O capítulo está em 3 pessoa!
~∆~
Já havia se passado uma semana desde que a fábrica havia explodido e fazia exatos sete dias que Kirishima não falava com Bakugou. Todas as vezes que o loiro tentava falar com ele, o ruivo saia de perto ou apenas brincava com Katsuo como de costume, e isso, estava deixando Katsuki estressado. Ele entendia que deveria ter falado com Eijiro primeiro, mas essa criancice toda já estava o dando nos nervos. Dizia para si mesmo que gritar não o ajudaria em nada, mas a vontade sempre vinha quando ele perguntava alguma coisa para Kirishima e ele apenas respondia com resmungos ou nem mesmo fazia isso.
Além de tudo isso, a mídia não parava de passar na tevê sobre o ocorrido, e, um dos principais pontos dos programas de variedades nos últimos dias era sobre como o loiro tinha a coragem de levar o próprio filho para uma confusão daquela, outros defendiam que pelo menos ele fez proteção para o bebê e isso sempre levava a outro ponto na conversa, o novo traje do herói número dois e como ele havia conseguido fazer isso sem ninguém o ver na rua, já que desde sua gravidez o mesmo estava sumido de tudo. Porém, logo depois dessas coisas eles sempre voltavam para o ponto em que ele não deveria estar trabalhando e que ele deveria ficar apenas em casa descansando.Na internet, as coisas já iam mais embaixo, pois uma foto de Katsuo e TetsuTetsu rondava pelas redes sociais e fóruns de heróis. Na comunidade de fãs do Bakugou havia começado várias discussões de quem seria o pai verdadeiro de Katsuo, algumas pessoas levantavam hipóteses totalmente desconexas e outras juntavam algumas peças e jogavam na roda de amigos, porém, nada confirmado.
Além de tudo isso está acontecendo, os paparazzi estavam em todos os lugares agora, pois queriam uma foto mais nítida do bebê e Katsuki que já não saia, agora estava encurralado em casa e quando saia era de carro.
Vê as pessoas falando dele, o deixava irritado e o único lugar em que ele podia descontar sua raiva era na cozinha.A campainha soou pela casa, o que fez Kirishima parar de brincar com Katsuo e olhar para a porta, o bebê apenas rastejou para os braços do pai e Bakugou que antes cortava alguns legumes para o almoço disse: — Não vai atender a porta? Eu estou ocupado. — disse por fim, mas o ruivo apenas suspirou fundo e foi até a porta, Katsuki por outro lado, controlava a raiva.
— O que vocês estão fazendo aqui? — Eijiro falava confuso ao abrir a portar e ver cinco pessoas entrando sem sua casa.
— Quem é? Ou você também não vai me dizer isso também? — Bakugou diz da cozinha, o que faz Kirishima revirar os olhos — Eu sei que você revirou os olhos, seu merda! — o loiro diz por fim.
— Denki, Sero, Mina, Jiro e Uraraka estão aqui. — diz cansado.
— O quê? Por que? — ele diz saindo da cozinha e vendo Mina brincar com Katsuo.
— Ele tá com uma faca! — Denki diz apontando para a mão do loiro e isso o faz revirar os olhos. — Então, quando você iria apresentar ele para a gente? — pergunta.
— E quando você iria nos dizer que o filho é do Deku? — Uraraka pergunta de braços cruzados, o que faz Kirishima bufar de raiva.
— Ele não é filho do Deku, ele é meu filho! — o ruivo diz irritado.
— É mesmo? E fez ele com o dedo? — Ochako debocha enquanto senta no sofá. Bakugou que antes estava sem reação com todas aquelas pessoas ali, agora estava irritado somente e unicamente com uma pessoa.
— Pera ai! Você vem na minha casa, sem avisar, e só por que é amiguinha de um cara, que nem tá aqui, acha que pode falar essa merda para ele? Logo para o Eijiro? E NA MINHA CASA!? GAROTA QUEM É VOCÊ PARA FALAR ASSIM COM ELE? — o loiro se exalta, fazendo as pessoas da sala ficarem caladas e Katsuo começar a chorar por conta do susto que levou.
— Eu já disse que ele tá com uma faca? — Denki reforça.
Mina que brincava com o pequeno, agora o segurava e tentava o acalmar, mas ele apenas continuava chorando, Kirishima o pegou de seu colo na esperança que ele parasse de chorar, mas foi totalmente em vão. Katsuki voltou para a cozinha, deixando a faca por lá e lavando as mãos e logo voltando para a sala e indo em direção a Kirishima, que ainda tentava acalmar o bebê, o pegou no colo e o garoto logo encaixou sua pequena cabeça entre os ombros do pai.
— Ele não deveria se assustar com gritos, Bakugou grita muito, deveria ser normal. — Sero diz.
— Ele não grita mais! — Eijiro diz se sentando no sofá e vendo Katsuki ir para o seu quarto com o bebê. — Ele não gosta de fazer isso mais. Disse que ia parar por conta do bebê e Deus sabe o quanto ele tem vontade de fazer isso todos os dias! Para ele ter gritado desse jeito, ele realmente está com raiva do que disse, Uraraka.
— O que não foi nenhuma mentira. — a morena diz e isso faz Kirishima se ajeitar
— Olha, eu não sei por que você tá toda irritadinha assim, não é você que tem um bebê, não é você que cuida, não é você que faz nada, então, o máximo que você deveria fazer é respeitar os outros, antes de apontar e falar que eu não sou o pai, porque eu não o fiz! Eu sou mil vezes mais pai que aquele cara! Agora, se você vai ficar de cara emburrada e querendo briga com uma pessoa que está cheia de hormônios maternos a uns oito meses, te digo que é melhor ir embora, ou aguente as consequências.
— A gente veio conversar, só isso — Mina diz sentando ao lado de Kirishima — e Uraraka, Kirishima está certo, você não tem motivos para estar irritada com ele, já que você não tem nada a ver com a história. — a rosada diz calma — Katsuo é muito fofo Eji, parabéns.
— Obrigado. — diz em um suspiro.
— Mas conta, como foi que toda essa confusão começou? — Sero pergunta sentando-se no sofá ao lado. Ele suspirou e começou contar tudo desde o início.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Não ouse voltar!
FanfictionNão se sabe ao certo como ou onde as individualidades surgiram, elas apenas começaram a aparecer no final da década de 70. No entanto, não foi a única coisa que espantou a sociedade patriarcal, novos subgêneros também começaram a surgir, como por ex...