Fascinação

Feliz Aniversário, Emma!

De volta com mais um capítulo, amores! Espero que estejam gostando dessa estória!

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Emma não conseguiu reagir, apenas observou Regina entrar no carro e, depois de pedir licença, se distanciar. Voltou seu olhar para Lily, que a encarava com um sorriso cínico no rosto. Aquilo provocou em Swan um misto de raiva e asco pela mulher à sua frente.

— O que acha que está fazendo, Lilith? Você enlouqueceu? — Emma falou alterada. — Henry é só uma criança.

— Não exagere, Emma. O pirralho não vai morrer por isso. — Lily parecia não se importar.

— Não se atreva a se referir ao Henry nesses termos. — Emma esbravejou — Você passou de todos os limites. Como foi capaz de tamanha grosseria?

—  E o que você queria que eu fizesse? Que ficasse parada observando você e aquela mulher trocando sorrisinhos e beijinhos?

— Regina é minha amiga e mesmo que tivéssemos algo, você não tinha o direito de fazer o que fez. Não tinha o direito de tratá-la mal e muito menos de dizer inverdades para magoar uma criança.

— Emma, por favor... — Lily resolveu baixar a guarda ao perceber a irritação elevada da loira. Chegou mais perto e tocou o ombro de Emma — não me repreenda por defender e lutar pelo que é meu, meu amor.

— E eu não sou propriedade sua. — Emma tirou a mão de Lily de seu ombro e deu as costas e caminhou em direção ao seu carro.

— Emma, onde vai? — Caminhou atrás da loira, que parou abruptamente. — Ainda não terminamos...

— Já terminamos, Lilith — Emma gritou, virando-se para ela — Já acabamos faz tempo. —  se aproximou da mulher — Entenda de uma vez por todas que é definitivo.

— Eu não posso aceitar isso, Emma. Eu te amo! — Disse exasperada. Emma meneou negativamente a cabeça — Eu sei que você também me ama.

— Não! Eu não amo você. — Emma a interrompeu — Não se iluda, Lily. Eu posso ter gostado de você um dia, mas amor, é uma palavra forte demais para ser banalizada.  — Deixou claro, mirando no fundo dos olhos da ex namorada — Então, não diga que me ama, quando pra você, eu não passo de um capricho. Alguém que você quer ter ao lado porque não aceita perder, porque não aceita ser rejeitada.

— Emma, não diz isso, você sabe que eu...

— A única coisa que eu sei, Lilith Page, é que você é uma mulher egocêntrica, que não sabe o que é a vida além dos seus sapatos e roupas de grife.  Se eu disse que você era minha amiga, foi porque eu acreditei nessa possibilidade. Mas me enganei. — A loira disse, enfática — Não quero por perto alguém cujo o único objetivo na vida, é diminuir e incomodar os outros porque você é infeliz. — Colocou tudo que estava engasgado em sua garganta.

— Não sabe como suas palavras me machucam — Lily tinha os olhos marejados. Cada palavra que Emma lhe lançou, foi como um golpe em seu peito.

— Não mais do que a sua atitude hostil me magoou. Não mais do que a sua insensibilidade chateou pessoas que eu gosto.

— Meu amor, me desculpe, eu agi sem pensar... — Lily suplicava, em desespero, deixando as lágrimas rolarem por seu rosto.

— Eu não sou seu amor. Mas ok, Lily, eu te desculpo. — Emma disse sarcástica, já cansada daquela conversa — No entanto, não espere nada de mim. Se estou te desculpando é porque nem ressentimentos eu quero que reste entre nós. Pois, você pra mim, se tornou indiferente. Eu simplesmente não me importo.  — As palavras da loira eram firmes, as lágrimas de Lily não a amoleceram — Mas uma coisa eu quero deixar claro: se algum dia, pela força do destino, cruzar o caminho de Regina outra vez, não se atreva a destilar sua frustração em cima dela, porque aí sim, você vai saber quem eu sou...