military | jikook¡ [ hiatus ]

[ 01 ] тeѕт мe ✨

oioi, desculpa a demora em atualizar mas é que a anta aqui contou os dias erradokk

xuxus, vocês gostariam que tivesse um horário fixo para as atualizações das fanfics ou não importa muito? 

espero que gostem! e desculpe qualquer erro

[...]

Ser portador do maravilhoso dom de irritar os outros, posso dizer, que é algo extremamente conveniente.

Descobrir suas fraquezas e como atingi-las nunca foi trabalho árduo para mim, sei exatamente como afeta-los e como irrita-los ao ponto de perderem o único fio de sanidade presente em seus tão fúteis corpos.

Testa-los e retirar suas paciências sempre me parecerá a mais pura diversão. Divertir-me com sua insanidade é, certamente, prazeroso.

E continuaria sendo, se o maldito Park Jimin não houvesse brotado dos confins do inferno para perturbar o meu reino já instalado.

Se antes haviam regras, agora, podia-se dizer que triplicaram, se antes os alunos já andavam de cabeça baixa, agora, praticamente a enfiam em um maldito buraco, se antes eu era indisciplinado, agora, faço questão de ser mais ainda.

Queria que fosse tão fácil quanto pensar, todavia, eu tinha de manter meus malditos pontos de conduta estáveis, não podia arriscar perder a vaga na escola e esbravejar meu pai, que, certamente não me forneceria um castigo tão prazeroso assim. Horas de sermão e, provavelmente, alguns socos em minha face, já não me pareciam tão tentadores.

Bufei pela milésima vez naquele dia, estava no meu típico local de almoço, escondido de tudo e todos, perfeitamente silencioso, apenas o som calmo da música que ecoava baixinho pelos meus auriculares invadia a acústica plena do local.

E continuaria assim, se a porra do Park Jimin não houvesse aparecido.

As mãos na cintura demonstravam-me sua superioridade, os cabelos perfeitamente organizados como a conduta mandava, o olhar enfurecido, as sobrancelhas franzidas em uma pura expressão de raiva, seria divertido apreciar sua figura esbelta se o mesmo apenas ficasse calado, contudo, obviamente, ele não me deixaria sair impune sem antes deixar umas palavras sorrateiras vagarem pelo ar.

— Quantas vezes jã não lhe disse para ir comer no refeitório com os outros, Jeon? - Ele começou, a voz irritada ainda me soava estranhamente melodiosa.

— Sei lá, perdi a conta desde semana passada. - Irritei-o ao não olhar em seus olhos, sabia que o mais velho odiava quando o fazia, então fiz questão de realizar o ato, vagueando meu olhar por todo o corredor escuro em que nos encontrávamos, deliberadamente mordendo o sanduíche em minhas mãos.

— Não me irrite, Jeon.

— Oh, já perdeu sua paciência? - Soltei um falso muxoxo, voltando a apreciar meu já enjoativo lanche. - Achei que duraria mais, senhor Park.

— Por que simplesmente não me obedece? - Percebi-o passear a destra pelos fios cinzas, bagunçando-os conforme os dedos ágeis passeavam por cada fio.

— Porque aí eu entraria no mais puro e completo tédio. - Sorri, levantando-me e jogando o papel em minha mão no primeiro lixo que avistei, obviamente sendo seguido pelo instrutor. — Esse lugar já me é um inferno, ao menos divirto-me irritando os instrutores frágeis, como você. - Pousei meu dedo no peitoral coberto do outro, levemente surpreendido pelos músculos definidos que encontravam-se ali.

— Não sou como os outros instrutores, Jeon. - O instrutor cruzou os braços, deixando uma feição tentadoramente sensual fazer parte de seu rosto, o peso de suas pernas foi trocado e eu apenas podia observar sua auto-confiança com uma sobrancelha erguida, claramente duvidando de seus prováveis dotes.