________________________
Oi, meus amores!
Esse capítulo era para ser o 8 mas depois de umas mudanças muito loucas (graças à minha amiga - gin, te amo viu), ele acabou se tornando a segunda parte do sétimo!
E venho avisar também que, depois deste, só vai ser bomba atrás de bomba. Espero que estejam prontos :)
E mais uma coisinha: obrigada pelo apoio, de verdade! Amo ler os comentários que deixam, vocês são lindinhos demais!
Boa leitura! xx
________________________IRENE POV
Depois de ter tido o desprazer de ter visto Seulgi e companhia na sorveteria do estacionamento, entrei no carro disposta a sair de lá o mais rápido possível, porém quando os vi levantar e seguir para a entrada do shopping, senti uma enorme vontade de seguir-los.
Quando Wendy estava prestes a dar partida no carro, pus a mão em seu braço, atraindo seu olhar curioso.
- Eu quero voltar pra comprar uma blusa - disse, sorrindo sem mostrar os dentes, enquanto seguia Kang e seus amigos com o olhar.
- Mas, amiga, já compramos tudo - Wendy retrucou.
- Compramos tudo menos aquela blusinha - disse - vamos lá, anda! - completei, já pondo a mão no trinco da porta para abrir a mesma.
Wendy e Joy me lançaram um olhar curioso mas não questionaram. Saí do carro com um pouco mais de pressa que elas, fazendo com que apressassem seus passos para me alcançar.
Logo que adentrei o espaço, os vi entrar numa loja de roupa, estavam de costas, então não me viam. Com todo cuidado, me direcionei à loja da frente, preocupada em manter uma boa visão sobre eles. Para distrair as meninas - que ainda não tinham os visto - pedi a elas para que procurassem para mim um cordão que combinaria com o vestido que escolhi para usar na festa de Joy e assim fizeram.
Depois de alguns minutos, o trio saiu da loja em que estavam e, aparentemente, seguiram sem rumo pelos corredores do shopping. Logo, me apressei para não perdê-los de vista, sendo seguida por minhas amigas que não tinham ideia do que estava acontecendo.
Cautelosamente me movimentava para que não fosse vista, ora me escondia atrás de plantas, ora entrava as pressas em uma loja qualquer.
Uns poderiam dizer que, o que estou fazendo não passa de auto-degradação. É o que dizem "o 'não' eu já tenho, agora vou atrás da humilhação", mas não se trata disso, não acho de jeito nenhum que eu esteja me humilhando, até porque, se você é inteligente, você sabe que ninguém recusa Bae Irene e Seulgi precisa se situar.
- Irene, amiga, a loja que você viu a blusa que quer comprar fica ali atrás, viu anjo? - Joy comentou tirando minha concentração.
Estava, literalmente, parada num quiosque aleatório no meio do corredor do shopping, tentando me esconder atrás de uma revista.
- Joy! Coloca essa revista na cara e fica quieta! - disse, brevemente olhando para minha amiga e voltando meu olhar para os Seulgi e seus amigos.
Quando voltei meu olhar para o trio, Kang virou-se para trás e seu olhar repousou em meu rosto. Num reflexo, levanto a revista que segurava, na intenção nula de me esconder.
Merda.
Os vi saindo de onde estavam e começarem a seguir, novamente, sem rumo pelo shopping. De repente, os amigos começam a entrar aleatoriamente em inúmeras lojas, me fazendo se cansar e perder a paciência.
Ela sabia. Seulgi sabia que estava sendo seguida.
- Ué, gente... aquela ali não é a Kang e a panelinha dela? - Wendy disse, enquanto estreitava seus olhos para melhor enxergar - espera... - completou, parecendo que estava a solucionar algo em sua cabeça.
- IRENE, NÃO ACREDITO QUE TU TÁ SEGUINDO A SEULGI, SUA LÉSBICA STALKER! - Joy disse um pouco alto demais, enquanto se estragava numa risada junto com Wendy - Você realmente não sabe ser recusada né, poc? - completou, cessando a risada.
Rolei os olhos, porém mantendo toda atenção a Seulgi que traçava seu caminho até o banheiro, deixando seus amigos prostrados do lado de fora.
- Cala a boca, porra. E fiquem aqui. - disse sucinta, me direcionando até o banheiro.
Quando passei por seus amigos, os
ouvi comentar coisas como: "gente? que?" e Sehun dizer "ih... o beijo com ódio tá vindo com tudo, amei". Se eu não estivesse estressada e com pressa para por Seulgi em seu lugar, eu certamente pararia e mandaria calarem a boca, mas não o fiz.Assim que atravessei a porta do banheiro, dei de cara com uma parede que servia como uma espécie de divisória, me impedindo de ter ampla visão do espaço.
Contornei o obstáculo e antes que pudesse olhar em volta para procurar Seulgi, sinto uma mão me puxar.
- Caralho, Irene, que porra é essa?! - Seulgi indagou, me olhando com uma interrogação - por que você tá me seguindo?! - completou, me olhando a espera de uma resposta.
- Por que você é idiota?! - achei que tinha pensado mas acabei, realmente, proferindo essa pergunta à ela, que me olhava como se eu tivesse cinco anos.
- Que? Irene, pelo amor de Deus, qual é o seu problema? - indagou, aumentando levemente o tom da sua voz - na realidade, nem me fala, não quero saber. Só vai embora daqui! - completou e fiz questão de não mover um músculo, dando a entender que não sairia dali tão cedo.
Resolvi ficar encarando Seulgi por alguns momentos e ela não estava com a cara mais contente, na realidade, se ela pudesse me explodir naquele momento, sem sombra de dúvidas, ela não hesitaria.
- Já que você não vai sair daqui, pelo menos meu deixa ir no banheiro, ou vai querer me seguir também? - a morena indagou, já sem paciência alguma.
Quando terminou de falar, vi a oportunidade perfeita para sanar minha vontade.
Assim que Seulgi me deu as costas para entrar numa cabine, rapidamente a empurrei para dentro e coloquei-a contra a porta, fechando a mesma, fazendo ecoar um grande barulho pelo banheiro.
A menina me olhava sem entender absolutamente. Sua respiração batia em minha pele e seus olhos corriam por meu rosto.
Sem mais delongas, segurei seu rosto pelo maxilar e selei nosso lábios ferozmente, fazendo a menina fechar seus olhos com força.
Seulgi de primeira, parecia em choque, não moveu nem um músculo sequer, mas quando menos esperei, ela cedeu espaço para que eu passasse com a minha língua e iniciamos um beijo com muita vontade de minha parte e pouca vontade da parte dela.
Depois de instantes, Kang para de retribuir o beijo, me fazendo arfar de insatisfação, assim quebrando o contato.
- Você não pode me dizer o que fazer - disse com convicção, a puxando da porta e a fazendo cair sentada na privada, para que eu pudesse sair da cabine.
Eu poderia estar queimando de raiva pela Seulgi ter me recusado de novo quando parou de retribuir o beijo, mas pior que eu a entendia e não tirava sua razão. Ela não cedia a mim porque eu, em tese, estou com outra pessoa, e a conhecendo, sei que ela jamais aceitaria ser amante de alguém. Ela é boa demais para isso.
A pior parte é que, talvez para ela, nosso joguinho de provocação durante a semana do trabalho, não tenha passado disso, apenas um jogo. Quando para mim, passou a significar algo maior.
É humilhante me ver caindo nas minhas próprias armadilhas, sendo refém dos meus próprios sentimentos. Mas o que eu posso fazer? Já não tenho mais controle sobre o que sinto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Not That Mean • Seulrene
FanficBae Irene era a típica mean girl do ensino médio. Reconhecida por sua beleza, popularidade e acidez, a menina era dona dos corredores de Los Angeles High e todos naquela escola a respeitavam, ora por medo, ora por admiração. Mas um belo dia, uma al...