Me deixe entrar

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—  A estimativa para as vendas desse mês são altas, sendo assim, eu espero que vocês façam tudo certo dessa vez. Não quero desculpas de peças faltando ou como não conseguem manusear uma simples chave de fenda! Eu fiz uma seleção e escolhi os melhores para esse cargo, eu não vou fazer trajes de segunda mão! — digo com autoridade. — Dispensados.

Respiro fundo, ajeitando meu macacão em minha cintura. Eu estava coberta de graxa, e mirava em um ponto onde minha concentração precisava ser precisa. Eu não tinha problemas em puxa a orelha do meu pessoal, eu só não podia sair do meu laboratório, o que os fazia vir para cá. Talvez aqui fosse minha sala de reuniões, não sei.

O parafuso era tão pequeno, que era difícil a entrada em seu buraco, só de imaginar que o meu novo bebê estava quase pronto, alguma coisa dentro de mim começava com uma agitação empolgante de até mesmo tirar risinhos um tanto assustadores meus.

Imagine só, você pode amplificar o seu quiik, onde se pode controlar a velocidade e até mesmo o equilíbrio? No momento isso só é usado na Química para poder acelerar uma reação química sem está sendo consumido por ela. Contudo, o catalisador, não tem efeito sobre o equilíbrio de uma reação, ele só pode acelerar ou reatar a velocidade.

O catalisador só tem como objetivo acelerar uma reação química, sem se preocupar com o equilíbrio, eu só tenho que achar uma forma de que além de ter uma velocidade no uso do quirk, eu possa a reduzir e manter o equilíbrio, isso ajudaria muitos heróis em combate, contudo, isso ainda é apenas uma engenhoca na qual eu venho trabalhando a tempos.

— Se eu soubesse uma maneira de usar o catalisador e o equilíbrio ao mesmo tempo… — resmungo ao ver a pequena engenhoca em forma de cordão, sair fumaça.

Mais um para o lixo de bugigangas.

— Você tá querendo fazer uma arma bioquímica, Hatsume? — a voz dizia um tanto debochada ao entrar no laboratório — Até parece que esqueceu que alguns vilões já fizeram isso no passado, tipo, quando ainda estávamos na escola, sabe? Não seria meio estúpido retomar com isso, já que a experiência deles de injetar literalmente uma droga no sangue com o DNA de uma garotinha, foi um fracasso total? — ouço-o se sentar.

— Eu não estava querendo fazer um catalisador…

— Estava sim. Só ainda não o fez por ainda ter dúvidas em questão do equilíbrio, deixa eu te contar uma coisa, isso não vai rolar! Deu errado uma vez.

— Por motivos deles estarem muito mais preocupados em amplificar a merda do poder deles do que manter o controle da situação, tanto é que até mesmo eles não conseguiam parar quando queriam, tinham que aturar toda aquela adrenalina no corpo por trinta minutos.

— Esqueça o catalisador, Hatsume. — dizia de pernas cruzadas.

— Por agora, vou esquecer mesmo, afinal, depois de sumir por quase um ano, você deu as caras de novo, não é mesmo? — solto a chave de fenda e cruzo meus braços — Quem é o pimpolho? — pergunto para o loiro de cabelos agora crescidos.

— Katsuo.

— E o pai? — Os olhos caramelados me olham com certa frieza.

— Kirishima está no escritório. Mei, não vamos falar sobre isso, ok?

— Eu até pediria para segurar essa serzinho, mas eu estou completamente suja, no entanto, não foi isso que você veio fazer aqui, não é Bakugou?

— Eu quero um traje. — dizia tirando o pequeno bebê de seu canguru preto. As coxas eram gordinhas, como os braços e as bochechas, os olhos eram verdes, o que entravam em contraste com o cabelo loiro ainda ralo.

Não ouse voltar!Onde histórias criam vida. Descubra agora