O feitiço virou contra a feiticeira - Parte 1

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POV - Carmem

A curiosidade matou o gato, não sei o que deu em mim. Sempre fui tão controlada... Nos mínimos detalhes, tinha tudo nas mãos.

O combinado foi o Haddad ficar a noite toda amarrado.

Puta cara grande, um monstrão, e eu amo dobrar machões marrentos, ainda mais grandalhões.

O foda foi que esse paulista me implorou de uma forma que... Caralho, ô homem que fode de uma forma com o meu psicológico que me dá ódio, que me faz contrariar minha natureza de dominadora !

Ele mesmo tirou o cockring que estava quase o capando.
Quando desviou o olhar de mim para retirar o elástico, aproveitei seu descuido e o empurrei de costas na cama.

Ato falho, ele caiu sentado no colchão, ágil como um gato mestre, levantou-se num salto e nem me deu tempo de defesa, num segundo quem estava de bruços na cama era eu, os braços cruzados nas costas, com ambos punhos seguros por ele e a cara afundada no travesseiro.

" Espera." - Eu gritei, quando me puxou pela cintura me colocando de quatro. Me largou e sua voz soou decepcionada.

" O que foi? Desistiu? Se não quer, eu vou tomar um banho frio e terminar o serviço sozinho que..."

" Não, não... Eu preciso que tu pegue pesado comigo..." - Engoli em seco. - " Eu quero sentir amanhã. " - Declarei, ousada.

Que tipo de feitiçaria o advogado havia lançado sobre mim? O cheiro da pele quente dele me dava calafrios. Eu o morderia inteiro se não tivesse de se apresentar à imprensa na manhã seguinte.

De senhora da situação e dona da porra toda eu me tornara uma coelhinha assustada.

Eu já tinha visto e sentido com a boca o tamanho e calibre do negócio... sabia que seria um massacre, afinal eu não era moça, mas também não tinha muitas horas de vôo.

" Ah, é?" - Ele riu baixo - " Sua safada sem vergonha... Minha mulher me largou porque achou que eu estava te comendo.. Logo eu que em três décadas nunca pulei a cerca... Já que fiz a fama, agora vou deitar na cama !" - Bradou, me acertando um tapa na bunda.

Ardeu pra caralho. Que mão pesada ! Quem iria sequer imaginar que um homem tão gentil tivesse uma porrada tão firme !

Só que eu era orgulhosa. E abusada demais.

" Bate que nem homem, seu frouxo ! Até o paraíba bate com mais força !" - Desafiei, rindo. Fernando me puxou para mais perto, esfregando-se em mim por trás.

" Paraíba?" - Repetiu - " Nunca entendi a lógica de vocês cariocas chamarem nordestinos de paraíbas. O certo é baiano."

Porra !

" Tá de sacanagem ! Eu não acredito que você vai discutir expressões idiomáticas regionais ao invés de me enfiar a piroca ! É frouxo mesmo, eu não... Aiiii !"

Eu não devia ter provocado a fera. Haddad me penetrou vaginalmente com força, sorte a minha estar lubrificada.

Arqueei o corpo e ele principiou a arremeter com violência, fechei os olhos com força e o deixei agir sozinho.

" Fala agora que sou frouxo ! Que o seu paraíba mete melhor ! "

" O Ciro nunca me comeu. " - Minha voz saía trêmula.

Soltou uma risada cafajeste. - " Ele não faz teu tipo, né? Você prefere uma coisa mais oriental..." - Cartava marra ainda por cima ! Mas pior que tinha razão.

Slave of love - Haddad + Ciro + Personagem OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora