Enviar ou Apagar?

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— Me desculpe pela ousadia de aparecer de supetão, Emma. — A morena disse, visivelmente constrangida pela situação, enquanto era conduzida para a sala da delegada. — Mas esse garotinho quase me pôs à beira da loucura se eu não o trouxesse para vê-la. — Aponta para Henry, que ainda se encontrava nos braços de Swan. — E como você disse que trabalhava nesse posto, então eu pensei que...

— Regina, está tudo bem! — Swan a tranquilizou percebendo o nervosismo da mulher. — Eu adorei a surpresa. — A loira finalizou com um sorriso sincero, antes de adentrar em sua sala e colocar Henry em uma das cadeiras à frente de sua mesa, indicando que Regina sentasse ao lado do garoto.

— É aqui que você trabalha, Emma? — Henry olhava curiosamente cada detalhe do ambiente.

— Também, garoto, mas quando tem emergências como as da sua escola, eu trabalho nas ruas. — Emma explicava com toda paciência do mundo.

— Parece mais divertido que ficar aqui. — Henry disse, fazendo Emma rir.

— Henry, o trabalho da senhorita Swan é coisa séria, não diversão. Ela cuida para que as pessoas tenham paz e tranquilidade. — Regina tenta explicar de uma maneira que Henry entenda.

— Emma é tipo o Superman e o homem aranha? — Henry gesticula animado com as mãos, como se tivesse poderes.

— Não é bem isso, mas é quase isso, garoto. Digamos que sou uma espécie de super mulher aranha, só que sem os poderes de voar e jogar teia. — Emma brinca deixando o garoto um pouco confuso.

Henry encheu Emma de perguntas sobre sua profissão. A delegada respondeu pacientemente cada uma delas. Mostrou alguns itens que haviam em sua sala, para que serviam. Swan explicava com uma desenvoltura inacreditável aos olhos de Regina, A morena não imaginou que a loira tivesse tanto jeito com crianças. Naquela conversa, Henry e Emma pareciam ter uma conexão tão natural. Como era possível, se mal se conheciam? Ela não sabia responder, mas era impossível não se encantar com a interação dos dois. No entanto, sentindo que já havia tomado muito o tempo de Swan, se sentiu na obrigação de interromper aquele momento.

— Muito bem, mocinho, acho que já atrapalhamos muito o dia de Emma, e ela precisa trabalhar, portanto, despeça-se para irmos embora. — Regina comunicou, categórica.

— Mas nós acabamos de chegar, não podemos ficar mais um pouquinho? Por favor, mamãe. — Henry suplicou, juntando as mãozinhas, o que deixou Emma tocada.

— Henry, eu lhe disse que só poderíamos ficar uns minutos. Entenda que Emma tem muito o que fazer então...

— Na verdade, eu sairei para o almoço em... — Emma olhou para o relógio em seu pulso. — dois minutos. Gostariam de me acompanhar?

— Sim! — Henry pulou animado.

— Não! — Regina respondeu firme, deixando Henry com semblante tristonho. — Emma, de verdade, nós só viemos para uma visita e para agradecer mais uma vez por tudo. Não precisa se preocupar, ou se sentir obrigada a nada.

— Não estou fazendo o convite por me sentir obrigada a nada, Regina. — Emma respondeu de maneira serena, encarando firmemente a morena. — Só gostaria de apreciar um pouco mais da presença de vocês.

— Por favor, mamãe, vamos? — Henry implorou, ao se aproximar da mãe. O garoto carregava na face uma expressão que impossibilitava qualquer ser humano de lhe negar o que quer que fosse.

— E então, senhorita Mills, me daria a honra de ter a agradável companhia de vocês para o almoço? — Emma questionou sorrindo, ansiosa pela resposta da mulher à sua frente.

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