military | jikook¡ [ hiatus ]

[ 16 ] yoυr вody ιѕ тнe тrυeѕт ғorм oғ arт✨

oi! eu não morri olha só.
não me perguntem por que demorei tanto pra atualizar, sinceramente, só não tava afim de escrever military. perdi um pouco do encanto pela fanfic e deixei o capítulo parado por séculos.

enfim, não vou enrolar muito aqui.

boa leitura!

[...]

O esplendor dos arcanjos já não caiam em comparações suficientes para que os sentimentos que afloravam em meu interior fossem descritos com sua demasia necessitada. Eram muito mais que grandes e intensos, carregados da expectativa crescente, da hipérbole dos hormônios, todos em conjunção para fazer com que cada mínima parte do orgânico se fizesse constituída dos arrepios que teus lábios, por fim, traziam-me.

E, mesmo consciente que havia indubitavelmente perdido minha aposta com o demônio que fazia-me pecador constante, não poderia deixar de não me importar.

Apesar de, ainda, bem no fundinho de meu íntimo, saber que a ânsia da vitória ainda não compensava o gosto amargo da derrota. Odiava vê-lo com o olhar confiante, exibindo-se nos corredores daquela escola, sabendo que cada passo seu era observado por mim com a intensidade por ti desejada. Odiava-o e desejava-o.

Como os contraste das colorações, claro e escuro; luz e sombra, combinávamos para fazer com que a mais bela das obras renascentistas fossem criadas, voltávamos no tempo e nos perdíamos diante das feições lúdicas.

E as memórias da noite passada eram atravessadas em minha mente como raios, lembravam-me da êxtase, de meu interior se revirando conforme a sua língua habilidosa movia-se em meu membro rijo. Perdendo-me em meio às ordens que soavam ao fundo e dos gemidos diminutos de Hyunwoo. Não chamaria do ápice dos êxtases pois, naquele momento, pude observar que Park Jimin poderia me propiciar amplitudes de prazer ainda não conhecidas por mim.

Até agora recusava-me a aceitar que, conscientemente, obedeci a fútil ordem que Jimin me dera para beija-lo, mas naquele momento, era possível refutar, ou virar meu rosto. Desejava-o como louco e uma aposta frívola não me pararia de saborear aqueles lábios vermelhos cobertos de luxuria.

Lábios estes, que no presente momento, acompanhava e admirava as pequenas curvas, conforme Park Jimin passeava pelos corredores entre as carteiras de minha sala distribuindo o novo cronograma de aulas que havia sido mudado somente pela saída de algum professor que desconhecia.

Jimin havia começado pelo lado direito da sala, e eu, pobre alma sofredora, estava na extremidade esquerda, fato que resultou em tanta má sorte de minha parte ó!, tal infortuno jamais teria acontecido caso sentasse no lado direito desta sala, porque fizeste isto comigo, deuses! – por favor, que a ironia seja explícita em minhas palavras – obviamente que adorei o fato! Afinal, agora havia a oportunidade de saborear as curvas do Park no uniforme á distância, observando seu sorriso pequeno quando entregava o papel para cada um daqueles ali presentes, os dedos macios deslizando entre o papel branco, esbanjando um... não, três anéis que nunca havia percebido antes. Na realidade, pareciam-me novos, minha curiosidade fora instigada, e com certeza faria daquela ocorrência uma pergunta ao mesmo.

Conforme se aproximava, meu pé batia cada vez mais ansiosamente contra o chão, num desejo desesperado de meu corpo de correr até si e toma-lo em meus braços. Não entendia o magnetismo que ocorria a cada vez que nossos organismos se faziam presentes no mesmo espaço, todavia, era algo inacreditável e inexplicável, uma atração que antes não se fazia consciente para mim, mas desde que comecei a aceitar que gostar de Park Jimin talvez não fosse fato tão extraordinariamente precário assim, somente se fazia mais e mais presente em minha realidade.