Capítulo 48. Não haverá calmaria enquanto houver correntezas

311 23 24
                                    

Do outro lado de Tóquio, distante do Monte Fuji :

A Higurashi mais velha estava tão fraca que apenas observava o homem careca alisando a face.

— Tão linda, pena que já temos um plano para você, do contrário daria uma esposa perfeita. — Comentou alisando a coxa da mulher. — Se bem que... ninguém vai notar se a gente se divertir um pouquinho. — O olhar da mulher transbordava o nojo.

— Não encosta em mim. — A voz saiu tão baixa que ele gargalhou, achava uma graça ver a presa tão indefesa.

— Ou você vai fazer o quê gritar? Faça-me o favor mulher e grite. Se não como eu saberei se está gostando ou não. — Kyura levantou a mão e tentou empurrar a destra dele para longe, foi então que a porta do quarto foi aberta com força e por ele entrou o homem muito irritado, o movimento seguinte foi imprescindível para todos daquele ambiente, Bankotsu arrastou o homem pela gola e o atirou do outro lado do quarto.

— Não ouse tocar na minha sogra Renkotsu. — Bankotsu se aproximou da senhora e ajudo-a mesma se sentar.

— Ah qual é maninho querido estávamos nos divertindo. E quando é que essa palhaçada vai acabar? Não aguento mais ficar aqui. — Reclamou enquanto se levantava e limpava as roupas.

—Se der tudo certo, hoje mesmo basta apenas Ginkotsu fazer a parte dele. — Bankotsu estalou os dedos  e duas mulheres adentraram o quarto, uma trazia consigo uma bandeja com comida e a outra roupas limpas. — Cuidem dela, eu as pago muito bem e se Renkotsu tentar entrar aqui de novo matem-no. — Os olhos do Smith careca estreitaram e o puxão em sua manga não passou despercebido.

— Espere Bankotsu, me deixe sair daqui. — Kyura sussurrou fraca, ele se aproximou e com um sorriso afagou os cabelos da Higurashi mais velha.

—Minha sogra querida, você irá embora em breve, Kagome virá buscá-la pessoalmente. — O Smith não esperou pela resposta, saiu do quarto acompanhado pelo irmão tendo a certeza de que seus plano fluíam corretamente.

Enquanto isso na mansão Taisho:

O prateado foi o primeiro a acordar alisou de leve os próprios cabelos antes olhar para o corpo adormecido da esposa, e assinatura recém formada em seu ombro.

"Tem horas que eu sou um desgraçado" — Pensou ao levantar-se completamente nu e andar pelo quarto, quando adentrou o banheiro trancou a porta e ao ouvir o barulho suave a mulher abriu os olhos, a médica por instinto segurou a coberta a frente dos seios, sentou-se na cama e respirou fundo não se arrependia do que ocorreu, mas estava tão  amável que estranhou o fato de concordar com cada detalhe proposto por ele na noite anterior, o meio de suas pernas ainda doíam.

— Eu preciso de um banho... — Sussurrou. Kagome levantou da cama correndo,catou o roupão que estava largado convenientemente em cima da banqueta da penteadeira e após vesti-lo saiu do quarto, já que Inuyasha estava em seu banheiro resolveu que usaria o dele...

A médica havia tomado um bom banho quente, os cabelos estavam úmidos e penteados, inacreditavelmente a franja foi jogada para trás, ao sair do banheiro vestindo o mesmo roupão de antes pode observar mais o quarto do Hanyou, os móveis em tons escuros e a cama bem arrumada, notou que havia uma camisa dele em cima do recamier e não se controlou, não tinha porque. Estava sozinha, sendo assim levou a peça próxima ao rosto e respirou fundo sentindo o perfume que automaticamente trouxe a tona as lembranças da noite anterior e isso lhe conferiu um rubor demasiado alto nas bochechas e sem saber era analisada pelo meio youkai silencioso que estava parado na porta do closet, Inuyasha adorava deixá-la constrangida, aproximou-se rapidamente e sussurrou:

— Se você quiser posso reviver suas lembranças... — A mão firme passou pelo abdômen e a miko respirou fortemente.

— Você me assustou. — Reclamou enquanto largava a camisa.

Sem escolhas| InuYashaOnde histórias criam vida. Descubra agora