo e no momento a Higurashi se encontrava exausta em frente ao ponto de taxi, seu pai era o único que sabia onde ela estava e mesmo assim, ela recusou o pedido dele de busca-la no aeroporto, preferiu alugar um apart-hotel por uma semana, quando entrou no táxi pronunciou as palavras em inglês que por sinal estava péssimo devido ao tempo que não o praticava.

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O apart-hotel era lindo e aconchegante, mal havia chego no lugar e a primeira coisa que fez foi trocar de roupa e ir em busca de um mercado, precisava se alimentar e depois de comprar tudo o que precisava, preparou panquecas, uma xícara de café preto e tomou, trocou de roupa e esperou, havia marcado com ele as 12:00hs, preparou o almoço com calma e quando a campainha tocou respirou fundo ao penar que finalmente teria suas respostas.

- O cheiro da sua comida está indo lá fora - seu corpo foi abraçado pelo homem - Eu te trouxe um presente, fiquei tão feliz em saber que vinha me visitar que dessa vez vou perdoar o fato de você se recusar a ficar em minha casa - entregou a caixa de cor branca e fita turquesa, ela sabia o que era, seu pai sempre achou que joias compravam uma mulher, na verdade para ele qualquer problema se resolvia com dinheiro e presentes caros, abriu a caixa encontrando uma caixa de veludo preta grifada com seu nome, levantou a tampa com delicadeza dando de cara com uma linda pulseira de ouro branco e pingentes da cor de seus olhos.

- Obrigada, mas, eu não vim aqui vê-lo para isso - colocou a caixinha com cuidado na mesinha e sentou-se no sofá - Eu preciso ter uma conversa séria com você.

- Senhor Kagome, eu ainda sou seu pai - o homem sentou-se ao seu lado - Diga-me o que quer e eu prometo responde-la sem mentiras.

- Porque você sabotou a empresa dos Smith? - o olhar dele era de espanto, como ela sabia daquilo - Eu já sei de tudo papai, não negue. Você me viu sofrer, viu tudo o que eu passei e no fim se alegrou com cada desgraça minha.

- Não fale besteiras Kagome, eu não os sabotei. O caráter do seu noivo era duvidoso e no fim eu comprovei isso afinal um homem que se prese jamais se deixaria ser comprado daquela forma.

- Você tirou tudo deles, sabia que a mãe dele estava doente e usou isso como arma, como pode ser tão sujo, tão baixo! - ele gargalhou.

- Foi isso que ele te contou? No fim você permanece sento a mesma garotinha burra e sensível de sempre, não parece aquela menina que eu doutrinei para assumir o clã Higurashi. O pai do Bankotsu me procurou, eu nunca comprei a empresa deles o senhor Liu Smith queria testar a lealdade de seus filhos,do ele quem usou a doença da esposa e me ofereceu milhões para fraudar um contrato onde tudo não passasse de uma mentira e no fim o Bankotsu caiu direitinho, sem saber acabou crendo que eu havia comprado toda a empresa então eu aproveitei para separá-lo de você.

- E eu, você nunca pensou em como eu me sentiria?

- Minha filha você supera, no fim você sempre supera. Eu não podia deixar você casar com um homem sem princípios e que se deixa ser enganado pelo próprio pai - as lágrimas escorriam pelo rosto feminino.

- VOCÊ É UM HIPÓCRITA! VOCÊ ESTRAGOU O MEU CASAMENTO POR PURA CONVENIÊNCIA! UM VELHO DESGRAÇADO, FERROU COM A VIDA DA MINHA MÃE E COM A MINHA!

- Kagome abaixe o tom, eu ainda sou seu pai! - Asano estava a ponto de perder a paciência com ela.

- Você não é meu pai, é apenas um cara com quem minha mãe teve a infelicidade de formar uma família, você acha que eu esqueci de tudo o que fez com ela? Só de lembrar me dá nojo.

- Pense o que você quiser, mas se você é do jeito que é foi porque eu te criei, eu te doutrinei.

- Ou seja me criou para ser infeliz e desgraçada como você. Um homem capaz de tudo e no fim que não tem nada, vai acabar sozinho, vai morrer sozinho e não espere que eu ou meu irmão c... - sentiu seu rosto arder, fazia uns 12 anos que seu pai não lhe batia.