Sem escolhas| InuYasha

Capítulo53. Aceitação

Notas iniciais:

Só lembrando: (...) símbolo para a troca de personagem, como avisei antes temos muitas situações acontecendo ao mesmo tempo.

Não resisti em colocar o tema da Kagome aqui.

Cap. pré-revisado, boa leitura.

Aceitação

Sesshoumaru adentrou o escritório visivelmente desestabilizado, em seu semblante carregava uma certa culpa e apesar disso tentava disfarçar com o olhar frio e imponente de sempre.

— O que você quer Sesshoumaru? Não é do seu feitio agir desse jeito. — Tōga observou o filho se desprender dos próprios padrões e encher um copo de whisky, bebeu como se não fosse nada, depois olhou para a garrafa e decidiu que um copo só não faria efeito. — Essa garrafa custou 66mil Sesshoumaru o que está acontecendo com você? — O patriarca se levantou da cadeira e foi até o filho apoiando a destra no ombro em uma forma de consolação.

— Há essa altura do campeonato Kagura já deveria ter perdido essa criança. — Bebeu a garrafa por inteiro, deixando o pai ainda mais preocupado.

— Isso é um bom sinal meu filho, significa que a gestação dela está correndo bem. — Sesshoumaru desdenhou.

— Não se engane meu pai. Ela pensa que não a vejo sofrer pelas madrugadas, que não sinto as lágrimas que ela derrama ao longo das noites e até mesmo seu corpo dando sinais de cansaço, mas aquela mulher tinha que ser teimosa a ponto de ir contra este Sesshoumaru! — Esbravejou, no entanto o pai sorriu, em muitas noites ao lado das esposas ambas haviam alertado de que o primogênito uma hora precisaria de amparo e que seria sábio esperar que o mesmo fosse até ele. 

Agora o grande dai-youkai se via na obrigação de deixar de lado seu orgulho e suas próprias maneiras para consolar e quem sabe abrir os olhos do filho.

— Já falamos sobre isso antes. Deixe esse orgulho de lado Sesshoumaru e apenas viva o momento ao lado dela, se preocupe com os interesses de sua esposa e suas vontades. Kagura deixou claro que vai levar essa gravidez até o fim e a única coisa que você pode fazer é garantir que ela alcance o próprio objetivo. 

Sesshoumaru se sentou na poltrona e respirou extasiado. 

— Como você se sentiria se uma de suas mulheres morresse? — Foi direto.

— Essa não é a questão meu...

— Apenas responda a este Sesshoumaru.

— Não descansaria até encontrar uma forma de impedir esse ciclo maldito. —Sesshoumaru sorriu.

— Então não me peça algo trivial, apenas me ajude com o meu propósito. — Tōga deixou que o ar saísse pelas suas narinas claramente insatisfeito, porém entendia seu filho e seria um hipócrita se dissesse que não faria o mesmo.

— Do que você precisa? — Se deu por vencido. 

— Pretendo marcar Kagura. — Os orbes âmbar de Tōga se exaltaram.

— Você ficou maluco? 

— Não, apenas encontrei uma forma dela ter o que quer. Só preciso que aquela sacerdotisa coopere. Peça a ela em nome deste Sesshoumaru. — Tōga sentiu o coração pesar, não fazia parte do temperamento ou essência de seu filho pedir ajuda, se havia chego a tal ponto foi por que explorou todas as opções e se por um lado sentia orgulho de vê-lo se desprender de seu eu tão fechado, por outro se via extremamente preocupado, afinal Kagura era sua luz e não fazia a menor ideia de como reagiria se Sesshoumaru tivesse que encarar o luto, por tal motivo preferiu assentir e viu o primogênito se levantar da poltrona luxuosa meramente aliviado. — E antes que me esqueça, aquele idiota vai precisar de ajuda.