Razões e Emoções

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Por volta das três da manhã, a família Swan Nolan chegou ao Kindred Hospital Seattle. Assim que August os informou que estava com Emma, pois ela havia se ferido em uma operação, os Swans sairam desesperados para o local

Elsa se dirigiu à recepção para mais informações, já que David estava quase tendo um colapso nervoso, assim como Ingrid. Mesmo August dizendo que eles ficassem calmos, Ingrid achava que o amigo da filha só estava tentando poupá-la.

De posse das informações e com a passagem liberada, os quatro seguiram pelo corredor que dava acesso aos quartos de atendimento. Chegando ao que informaram ser o que Emma estava, o coração de Ingrid gelou ao encontrar August na porta.

— Cadê minha filha, August? — George perguntou.

— Como ela, está? — Foi a vez de Elsa jogar outra pergunta sobre a do tio, August fez menção de responder, mas foi interrompido.

— Eu quero ver a minha filha. — Mais uma vez August não conseguiu responder nenhuma das perguntas dos Swan Nolan.

— Me diz que ela vai ficar bem. Por favor, August. — David começou a chorar de forma copiosa. — Emma é uma das únicas mulheres que eu amo nesse mundo, eu não posso viver sem ela. — O loiro estava chamando a atenção de quem passava no corredor.

— David, se acalme... — August se aproximou do loiro, tocou em seu ombro na tentativa de explicar quando a porta se abriu e a médica que estava examinando Emma saiu do quarto. Todos olharam para ela apreensivos.

— Suponho que sejam a família da delegada Swan — A mulher de estatura média cabelos loiros questionou, tendo a confirmação. — Bem, sou a Doutora Serena. A delegada Swan já está liberada para ir para casa. — A mulher disse, causando um misto de espanto e alívio em todos.

— Como assim ela já está liberada? — David leva a mão ao peito — E nós todos preocupados achando que ela estava dando seus últimos coaxares? Vou esganar essa sapatão.

— David! — Ingrid chama a atenção do filho. A doutora não segura o riso.

— Vocês podem entrar. Com licença.

— Obrigada, Doutora. — George disse, após lançar um olhar repreensivo para David.

Ingrid não esperou um segundo a mais, queria ver a filha, mesmo sabendo que ela estava bem. Abriu a porta daquele quarto e entrou de uma vez. Se deparando com Emma sentada no leito, apenas com sua inseparável regata branca e o curativo no braço. Suspirou aliviada ao constatar que não era nada grave. Emma elevou os olhos e sorriu ao ver a família entrar.

— Emma, meu amor! — Ingrid foi em direção da filha a abraçando forte.

— Ai, mãe, meu braço — Emma reclamou, com um sorriso.

— Oh, querida, me desculpe. Eu fiquei tão assustada. — Ingrid se afastou. Swan olhou ao redor e viu sua família inteira.

— Que susto você nos deu prima — Elsa falou, sentando-se ao lado de Emma.

— Eu estou bem. Não se preocupem. Não foi nada demais. — Emma os tranquilizou, observando que David até agora não havia falado nada.

— Eu tentei avisar que você estava bem, Emma. Mas eles não me deixaram falar. — August ergueu as mãos e Emma negou com a cabeça rindo.

— Querida, o que aconteceu? — George perguntou, apontando para o braço.

— Um inseto me atingiu em uma operação. Minha sorte é que ele é péssimo de pontaria e pegou só de raspão. — Swan olhou para local, devidamente enfaixado. Não fez uma cara de dor. Não tinha sido profundo, mas o local estava queimando.

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